quarta-feira, 30 de julho de 2014

O Milagre Eucarístico de Monserrat


MONSERRAT ESPANHA, 1657
O Milagre Eucarístico de Monserrat nos leva refletir sobre a realidade do Purgatório e nos recorda que cada Missa tem um valor infinito, porque atualiza o único Sacrifício de Cristo padecido no Calvário.
Este prodígio eucarístico é relatado pelo padre beneditino, R.P. Francio de Paula Crusellas, no seu livro“Nueva historia del Santuario e Monasterio de Nuestra Señora de Monserrat.”

Em 1657, o reverendíssimo Padre Bernardo de Ontevieros, o Superior Geral da Ordem dos Beneditinos em Espanha, e o Abade Padre Milán de Mirando estavam no mosteiro de Nossa Senhora de Monserrat para participar de algumas conferências.

Durante as atividades, apresentou-se no mosteiro uma mulher com a sua filha que pedia insistentemente ao Abade Milán que ele celebrasse três missas pelo seu pai defunto, convencida que com essas três missas a alma dele seria liberada das penas do Purgatório.

O bom Abade, comovido com as lágrimas da criança, no dia seguinte celebrou a primeira missa de sufrágio, e a menina que participava com a sua mãe, durante a celebração disse que viu o pai ajoelhado nos degraus do altar maior e rodeado por chamas pavorosas. 

O Superior Geral duvidava da menina e para certificar-se de que a história dela era verdadeira, disse-lhe que aproximasse um lencinho daquelas chamas que rodeavam o seu pai. A menina obedeceu e colocou o lenço dentro daquele fogo misterioso que somente ela conseguia ver, e imediatamente todos os monges viram o lenço consumir-se entre vivas chamas.

Durante a segunda missa, a menina afirmou ter visto o pai em pé perto do diácono vestido com um hábito de cores muito vivas. 

Na terceira e última missa, o pai mostrou-se à filha vestido com um hábito branco como a neve. Assim que a Missa terminou a menina exclamou: “Eis que o meu pai está partindo, está subindo aos céus”!

O pai da menina ordenou que ela agradecesse à comunidade dos monges. Participavam daquela missa o Reverendíssimo Superior Geral da Ordem dos Beneditinos na Espanha, o Bispo de Astorga e numerosos moradores do povoado.
© 2006, Edizioni San Clemente

Retirado do site www.therealpresence.org

Como é importante a oração pelos falecidos. Não sabemos em que condições estão as almas de nossos queridos ao partirem desta vida. Alguns já exalam santidade entre nós,  outros podem evidenciar que necessitam de nossa ajuda para alcançar o convívio eterno com Deus. Por isso é compromisso de todo católico lembrar-se de seus falecidos em suas orações, especialmente na Santa Missa, pois a almas do purgatório dependem da oração dos que estão vivos para poderem libertar-se o quanto antes desta angustiante condição.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

João Paulo II e Gianna Beretta são os santos padroeiros do Encontro Mundial das Famílias de 2015


Com o lema "O amor é a nossa missão: a família plenamente viva", milhares de famílias se reunirão na Filadélfia em setembro de 2015

Por Redação

ROMA, 23 de Julho de 2014 (Zenit.org) - O arcebispo da Filadélfia, dom Charles J. Chaput, anunciou oficialmente que São João Paulo II e Santa Gianna Beretta serão os padroeiros do Encontro Mundial das Famílias - Filadélfia 2015.

O anúncio foi feito no último domingo, 20 de julho, durante a missa celebrada na Catedral de São Pedro e São Paulo, junto com a apresentação da relíquia de São João Paulo II para veneração pública.

“São João Paulo II e Santa Gianna foram escolhidos como os dois dignos padroeiros na preparação e na participação deste evento internacional porque eles encarnam plenamente a história, a missão e o tema do Encontro Mundial das Famílias de 2015”, disse Chaput, complementando que ambos "tinham um profundo e permanente compromisso com o fortalecimento da família e a sustentavam com o amor. Este acontecimento histórico dará a milhares de pessoas de todo o mundo a oportunidade de participar do mesmo compromisso dos nossos santos padroeiros".

Em 1979, São João Paulo II foi o primeiro papa a visitar a cidade, celebrando a missa com quase um milhão de participantes. Quinze anos depois, em 1994, ele celebrou o primeiro Encontro Mundial das Famílias, com o objetivo de fortalecer os laços sagrados da família em todo o mundo. No dia da canonização de João Paulo II, o papa Francisco declarou que ele foi "o papa da família".

Santa Gianna também foi escolhida porque o Encontro Mundial das Famílias de 2015, assim como ela, tem o lema "O amor é a nossa missão: a família plenamente viva". Pediatra e mãe de quatro filhos, ela ficou mais conhecida em todo o mundo pelo extremo amor materno, já que deu a vida para garantir o nascimento do quarto filho, em 1962.  Foi beatificada por João Paulo II em 1994, ano do primeiro Encontro Mundial das Famílias, e canonizada em 2004. Santa Gianna é padroeira das mães, dos médicos e das crianças ainda não nascidas.

Para comemorar o anúncio dos padroeiros, o arcebispo Chaput terminou a missa com a bênção de uma relíquia do papa São João Paulo II, pedindo a sua intercessão celestial. A relíquia é o sangue do santo, que permanece em estado líquido.

Milhares de famílias de todo o mundo se reunirão de 22 a 27 de setembro de 2015 na Filadélfia, nos EUA, para o VIII Encontro Mundial da Família. Conforme explicado pelo arcebispo na apresentação do evento no Vaticano, em março, o encontro pretende ser um presente não apenas para os católicos da Filadélfia, mas para todas as pessoas de boa vontade que quiserem participar do evento. "Todo aquele que tiver um coração generoso será bem-vindo. Nos próximos meses, eu vou trabalhar em estreita colaboração com os meus irmãos no episcopado para animar as famílias de todo o mundo a virem à Filadélfia em 2015", afirmou o arcebispo.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Dois pais não fazem uma mãe

De acordo com Eugenia Roccella, a foto dos dois homens gays que abraçam comovidos a criança que nasceu de barriga de aluguel "suscita emoção, mas não empatia"
 Por Redação
ROMA, 07 de Julho de 2014 (Zenit.org) 
A foto que deu a volta ao mundo, onde dois homens – um casal gay canadense – abraçam, comovidos, um bebê ainda sujo com o líquido amniótico, deu a volta ao mundo, suscitando uma emoção que, porém, “não é empática”, declara Eugenia Roccella, deputada do Novo Centro-direita na Itália, no seu site pessoal.

"É, pelo contrário, um distúrbio sem igual, que chama a atenção de qualquer mulher que olhe para as fotos dos dois, que, sem camisa, abraçam o pequeno bebê contra a pele”, comenta a parlamentar.

"No mesmo ângulo, ao lado, pode-se ver o perfil de uma mulher com a expressão perdida e sofrida; é a mulher que teve aquela criança no seu ventre por nove meses, que acaba de dar à luz, e que deve imediatamente entregá-la a outros, de acordo com o contrato”.

Aquela mulher, continua Roccella, "foi paga para isso, fez o seu trabalho. Nas fotos sucessivas desaparece. Não é uma mãe, é só uma prestadora de serviço, como a outra, a desconhecida que forneceu os ovócitos; porque quem encomenda uma criança como um objeto a ser confeccionado, não quer que esteja ligada biologicamente a uma só mulher, e prefere que existam duas mães, uma genética (que cede os ovócitos) e uma gestacional (aquela que aluga o útero)".

"Então, naturalmente estas mães desaparecerão, e não haverá mais nenhuma mãe. As lágrimas do homem que finalmente tem a criança nos braços são compreensíveis, mas também terríveis. Não é a emoção de um pai que testemunhou o parto, que segurou a mão da companheira, que viveu com ela a gravidez. Aqui não há um pai, porque não há uma mãe”.

"A mulher – comenta ainda a deputada – é excluída, negada, mal aparece no ângulo de uma única imagem, mas deve ser cancelada para que se construa a Grande Ficção, aquela de uma paternidade sem corpo, sem sexo e sem relações naturais. Aquela criança não poderá ouvir de novo, nos braços de sua mãe, perto de seu coração, os batimentos cardíacos que a acompanharam no útero, um som, para ela, reconfortante e habitual. Nunca saberá que é possível amamentar do seio, sugando o leite produzido só para ele. Não sentirá o cheiro de sua mãe, o doce cheiro da pele macia do seio e do leite. Aquela criança foi obtida por meio do novo mercado da paternidade, que prevê procedimentos bem definidos: catálogos de onde selecionar os assim chamados” doadores “, mediadores competentes, advogados, contratos, pagamentos, multas a serem pagas caso o contrato não seja respeitado”.

"A foto deveria emocionar, porque demonstra que um casal gay pode “ter” um filho. Na verdade demonstra que não o pode ter, e especialmente demontra que dois pais não fazem uma mãe”, conclui Roccella. (Trad.T.S.)

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Cenas de família

Há um mês e alguns dias publiquei na página Casais que alcançaram a santidade um artigo sobre o casal  Zita e Carlos da Áustria, ele Beato, ela Serva de Deus. Ambos estão em processo na Santa Sé que podem culminar na canonização deste casal.
Segue abaixo um vídeo gracioso que revela alguns flashes da vida desta família, que pode muito bem se parecer com a sua, pela normalidade das imagens que se sucedem.
O que fica para nós?
O Sacramento do Matrimônio vivido com fé, amor, cumplicidade entre os esposos, seriedade, respeito, doação, e compromisso na formação dos  filhos, pode santificar o casal.
Este é um projeto de vida que nasceu do coração de Deus, ou seja, só pode ser perfeito!
Não desperdicemos as bênçãos que estão contidas no Sacramento do Matrimônio, e levemos adiante nossas famílias, certos de que Deus já fez, faz e fará a sua parte, resta-nos fazer a nossa e tudo dará certo. 

Malu




quinta-feira, 10 de julho de 2014

Nada vos preocupe



"Tende sempre a alegria do Senhor; repito: estai alegres. Que todos reconheçam vossa clemência. O Senhor está perto. Nada vos preocupe. Pelo contrário, em vossas orações e súplicas, com ação de graças, apresentai a Deus vossos pedidos e a paz de Deus, que supera a inteligência humana, guarde vossos corações e mentes por meio de Cristo".  (Fl 4,4-7)

Essas palavras de São Paulo, contidas na Carta aos Filipenses, comunidade à qual Paulo se sentiu estreitamente vinculado pela sua cordialidade generosa, podem nos ser úteis hoje.

Ele começa exortando a comunidade à alegria repetindo o convite: estai alegres. A alegria é fruto da gratidão, do reconhecimento de que tudo o que somos ou temos provém da misericórdia e da bondade de Deus, e isso inclui bens espirituais e também materiais. Em primeiro lugar ser gratos pelo dom da vida. Quantos não chegam a nascer...
Ser gratos pelos dons e talentos únicos que Deus confiou a nós para que os coloquemos à serviço do outro. Quanta sabedoria e verdade há nestas palavras: "Há mais alegria em dar do que em receber". E ainda que todos reconheçam nossa clemência, ou seja, nossas  mãos unidas em oração  pelo nosso bem, pelo bem dos que amamos, e por tantas situações que precisam de nossa oração intercessora.

Depois o Apóstolo afirma que o Senhor está perto, e isto se refere ao nosso encontro inexorável com Ele, seja pela nossa morte, ou seja pela segunda vinda de Jesus.

Nesta expectativa de que tudo é fugaz e passageiro, e o que permanece é o bem que tivermos feito nesta vida. Nada nos deve preocupar, pois tudo passa, só Deus permanece. Por isto lemos a seguinte afirmação de Jesus:  "Por isso vos recomendo que não andeis angustiados pela comida e bebida, para conservar a vida ou pela roupa para cobrir o corpo. Não vale mais a vida que o sustento, o corpo mais que a roupa?" (Mt 6,25)
É necessário que priorizemos o essencial, sem nos prendermos aos acessórios.

Por fim, Paulo nos convida a colocarmos nossas necessidades nas mãos Daquele que excede toda a inteligência humana e tudo pode transformar por seu poder e amor. O que nos resta então, senão mergulharmos no Sagrado Coração de Jesus e apreciarmos a vista?

Malu