segunda-feira, 20 de março de 2017
sábado, 11 de março de 2017
terça-feira, 7 de março de 2017
Alegria em tempo de conversão
São 15 conselhos muito simples e concretos que Francisco oferece para esta Quaresma e que ajudarão você a vivê-la melhor:
1. Sorrir. Um cristão é sempre alegre;
2. Agradecer (mesmo se não “precisar” fazê-lo);
3. Lembrar aos outros que você os ama;
4. Cumprimentar com alegria essas pessoas que você vê todos os dias;
5. Ouvir a história do outro sem preconceito, com amor;
6. Parar e ajudar quando alguém precisar;
7. Incentivar quem está desanimado;
8. Alegrar-se pelas qualidades ou realizações dos outros;
9. Juntar as coisas que você não vai mais usar e dar a quem precisa;
10. Ajudar quando necessário para que o outro descanse;
11. Corrigir com amor e não calar por medo;
12. Cuidar com carinho especial dos que estão perto de você;
13. Limpar o que usa em casa;
14. Ajudar os outros a superar os obstáculos;
15. Ligar para os pais, falar mais com eles.
O melhor jejum, segundo o Papa, é:
. Jejum de palavras negativas e dizer palavras bondosas.
. Jejum de descontentamento e encher-se de gratidão.
. Jejum de raiva e encher-se com mansidão e paciência.
. Jejum de pessimismo e encher-se de esperança e otimismo.
. Jejum de preocupações e encher-se de confiança em Deus.
. Jejum de queixas e encher-se com as coisas simples da vida.
. Jejum de tensões e encher-se com orações.
. Jejum de amargura e tristeza e encher o coração de alegria.
. Jejum de egoísmo e encher-se com compaixão pelos outros.
. Jejum de falta de perdão e encher-se de reconciliação.
. Jejum de palavras e encher-se de silêncio para ouvir os outros.
quarta-feira, 1 de março de 2017
Jejum, esmola e oração!
Jesus
convida todos os homens e mulheres a segui-Lo, tornando-se discípulos seus.
Quem aceita o seu chamado inicia um processo de conversão, que quer dizer
mudança de mentalidade, com a consequente mudança de rota na vida. São Paulo
descreveu com maestria esta vida nova: "Tendo vós todos rompido com a
mentira, que cada um diga a verdade ao seu próximo, pois somos membros uns dos
outros. Podeis irar-vos, contanto que não pequeis. Não se ponha o sol sobre
vossa ira, e não deis nenhuma chance ao diabo. O que roubava não roube mais;
pelo contrário, que se afadigue num trabalho manual honesto, de maneira que
sempre tenha alguma coisa para dar aos necessitados. De vossa boca não saia
nenhuma palavra maliciosa, mas somente palavras boas, capazes de edificar e de
fazer bem aos ouvintes. Não entristeçais o Espírito Santo de Deus, com o qual
fostes marcados, como por um sinal, para o dia da redenção. Desapareça do meio
de vós todo amargor e exaltação, toda ira e gritaria, ultrajes e toda espécie
de maldade. Pelo contrário, sede bondosos e compassivos, uns para com os
outros, perdoando-vos mutuamente, como Deus vos perdoou em Cristo. Sede, pois
imitadores de Deus como filhos queridos. Vivei no amor, como Cristo também nos
amou e se entregou a Deus por nós como oferenda e sacrifício de suave odor. A
imoralidade sexual e qualquer espécie de impureza ou cobiça nem sequer sejam
mencionadas entre vós, como convém a santos. Nada de palavrões ou conversas
tolas, nem de piadas de mau gosto: são coisas inconvenientes; entregai-vos,
antes, à ação de graças" (Ef 4,25-32; 5,1-4). Para chegar lá, é necessário
exercitar-se, e muito! Relacionamento consigo, com o próximo e com Deus.
A
primeira delas é chamada de mortificação, abstinência, ou jejum. As três
expressões servem para indicar o processo de educação da vontade. Moderar o uso
do alimento, escolher práticas que orientem nossos impulsos instintivos. Muitos
o fazem por motivos de saúde ou por razões estéticas, enquanto nós desejamos
fazê-lo para a educação da vontade e para partilhar o fruto do jejum com as
pessoas necessitadas.
A
segunda tem o nome de esmola, palavra, quem sabe, desgastada, que é o exercício
das obras de misericórdia, ações caridosas pelas quais vamos em ajuda do nosso
próximo, nas suas necessidades corporais e espirituais. Instruir, aconselhar,
consolar, confortar, são obras de misericórdia espirituais, como perdoar e
suportar com paciência. A esmola dada aos pobres é um dos principais
testemunhos da caridade fraterna e também uma prática de justiça que agrada a
Deus (Catecismo da Igreja Católica 2447). "Quem tem duas túnicas reparta
com quem não tem nenhuma, e quem tem mantimentos, faça o mesmo" (Lc 3,
11). "Dai antes de esmola do que possuis, e tudo para vós ficará
limpo" (Lc 11, 41).
Enfim,
intensificar a prática da oração, em todas as suas formas, é o terceiro
exercício com o qual os cristãos se comprometem na Quaresma, abrindo-se para
Deus e dedicando tempo e qualidade de relacionamento com o Senhor. Rezar mais e
rezar melhor!
Dom Alberto
Taveira Corrêa – Arcebispo de Belém (PA)
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