quinta-feira, 25 de abril de 2019

O que é fé


 
A palavra fé significa: confiança, esperança, segurança na plena realização de algo, confiança no poder de algo ou alguém para realizar aquilo que você precisa, plena confiança em uma força maior.

Não importa se você já segue alguma religião ou se não, você com certeza já teve contatos ou ao menos já ouviu alguém falando sobre o que é fé e sobre como ela tem o poder de mudar e de moldar todas as coisas e situações existentes.

A fé é, normalmente, tão ligada à religião porque nela não podemos ver para crer, temos que colocar ali a nossa esperança, a nossa confiança, de modo que isso move as situações para que os milagres aconteçam diante dos nossos olhos.

É por isso que existem ditados como “A fé move montanhas”, porque não colocamos um limite na fé. Deixamos com que ela aja sozinha e por si só, criando cada vez a sua própria forma de se apresentar para nós.


Antônimos da fé
 
Assim como a fé é crer em algo, existe também a descrença, que é um antônimo da fé. Enquanto na fé cremos cegamente, no ceticismo simplesmente não conseguimos crer.

Antônimos da palavra fé: ceticismo, descrença, incredulidade, dúvida.

Não ter fé é, basicamente, duvidar desses poderes e até mesmo de um ser todo poderoso. Pessoas que não tem fé não creem em milagres, normalmente.

Fé no conceito religioso

No conceito religioso, a fé é simplesmente a engrenagem mais importante de toda a máquina. Sem a fé, tornar-se um crente é simplesmente impossível. Se você for católico ou evangélico, você terá que acreditar nos milagres de Cristo para que a religião seja realmente seguida.

Para que Deus possa operar, precisamos orar e esperar. Para que isso venha a ocorrer, precisamos entender o que é fé, justamente porque sem ela, isso simplesmente não ocorre da mesma maneira.

Deus opera os seus milagres na vida de quem crê e, na vida de quem não crê, ele opera para que a pessoa venha a crer na posterioridade.

É necessário, para os cristãos, que creiam na Bíblia e em tudo o que está escrito ali. Cada fábula, cada trecho e cada milagre é extremamente importante para a fé, tanto que, ao precisarem de amparo, os cristãos devem recorrer à ela.

Origem da palavra “fé”

Assim como todas as palavras existentes, a palavra “fé” também possui a sua própria origem. Ela vem do latim, da palavra “fides” que quer dizer basicamente crer no outro, acreditar na fidelidade do outro.

Encontram-se também origens e raízes vindas do grego para essa palavra, ainda que a do latim tenha a sua definição um pouco mais sólida e demarcada dentro do conceito aqui apresentado de fé.

Expressões populares com a palavra “fé”

Devido a fé ser um conceito extremamente conhecido, existem alguns ditados populares e expressões que utilizam dela para fazerem seus sentidos mais claros.

Isso é algo que, por si só, nos apresenta a fé como algo muito difundido e presente na nossa vida em sociedade e cotidiano, já pensou?!

Algumas expressões com a palavra fé são:

“Irmão de fé”= Pessoas que frequentam a mesma igreja, que possuem a mesma religião ou que acreditam em Deus.

“Ação de má fé”= Quando alguém age visando o mal, visando roubo, visando agressão.

“Justiça da fé”= Quando alguém que tem fé sofre algum tipo de problema por meio de outras pessoas e ela diz que acontecerá a justiça de fé, Deus proverá a justiça devido a fé.

Oração para pedir forças a Deus

“Deus, meu Pai, eu te peço coragem e lucidez para enfrentar todas as minhas dificuldades.

Não me deixes desanimar!

Tu és a minha fortaleza e a minha rocha firme, o meu escudo protetor diante das adversidades.

Em ti deposito a minha fé e a minha esperança.

Meu coração quer se sentir cheio de confiança em ti em todos os momentos, cheio da tua força para vencer os desafios e conquistar vitórias todos os dias!

Ajuda-me a dar o melhor de mim, a me entregar plenamente à bondade e à pureza do teu amor de Pai, a ouvir a tua Palavra que me abraça, me sustenta, me impulsiona e encoraja a superar todos os obstáculos.

Ajuda-me a explorar a profundidade do meu ser, a perscrutar a fundo e encontrar todos os talentos que semeaste em mim, para conseguir a felicidade em todas as tarefas do meu dia-a-dia.

Em teu nome e com a tua ajuda, Pai, eu sei que posso vencer, porque aquele que confia em ti, na tua misericórdia e no teu amor, sempre triunfa contigo!

Amém”.


Fonte da oração



Como já disse, dentro do significado de o que é fé, podemos encontrar muitas maneiras diferentes de se acreditar, mas todas elas pairam sobre a principal: crer sobre todas as coisas e sem duvidar.

Pronto, agora você já conhece o significado da palavra “FÉ” e tudo o que mais importa referente a isso!

Por: Vera | oracoesfortes.info

domingo, 14 de abril de 2019

A Semana Maior


Hoje inicia-se a Semana Santa. Com os ramos nas mãos repetimos os gestos do povo que recepciona Jesus em Jerusalém ovacionando: "Hosana ao Filho de Davi"! Começa o relato dramático que vai do "Bendito o que vem, em nome do Senhor" (Lc 19,38) ao "Crucifica-o, crucifica-o" (Jo 19,15), num intervalo de tempo muito pequeno.

O que acontece neste ínterim?

Na segunda feira da Semana Santa acompanhamos o relato de Maria Madalena que unge os pés de Jesus com um perfume caro, - atitude reprovada por Judas, o traidor - e chorando, beija e enxuga esses pés divinos com seus cabelos, numa atitude de extrema compunção por seus pecados diante daquele que é o amor e a misericórdia encarnados.

Na terça feira, o Mestre testemunha: "Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará" (Jo 13,21). Nesta afirmação desconcertante, vem à tona a fragilidade humana, a dificuldade de seguir Àquele que era um messias às avessas para os judeus. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida, mas os judeus buscavam um libertador que os tornasse livres da opressão romana.

Na quarta feira, Judas combina com os sumos sacerdotes o preço da traição: "trinta moedas de prata"! (Mt 26,15) E Jesus afirma: "O Filho do homem vai morrer, conforme diz a escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido"! (Mt 26,24) Tremenda sentença, esta...

Na quinta feira, inicia-se o Tríduo Pascal com a Instituição da Eucaristia e da Ordem Sacerdotal. Nesta última ceia de Jesus com seus discípulos é dada a grande lição da humildade e do serviço, o Lava Pés: " Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros"! (Jo 13, 12-14)

Sexta Feira da Paixão: Jesus é crucificado! Dia do silêncio da Igreja ante seu esposo que entrega sua vida para que nós, Igreja, tenhamos vida , e vida imorredoura, eterna. Dia do silêncio, porque sabemos de nossas fraquezas e do quão pouco temos correspondido ao amor de Deus por nós...

Sábado Santo, a Vigília das vigílias. Nesta noite celebramos a passagem da morte para a vida. O triunfo de Jesus sobre as trevas, sobre o pecado, sobre o inferno. Ele vence a morte. Ele é a luz acesa no Círio Pascal, a luz da vida, da vitória que dissipa toda dúvida, toda incerteza. Cristo vive, Aleluia!

Domingo de Páscoa! A Igreja celebra o cerne da nossa fé, a Ressurreição de Cristo: Ele vive, Ele reina, Ele é Deus e Senhor. 

São Paulo exorta-nos a ressuscitar com Cristo: "esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres". (Col 3, 1-2)

Neste êxodo que é nossa caminhada nesta vida- somos o povo que caminha para o encontro definitivo com o Pai - continuemos a seguir Jesus. Não vamos parar na Páscoa, mas segui-Lo aonde quer que Ele vá, pois só ele tem palvras de vida eterna!

Feliz Páscoa!

Malu e Eduardo Burin

sexta-feira, 5 de abril de 2019

A família não é mais atrativa para os jovens?


O arcebispo da diocese italiana de Campobasso-Bojano, dom Giancarlo Bregantini, é um dos grandes nomes da Igreja no debate sobre as rápidas mudanças antropológicas que afetam o mundo, em especial nos países do Ocidente. Entre os assuntos sob atenta observação do arcebispo os ligados à desagregação da família e suas consequências culturais, sociais, políticas e econômicas.
Algumas das suas considerações para reflexão e debate:
  1. A família hoje não é mais vista como “atrativa” pelas gerações mais jovens. O próprio conceito de família se torna cada vez mais diluído, relativista e distante da noção de comprometimento recíproco entre um homem e uma mulher que se amam, se complementam e, cheios de esperança e entusiasmo, geram vida nova. Dá-se preferência, nessa atual visão descompromissada de “família”, à satisfação das próprias carências, projeções egocêntricas, devaneios sentimentais e instintos hedonistas. A natureza da união matrimonial também é cada vez mais atrelada aos interesses de ideologias políticas do que ao entendimento objetivo da essência da pessoa humana e da sua dimensão relacional.
  2. A queda nos índices de natalidade, que é cada vez mais grave em vários países desenvolvidos, está ligada a uma crise de valores relativos à visão de “sucesso pessoal”, que prioriza as aparências externas de “êxito” e acaba “afetando o olhar para o futuro”: antes de ter filhos, os casais se veem mais forçados a avaliar “riscos e vantagens” do que incentivados a participar, por presente de Deus, na criação e no cuidado da vida humana por amor.
  3. O materialismo, a ganância e a aplicação “selvagem” do capitalismo torna precárias as relações afetivas: o horizonte dos anseios e propósitos individuais é imediatista e carece de confiança na vida, nas instituições e no futuro.
  4. Existe uma grande confusão educacional no coração dos jovens no tocante ao que é a família: quando quaisquer uniões civis são equiparadas, perde o sentido investir em uma família, com todas as dificuldades atuais e futuras envolvidas nesse empreendimento de uma vida inteira. A família deixa de ser vista como atrativa e não é mais mostrada como bela.
  5. Junto com o enfraquecimento do conceito de família, a crise demográfica ameaça ainda mais a sensação de segurança das pessoas, fazendo-as sentir a “precariedade da própria existência”: enquanto diminui o número (e o vigor existencial) dos jovens, aumenta o número (e a angústia) de idosos mais sujeitos à solidão e ao abandono.
  6. Para que haja condições de renascimento da família, são necessárias também medidas concretas de ajuda institucional e política, particularmente em defesa do valor da maternidade, que é um “baluarte contra as crises do nosso tempo”. Conclui o arcebispo: “A vida é como a música dormente entre os muitos barulhos de um mundo indiferente, mas ressoa assim que lhe prestamos a nossa mais íntima escuta”. 
Aleteia