tag:blogger.com,1999:blog-13292060580122154792024-03-25T17:59:17.757-03:00santafamilia@paulinos.org.brUnknownnoreply@blogger.comBlogger571125tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-3534403798152381352024-03-25T17:58:00.005-03:002024-03-25T17:58:42.491-03:00O verdadeiro Messias e seu glorioso triunfo<br /><p><strong></strong><span style="font-family: arial;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqIAE-aBDe7YlgLEQhQvwK7Fh9khfzdE1oQuSHc8d944LgtuFySkrNngp9yKTJDtOqmdjPp6n4o-HZ9lQxPSU8iQid5Pskjih6GlQ6L-RwxT73jssCS0N8sQ4e4vBcyiDgi9vOHQ0LprE1Qovt3CrEPZDYr2IZxsOvlsu3YY_JaMeo-D_tBbnFRAG8pAWk/s966/Domingo%20de%20Ramos_4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="341" data-original-width="966" height="141" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqIAE-aBDe7YlgLEQhQvwK7Fh9khfzdE1oQuSHc8d944LgtuFySkrNngp9yKTJDtOqmdjPp6n4o-HZ9lQxPSU8iQid5Pskjih6GlQ6L-RwxT73jssCS0N8sQ4e4vBcyiDgi9vOHQ0LprE1Qovt3CrEPZDYr2IZxsOvlsu3YY_JaMeo-D_tBbnFRAG8pAWk/w400-h141/Domingo%20de%20Ramos_4.jpg" width="400" /></a></div><span style="font-family: arial;">O Domingo de Ramos é o
pórtico da Semana Santa, ao longo da qual contemplamos o cerne da vida e
missão de Nosso Senhor Jesus Cristo e, portanto, o ponto central de
nossa Fé Católica Apostólica Romana. É o Salvador, Ele mesmo, quem
decide iniciar sua Paixão, entrando em Jerusalém montado num jumento,
assim como foi Ele quem escolheu a carne humana para realizar a Redenção
e a Gruta para nascer.</span>
<p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Algumas semanas antes de Se dirigir à
Cidade Santa, Jesus ressuscitara Lázaro, falecido havia quatro dias. Bem
podemos imaginar o espanto dos circunstantes quando Ele mandou abrir o
túmulo, pois àquelas alturas o corpo já deveria estar em decomposição. A
despeito do constrangimento geral, removeram a lápide e, à ordem de
Nosso Senhor — “Lázaro, vem para fora!” (Jo 11,43) —, este não só
ressuscitou como subiu a escada de acesso à saída do sepulcro, “tendo os
pés e as mãos ligados com faixas, e o rosto coberto por um sudário” (Jo
11,44).</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O fato alcançou grande repercussão em
Israel, causando tal estupor que a opinião pública se tomou de
sofreguidão por conhecer aquele extraordinário taumaturgo. Ora, como a
Páscoa estava próxima, os judeus que subiam ao Templo para se purificar
procuravam o Divino Mestre e se perguntavam uns aos outros: “Que vos
parece? Achais que Ele não virá à festa?” (Jo 11,56). Ao saber que Ele
vinha chegando, a multidão saiu-Lhe ao encontro com ramos de palmas nas
mãos, aclamando-O, “porque tinha ouvido que Jesus fizera aquele milagre”
(Jo 12,18).</span></p>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #990000; font-size: medium;">Cena simples na aparência, grandiosa na essência</span></span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Nosso desejo seria de que esta entrada
se verificasse de modo apoteótico. Nosso Senhor mereceria desfilar num
animal imponente, um elefante ou um belo corcel branco, semelhante
àquele sobre o qual aparece figurado no Apocalipse, com uma espada entre
os dentes (cf. Ap 19, 11-15). Pelo contrário, o Senhor prefere uma
singela montaria, Se apresenta com suas vestes habituais, sem ostentar
um manto real, e não Se faz anunciar. Nada do que acontecia estava à
altura d’Ele!</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Contudo, se esta cena foi simples na sua
exterioridade, foi riquíssima no que diz respeito à substância, pois
ali estava o próprio Deus feito Homem.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Jesus pede “um jumentinho que nunca foi
montado” — pois estava reservado para Ele — e o animal não se mostra
arisco, mas caminha docemente, trazendo no dorso o Soberano do universo e
nosso Redentor, em função de quem todas as coisas foram criadas. Quanto
simbolismo há por detrás disso! Como gostaríamos de ter aquele burrico
empalhado e conservado numa catedral!</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">À passagem de Nosso Senhor, o povo
exclama maravilhado: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!
Bendito seja o Reino que vem, o Reino de nosso pai Davi! Hosana no mais
alto dos Céus!”. Conforme a narração de São Lucas, em certo momento os
fariseus interpelaram Jesus para exigir que reprimisse as ovações, e Ele
lhes respondeu: “Digo-vos: se estes se calarem, clamarão as pedras!”
(Lc 19,40). Sim, não só as pedras, como também as plantas, os insetos,
as aves do céu, enfim, todos os animais, se congregariam em torno d’Ele
naquela ocasião e saltariam de alegria cantando-Lhe as glórias, não os
houvesse Ele refreado por um milagre.</span></p>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #990000; font-size: medium;">A Cruz, sinal de contradição</span></span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">É com vistas a este holocausto que Jesus
entra em Jerusalém, a fim de nos livrar da condenação eterna, abrir as
portas do Céu e comprar a nossa ressurreição. Por isso, em sua divina e
infalível perfeição, a Igreja pôs a Cruz no centro das considerações do
Domingo de Ramos, bem como de toda a Semana Santa.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A Cruz, sinal de contradição! Por que o
Redentor escolheu este tipo de morte? Era de todos o mais ignominioso,
reservado aos piores bandidos. O condenado à crucifixão era alvo do
desprezo geral. A caminho do suplício, as pessoas debochavam e lhe
lançavam cusparadas, e, quando os algozes o levantavam no madeiro, era
costume aproximarem-se para ridicularizá-lo. Este gesto contribuía para
aumentar a vexação e, por conseguinte, avivava no povo o medo de
praticar algum crime. Enfim, o que havia de mais execrável Nosso Senhor
quis para Si.</span></p>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #990000; font-size: medium;">Crucificado e triunfante!</span></span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Em sua infinita sabedoria, o Verbo
onipotente promoveu que a cruz fosse um símbolo de horror, rejeição e
repugnância; e, depois, ao Se encarnar, abraçou-a para nos redimir e
cumprir a vontade do Pai. Desde então, a Cruz tornou-se a maior honra, o
maior triunfo, a maior glória; no dizer de São Leão Magno<a href="https://gaudiumpress.org/content/o-verdadeiro-messias-e-seu-glorioso-triunfo/#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>,
transformou-se em cetro de poder, troféu de vitória, signo de salvação.
Ela passou a ser o cimo das torres das igrejas, o centro das
condecorações, o ponto mais alto das coroas e o sinal que distingue um
filho de Deus de um filho das trevas.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Quando Nosso Senhor estava já exangue na
Cruz, chagado da cabeça aos pés, prestes a render seu espírito, os
sinedritas zombavam d’Ele, dizendo: “A outros salvou, a Si mesmo não
pode salvar! O Messias, o Rei de Israel… que desça agora da Cruz, para
que vejamos e acreditemos!” Com muita propriedade São Bernardo de
Claraval comenta este trecho: “Ó língua envenenada, palavra de malícia,
expressão perversa! […] Pois, que coerência há em ter de descer, se é
Rei de Israel? Não é mais lógico que suba? […] Ou por outra, por ser Rei
de Israel, que não abandone o título do reino, não deponha o cetro
aquele Senhor cujo império está sobre seus ombros”.<a href="https://gaudiumpress.org/content/o-verdadeiro-messias-e-seu-glorioso-triunfo/#_ftn2" name="_ftnref2">[2]</a></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">E foi o que aconteceu. Ao terceiro dia
Ele ressuscitou, e no quadragésimo ascendeu ao seu Reino Celeste, onde
está sentado à direita do Pai, dominando o mundo inteiro. Rei absoluto,
Ele não desceu, mas subiu!</span></p>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #990000; font-size: medium;">A Cruz se transforma em glória na eternidade</span></span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A fim de aproveitarmos bem as graças da
Semana Santa que hoje se inicia, é necessário que nos compenetremos de
que, muito mais que com ramos de palma nas mãos devemos acolher Nosso
Senhor com determinações interiores e propósitos, e com a firme
convicção de que fomos criados para servir o Homem-Deus, cada qual no
seu estado de vida, seja constituindo família, seja como religioso.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Jesus me convoca a segui-Lo! Peçamos a graça de compreender que é através da cruz que chegamos à luz — “<em>Per crucem ad lucem</em>!”
— e não há outro meio de conquistar a alegria sem fim. Que a cruz seja a
companheira inseparável de cada um de nós até o momento de ingressarmos
na visão beatífica, e continue junto a nós por toda a eternidade, como
magnífica auréola de santidade, resplendor de glória.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Extraído, com adaptações, de: </span><br /></p><p style="text-align: justify;">CLÁ DIAS, João Scognamiglio. <em>O inédito sobre os Evangelhos: comentários aos Evangelhos dominicais</em>. Città del Vaticano-São Paulo: LEV-Instituto Lumen Sapientiæ, 2014, v. 3, p. 255-267.</p>
<p style="text-align: justify;"><a href="https://gaudiumpress.org/content/o-verdadeiro-messias-e-seu-glorioso-triunfo/#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Cf. LEÃO MAGNO. De Passione Domini. Sermo VIII, hom.46 [LIX], n.4. In: <em>Sermons</em>. Paris: Du Cerf, 1961, v.III, p. 59.</p>
<p style="text-align: justify;"><a href="https://gaudiumpress.org/content/o-verdadeiro-messias-e-seu-glorioso-triunfo/#_ftnref2" name="_ftn2">[2]</a> BERNARDO DE CLARAVAL. Sermones de Tiempo. En el Santo Día de la Pascua. Sermón I, n.1-2. In: <em>Obras Completas</em>. Madrid: BAC, 1953, v.I, p. 497-498.</p>
<div class="gaudi-after-content_4" id="gaudi-1573075540" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><div data-form="Zm9ybS0xNzE0LW9yZ2FuaXphdGlvbi0yMA==" id="afrus-container-form"></div>
<div data-form="Zm9ybS0yMTIwLW9yZ2FuaXphdGlvbi0yMA==" id="afrus-container-form"></div> </div>
<ins class="adsbygoogle" data-ad-client="ca-pub-9084032830028698" data-ad-slot="5985195639" data-ad-status="filled" data-adsbygoogle-status="done" style="display: inline-block; height: 190px; width: 900px;"><div aria-label="Advertisement" id="aswift_0_host" style="background-color: transparent; border: medium; display: inline-block; height: 190px; margin: 0px; padding: 0px; position: relative; visibility: visible; width: 900px;" tabindex="0" title="Advertisement"><br /></div></ins><p style="text-align: justify;"></p>
<hr /><br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-18107453197976733712024-03-12T13:38:00.000-03:002024-03-12T13:38:03.750-03:00Pelos novos mártires, testemunhas de Cristo – O Vídeo do Papa 3 – Março ...<iframe style="background-image:url(https://i.ytimg.com/vi/ogvKJD9Q_2c/hqdefault.jpg)" width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/ogvKJD9Q_2c?si=WgNpXkuk5xraZnQD" frameborder="0"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-45488799498201777262024-03-07T18:16:00.000-03:002024-03-07T18:16:16.831-03:00Como transmitir hoje a fé para a família<p style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6hZ_sPb-y-b7udnauY6uCFj-SUQWMHDXPUie04PsPzD5n-4wf43FgNcM3oOb4AR21yD77iJN-RHj8aY-QApdKNpmUlHtXs1rSc3hXxrgZQgnC6DYkwTUXCTVVxLjWtf-alJKRVIwdEEiy14e2BSD1HgIjRSvsRaSqjJZWWMiNEhm7_2xptT1NUhxtOp42/s680/Filhos%20e%20as%20redes%20sociais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="378" data-original-width="680" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6hZ_sPb-y-b7udnauY6uCFj-SUQWMHDXPUie04PsPzD5n-4wf43FgNcM3oOb4AR21yD77iJN-RHj8aY-QApdKNpmUlHtXs1rSc3hXxrgZQgnC6DYkwTUXCTVVxLjWtf-alJKRVIwdEEiy14e2BSD1HgIjRSvsRaSqjJZWWMiNEhm7_2xptT1NUhxtOp42/w400-h223/Filhos%20e%20as%20redes%20sociais.jpg" width="400" /></a> <br /></div><p></p><blockquote>
<p style="text-align: center;"><em><span style="font-family: arial;">“Estamos
em um mundo cada vez mais hostil à religião. Não estamos mais na
Cristandade e não podemos pensar que a transmissão da fé vai acontecer
culturalmente”.</span></em></p>
</blockquote><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Três sacerdotes espanhóis, Pe. Patxi
Bronchalo, Pe. Jesús Silva e Pe. Antonio María Domenech, amam a sua
vocação e a sua missão. Eles se reuniram para apresentar um programa de
catequese chamado <em>Red de Redes</em>, transmitido no canal do YouTube da Associação Católica de Propagandistas, na Espanha.</span>
</p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">No episódio 16, eles se dedicam a abordar um tema que preocupa um número crescente de pais: “a transmissão da Fé na família”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Esses sacerdotes não têm ilusões sobre o
assunto, e começam por abrir os olhos de quem os tenha fechados:
“Estamos em um mundo cada vez mais hostil à religião. Não estamos mais
na Cristandade e não podemos pensar que a transmissão da fé vai
acontecer culturalmente”, diz Pe. Bronchalo. Por isso, “temos que
começar do zero e educar nossos filhos em o que eles vão viver [sua fé
cristã e estilo de vida cristão] é contracultural na sociedade”,
acrescenta Pe. Silva.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Cada família deve encontrar o seu estilo de transmissão da fé. Mas há princípios que devem orientá-lo.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Em primeiro lugar, a coerência da vida
dos pais: “Os filhos têm duas câmeras que apontam constantemente para
nós”, seus olhos, recorda Pe. Bronchalo, e por isso “a coerência é muito
importante”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">“Há pais que deixam de ir um domingo à
missa, e isso é ensinar aos filhos que ir à missa é relativo; desmonta a
escala de valores que estão formando”, ressalta Pe. Domenech. Por outro
lado, nas férias você vai a um lugar onde se sabe que não poderá ir à
missa? Ou você evita esses lugares? “Assim, seus filhos colocam na
cabeça que a missa é tão importante que justifica inclusive não visitar
um país”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Semear a fé é algo que deve começar
cedo, porque na adolescência pode ser tarde demais: “a partir de uma
certa idade, quando eles são mais velhos, devemos ter cuidado para não
nos tornamos pesados, porque eles erguem um muro e já não escutam”,
comenta o P. Silva. “Você já semeou o que tinha para semear; agora só
resta rezar e, de vez em quando, convidá-los”.</span></p>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Com crianças pequenas, todos os meios</span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Com os filhos pequenos, “não deixem de
lançar os fundamentos, de semear, com todos os meios que puderem”,
sublinha este sacerdote: por exemplo, ler a Bíblia, levá-los à missa,
rezar com eles, fazendo com que sintam que Jesus é uma pessoa viva.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">“É importante incutir não apenas
conhecimento, mas também experiências, como levá-los diante de Jesus
Sacramentado, tocar música cristã, imergi-los na arte cristã… e
contar-lhes testemunhos de pessoas cujas vidas mudaram ao se encontrar
com Jesus Cristo”, continua o Pe. Silva.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Esse sacerdote também insiste no que
chama de ‘chegar mais cedo’: “os filhos vão ter acesso às redes sociais,
Tik Tok… e você tem que estar um passo à frente, explicar a eles o que
há: que na internet vão dizer-lhe tal coisa, e você tem que saber tal
outra'”. Além disso, previne os pais contra o uso da pornografia, pois
“quando se perde a moral, perde-se a fé”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Pe. Bronchalo volta a focar nas
refeições em conjunto, já que a mesa é “o altar sagrado de cada
família”, o lugar de encontro e partilha. “É preciso cuidar desses
espaços privilegiados”, afirma, e evitar que sejam subjugados pela
televisão ou pelo celular.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Para o ensino da doutrina cristã, o Pe.
Silva recorda que existe o YouCat, um catecismo para os jovens, o seu
complemento, o DoCat, com propostas centradas na prática.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">E não faltam recomendações de bons filmes cristãos.</span></p>
<p style="text-align: justify;">
</p><p style="text-align: justify;"><em style="font-family: arial;">Com informações ReligiónEnLibertad</em></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> </span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-88950557368354556342024-02-28T18:06:00.002-03:002024-02-28T18:06:28.936-03:00A maçonaria é incompatível com o catolicismo, diz bispo que participou de evento de maçons<p style="text-align: center;"><img alt="O presidente da Pontifícia Academia de Teologia, dom Antonio Staglianò, diz que á maçonaria é incompatível com o catolicismo" height="222" src="https://www.acidigital.com/images/masoneria-240227.webp?w=680&h=378" width="400" /> <br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O presidente da Pontifícia Academia de Teologia, dom Antonio
Staglianò, reiterou a incompatibilidade entre a filiação maçônica e o
catolicismo, dias depois de participar de um evento organizado pelo
Grande Oriente da Itália, em Milão.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Staglianò disse a Vatican News,
serviço de informação da Santa Sé, que "a heresia maçônica é uma
heresia que está fundamentalmente alinhada com a heresia ariana", já que
foi Ário " que imaginou que Jesus era um Grande Arquiteto do Universo" –
como os maçons se referem a Deus – "negando a divindade de Cristo".</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Essa ideia do "Arquiteto do
Universo" é incompatível com a fé católica porque " é fruto do
raciocínio humano que tenta imaginar um deus, enquanto o Deus dos
católicos é fruto da própria Revelação de Deus em Cristo Jesus”.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">“Em essência", continuou, "é o fruto de um evento histórico no qual
Deus se fez carne, aproximou-se dos homens, falou a todos os seres
humanos e os destinou à sua salvação".</span></p>
<p style="text-align: justify;"><strong style="font-family: arial;">"Tramas de poder oculto"</strong></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Ao argumentar sobre a total
incompatibilidade entre ser católico e maçom, o bispo destacou que
"dentro da maçonaria, são desenvolvidas tramas de poder oculto que estão
em contradição com a ação cristã".</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">“Em suma", acrescentou, "quando falamos de inconciliabilidade, estamos nos referindo a profundas contradições".</span></p>
<p style="text-align: justify;"><strong style="font-family: arial;">O que diferencia a maçonaria da Igreja Católica</strong></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Dom Staglianò detalhou algumas das diferenças mais óbvias entre a
doutrina maçônica e a doutrina da Igreja Católica. Por exemplo, em
referência ao conceito de fraternidade, o presidente da Pontifícia
Academia de Teologia disse que "nossa fraternidade é estabelecida no
sacramento do amor de Deus em Jesus, é estabelecida na Eucaristia, não
apenas na ideia genérica de sermos irmãos".</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Algo semelhante acontece com o
conceito de caridade cristã que, assegurou, "não tem nada a ver com a
filantropia maçônica". Isso porque "a caridade cristã corresponde ao
evento histórico de um Deus que morreu e ressuscitou por nós e pede a
seus filhos que não sejam meramente filantrópicos, mas que sejam,
eventualmente, crucificados por amor".</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Por outro lado, a maçonaria e o
Catolicismo diferem em termos da ideia de Mistério. Enquanto o
esoterismo permeia os ensinamentos maçônicos (de tal forma que são
transmitidos apenas aos iniciados), na doutrina católica o Mistério "
escondido ao longo dos séculos não deixa de ser Mistério, mas deixa de
ser escondido. Porque o Mistério escondido ao longo dos séculos foi
revelado", disse.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Por Nicolás Cárdenas <br /></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-32533485491965533872024-01-26T18:30:00.001-03:002024-01-26T18:30:15.532-03:00Tocado até as entranhas por Cristo<p style="text-align: center;"><img alt="17 ideias de Sao Paulo Apóstolo | apóstolo, apostolo paulo, são paulo" aria-hidden="false" class="sFlh5c pT0Scc iPVvYb" src="https://i.pinimg.com/550x/a2/68/5b/a2685b5f4544ed8998f56bec0250b374.jpg" style="height: 320px; margin: 0px; max-width: 264px; width: 264px;" /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Segundo os dizeres do fundador da Pia Sociedade de São Paulo, o Bem Aventurado Tiago Alberione, Paulo é o pai destes 10 "braços" que compõem a Família Paulina: Padres e Irmãos Paulinos, Irmãs Paulinas, Pias Discípulas do Divino Mestre, Apostolinas, Irmãs Pastorinhas, Instituto Jesus Sacerdote, Instituto São Gabriel Arcanjo, Instituto Nossa Senhora da Anunciação, Instituto Santa Família e os Cooperadores Paulinos. Todos vivendo o carisma da evangelização através da cultura da comunicação.<br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Paulo, um homem cuja conversão admirável e meteórica alcança-nos hoje, no século XXI, continua a suscitar outros tantos que enxergam em sua vida um itinerário de resiliência e destemor na pregação do Evangelho.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">São Paulo é tocado até as entranhas pelo Filho de Deus em sua conversão, e não vê mais nada a não ser o Cristo, e este crucificado. Sua trajetória passa a ser movida por esta profunda experiência de amor e compromisso. Agora ele não persegue mais os cristãos para exterminá-los, mas para fazê-los crer Naquele que ele perseguia.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Suas cartas, fruto de seu zelo pelas comunidades fundadas ao longe de sua vida convertida, evidenciam o tipo de homem que ele é. Alguém que se faz tudo para todos, a fim de conquistar alguns a qualquer preço. Paulo é pai, gera cristãos para a Igreja nascente, e os mantém pela sua fé e eloquência, dons do Espírito Santo, no caminho do encontro com o Cristo Ressuscitado.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Hoje, precisamos de homens e mulheres que sejam como Paulo, Evangelhos vivos. Esses que se deixam conquistar pelo método paulino de evangelizar, são os que se lançam para frente em busca de novos areópagos, onde a Palavra de Deus ressoe forte e penetre até à medula dos povos. Só assim a comunicação entre os homens poderá gerar a paz, o encontro com a única verdade que responde a todos os anseios humanos: Jesus Cristo!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Agradeçamos a Deus por este evangelizador de tamanha envergadura espiritual, que até hoje fecunda, com sua palavras e convicção, os corações dos que creem e dos que precisam crer. São Paulo interceda pela Família Paulina, e nos ajude a ser homens e mulheres inflamados de amor por Nosso Senhor.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Malu Burin - Instituto Santa Família<br /></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-66921340694474859342023-12-22T11:25:00.002-03:002023-12-22T11:25:39.693-03:00Paz: precioso dom do Natal<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4yRJBFQOJjJuU3UP2JaITyhyly-dkGgqCg4e9WkhXL0ezLYxbfs68qtGLwgOb8j1299vnOdT10l330SvfVLM8l7bVWfK7k6ixxYq8gH4OqftKViJIuQa89st6hbF0roqY0YHiwXD83-WyVLu2N96HDR9tq-086UqvIUlO3e1vZL3e_OOhstWb91ylFyio/s384/1607959531962.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="236" data-original-width="384" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4yRJBFQOJjJuU3UP2JaITyhyly-dkGgqCg4e9WkhXL0ezLYxbfs68qtGLwgOb8j1299vnOdT10l330SvfVLM8l7bVWfK7k6ixxYq8gH4OqftKViJIuQa89st6hbF0roqY0YHiwXD83-WyVLu2N96HDR9tq-086UqvIUlO3e1vZL3e_OOhstWb91ylFyio/w400-h246/1607959531962.jpg" width="400" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O <em>beata nox</em>! Sim, bendita noite
que assiste ao nascimento de um Menino a inaugurar uma nova era
histórica. Naquela noite foi oferecido à humanidade um precioso dom que
não lhe seria retirado nem mesmo quando aquele Menino retornasse à
eternidade: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o
mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!”
(Jo 14, 27). […]</span>
</p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Todas as palavras de Jesus são de vida
eterna e misteriosamente atraentes, mas, sendo recordadas bem junto ao
Presépio, levam-nos a querer penetrar a fundo em seu significado,
sobretudo as que se referem à paz trazida a nós naquela noite. Qual será
sua natureza? É ela que toda criatura humana com sofreguidão deseja,
mas com quanta frequência a busca onde ela não se encontra e, mais
ainda, se equivoca quanto ao seu verdadeiro conteúdo e substância!</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Não consistirá nesse equívoco a causa
principal de o mundo estar quase sempre pervadido por guerras e
catástrofes ao longo de vários milênios? Tudo fruto da pseudopaz que o
mundo nos oferece, bem diferente da que os Anjos cantaram aos pastores,
naquela bendita noite de Natal. […]</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Bento XVI assim se exprimiu sobre o
mesmo tema: “Em primeiro lugar, a paz deve ser construída nos
corações. De fato, é neles que se desenvolvem sentimentos que podem
alimentá-la ou, ao contrário, ameaçá-la, enfraquecê-la, sufocá-la.
Aliás, o coração do homem é o lugar das intervenções de Deus. Portanto,
ao lado da dimensão ‘horizontal’ das relações com os outros homens,
revela-se de importância fundamental, nesta matéria, a dimensão
‘vertical’ da relação de cada um com Deus, no qual tudo tem o seu
fundamento”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Por isso, neste Natal, em meio aos
múltiplos dramas atuais, ecoam mais do que nunca para nós os cânticos
dos Anjos, como outrora para os pastores. Eles nos oferecem a verdadeira
paz, a cada um de nós em particular, convidando-nos a subordinarmos
nossas paixões à razão, e esta, à fé. Oferecem-nos também o término da
luta civil, da luta de classes e das próprias guerras entre as nações,
com a condição de observarmos com cuidado as exigências impostas pela
hierarquia e pela justiça. Em síntese, é-nos indispensável, para
recebermos dos Anjos essa oferta tão ansiada por nós, estarmos em ordem
com Deus, reconhecendo n’Ele o nosso Legislador e Senhor, e amando-O com
todo entusiasmo.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">É o que, com tanta lógica e unção,
comenta São Cirilo: “Não O olhes simplesmente como um Menino depositado
num presépio, mas em nossa pobreza devemos vê-Lo rico como Deus, e por
isso é glorificado inclusive pelos Anjos: ‘Glória a Deus nas alturas e
paz na terra aos homens de boa vontade’. Pois os Anjos e todas as
potências superiores conservam a ordem que lhes foi dispensada e estão
em paz com Deus. De modo algum se opõem ao que Lhe agrada, mas estão
firmemente estabelecidos na justiça e na santidade. Nós somos miseráveis
ao colocar nossos próprios desejos em oposição à vontade do Senhor, e
nos colocamos nas fileiras de seus inimigos. Isso foi abolido por
Cristo, pois Ele mesmo é a nossa paz e nos une por sua mediação com Deus
Pai, tirando o pecado, causa de nossa inimizade, justificando-nos pela
fé e aproximando os que estão distantes”. […]</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">E com não menor espiritualidade,
acrescenta São Jerônimo: “Glória no Céu, onde não há dissensão alguma, e
paz na terra, onde há guerras diárias. ‘E paz na terra’. E essa paz em
quem? Nos homens. […] ‘Paz aos homens de boa vontade’, isto é, àqueles
que recebem Cristo recém-nascido”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">João
Scognamiglio. <br /></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-9394233709185261302023-12-13T12:43:00.001-03:002023-12-13T12:43:48.143-03:00Os homens procuram a paz e não a encontram<p style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVfn4UkXQJqomg-ty7QWW9IFT2MBrB9MNq60xY_VVn87FLbOlOlnLKmGR389zf5rNEMA6g-EpELYBBvabmDX-k1w4pJVRef3NGBc_bHuVpEr5lNRHjxdgh-nXXhRhVyBwwkGlOYDzGewJMoC8R0lOZdnewICCLFmCzd98ok2asQNQphbDcMc2c3e2UYJay/s400/image_preview.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="366" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVfn4UkXQJqomg-ty7QWW9IFT2MBrB9MNq60xY_VVn87FLbOlOlnLKmGR389zf5rNEMA6g-EpELYBBvabmDX-k1w4pJVRef3NGBc_bHuVpEr5lNRHjxdgh-nXXhRhVyBwwkGlOYDzGewJMoC8R0lOZdnewICCLFmCzd98ok2asQNQphbDcMc2c3e2UYJay/s320/image_preview.jpg" width="293" /></a></div> <p></p><p style="text-align: center;"><em><span style="font-family: arial;">Vós,
Senhor Jesus, Deus humanado, sois entre os homens o Príncipe da Paz. Sem
Vós a paz é uma mentira e, afinal, tudo se converte em guerra”. </span></em>
</p>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Afinal, o que é a paz?</span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Quantas vezes ouvimos falar de paz
durante este convulsionado ano prestes a findar-se! Entretanto, pouco
temos ouvido da “glória a Deus no mais alto dos Céus”; e vemos cada dia
menos homens “de boa vontade”, cheios de amor ao próximo, bem-dispostos
em relação uns aos outros.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">À vista disto, perguntamos: Por que os homens querem tanto a paz e não a encontram? O que é, concretamente, a paz?</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Alguns a consideram uma situação de
bem-estar sem enfermidades, adversidades, riscos; uma situação na qual
se possa fazer em ininterruptos deleites todo o percurso da vida
terrena. Para esses, a glória de Deus nada tem a ver com a paz na terra.
São homens e mulheres plasmados pela mentalidade de que essa glória é
algo totalmente insignificante.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Ora, não se pode dissociar da glória de
Deus a paz na terra. Se os homens não derem a Deus a glória devida, a
consequência evidente é que não haverá paz no mundo. Quando a adoração
ao dinheiro, a divinização das massas, a desenfreada procura dos
prazeres, o domínio despótico da força bruta, enfim, quando o paganismo
em todos os seus aspectos vai invadindo a face da terra, a consequência é
a falta de paz na qual vivemos. Buscamos a paz e não a encontramos, ela
se recusa a habitar conosco.</span></p>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Voltemos os olhos para o Menino Deus</span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">À vista de tudo isso, acabamos sentindo
em torno de nós um abismo entre o ideal e a realidade do que vivemos. Na
nossa mente confrontam-se a justiça e a injustiça, o bem e o mal, a
virtude e o pecado.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Aparentemente, hoje chegamos a
conquistar o mundo inteiro. A ciência e a técnica nos pervadem,
prestando numerosos serviços práticos. Máquinas e mais máquinas exercem
funções que surpreendem. Contudo… não temos tranquilidade, a moralidade
escasseia, a honradez tornou-se uma raridade e, sobretudo, falta-nos a
fé.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Um velho psiquiatra comentava-me que até
os enfermos, perdendo a religiosidade, não têm paz de alma. A
inquietação corrói os corações de nossos contemporâneos. Esforçamo-nos
em excogitar como obter uma correta disposição de todas as coisas da
vida terrena e, para isso, nada melhor do que volver nossos pensamentos à
noite de Natal.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Deixemos nossos ouvidos se extasiarem
com este cântico, de todos conhecido e tantas vezes recitado: “Noite de
paz, noite de amor, tudo dorme em derredor”. É o <em>Stille Nacht</em>,
que nos eleva, cada ano, em sua manifestação de compaixão para com o
Menino Deus recém-nascido, como a nos dizer: é tão pequeno este Deus
infinito, é tão infinito este Deus pequeno. Quando a ouvimos ou
cantamos, essa bela canção de Natal nos inspira movimentos interiores de
ternura e de respeito.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Voltemos os olhos para o Divino Infante.
Disse Plinio Corrêa de Oliveira, um grande católico do século passado:
“Vós, Senhor Jesus, Deus humanado, sois entre os homens o Príncipe da
Paz. Sem Vós a paz é uma mentira e, afinal, tudo se converte em guerra”.
Nós O veremos nos presépios, durante o tempo de Natal, na augusta
pobreza de uma gruta, junto da Virgem Maria, sua Santíssima Mãe, e de
São José. Poderemos contemplá-Lo na debilidade de um bebê posto numa
manjedoura, quão tosca e pobre!</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Aí está quem nos convida a transformar o
curso da História dos homens, a sair do impasse que nos enche de
tristeza. Convidando-nos às vias da austeridade, do amor à cruz, da
justiça ante todo tipo de iniquidades, de desapego dos prazeres
ilícitos, à pureza de vida num mundo cheio de depravações.</span></p>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A paz deve ser construída nos corações</span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Se a humanidade caminhasse no
cumprimento da Lei de Deus, logo cessaria esta crise moral, esta
crise de fé, esta crise religiosa. A responsabilidade está em nós
mesmos. Que se produza em cada um de nós uma metanóia, uma mudança de
mentalidade. Sem isso, resultará vão tudo quanto se intente.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">E quando nos inclinarmos diante do
presépio, olhando com encanto as pequenas imagens da Sagrada Família, e
sentirmos como Deus quis pôr-Se a nosso alcance, peçamos com confiança
por nossa reforma pessoal e pela do próximo. Então, sim, estaremos
certos de que haverá solução para a crise contemporânea.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">“Em primeiro lugar” – afirmou Bento XVI
–, “a paz deve ser construída nos corações. De fato, é neles que se
desenvolvem sentimentos que podem alimentá-la ou, ao contrário,
ameaçá-la, enfraquecê-la, sufocá-la”. E acrescentou sabiamente: “Aliás, o
coração do homem é o lugar das intervenções de Deus”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Na Santa Missa, os fiéis rezam em coro
ao aproximar-se o momento da Comunhão: “Cordeiro de Deus, que tirais o
pecado do mundo, dai-nos a paz”. Que o Menino Jesus, a Virgem Maria e
São José derramem sobre todos nós suas bênçãos, encham nossos corações
das santas e puras alegrias do Natal, dando-nos a paz verdadeira: a paz
de Cristo.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><em style="font-family: arial;"> Por Pe. Fernando Néstor Gioia Otero, EP.</em></p><a class="a2a_button_twitter" href="https://gaudiumpress.org/#twitter" rel="nofollow noopener" style="font-family: arial;" target="_blank"><span class="a2a_svg a2a_s__default a2a_s_twitter" style="background-color: #1d9bf0;"></span></a><a class="a2a_button_whatsapp" href="https://gaudiumpress.org/#whatsapp" rel="nofollow noopener" style="font-family: arial;" target="_blank"><span class="a2a_svg a2a_s__default a2a_s_whatsapp" style="background-color: #12af0a;"></span></a> <br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-12950623650140662882023-11-04T08:34:00.001-03:002023-11-04T08:34:27.472-03:00Solenidade de todos os Santos: festa nos Céus e na Terra<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB0snf5pVUIM98n-7Yv3N1S-No36q0oOqQHDHEVmsi9aR64ybE0Lx1jdmYdyNq5rMv2FyRXg4jtH_s117Z025ZUo_aquyeWvRDNmbtugOB4JstdcVlVIanJNV6Kzxce0I6Ka7lfBXOkQ_NChjjIfy3i3K75z4ccK1X9r1-ynVZVpb827EXx9IkWO_Xm76C/s1024/Todos%20os%20Santos_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="866" data-original-width="1024" height="339" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB0snf5pVUIM98n-7Yv3N1S-No36q0oOqQHDHEVmsi9aR64ybE0Lx1jdmYdyNq5rMv2FyRXg4jtH_s117Z025ZUo_aquyeWvRDNmbtugOB4JstdcVlVIanJNV6Kzxce0I6Ka7lfBXOkQ_NChjjIfy3i3K75z4ccK1X9r1-ynVZVpb827EXx9IkWO_Xm76C/w400-h339/Todos%20os%20Santos_2.jpg" width="400" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: center;"><em><span style="font-family: arial;">Confirmados pela testemunha de tantos e
tantas que nos antecederam na conquista dos bens eternos, cabe a nós,
em especial no dia de hoje, seguir os seus exemplos para que possamos no
fim de nossas vidas, pela intercessão da Rainha de todos os Santos,
Maria, receber uma recompensa imerecida nos Céus.</span></em></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A Liturgia festeja a todos quantos nos
precederam com o sinal da fé e se encontram, por fim, na no monte do
Senhor (cf. Sl 23,2). Tantos são os que povoam a mansão celeste, que foi
instituído pela Igreja um dia específico à glorificação deles, em seu
conjunto.</span>
</p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Somos assim convidados a nos alegrar
pelo fato de sermos irmãos destes que agora são merecedores de tanta
honra e louvor, e, sobretudo, nos lembrar que eles nos auxiliam a cada
passo de nossa vida terrena; donde, quanto mais implorarmos tão caro
patrocínio, tanto mais eles intercederão em nosso favor.</span></p>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Um chamado para todos os fiéis</span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Uma verdade fundamental nos é
apresentada com esta solenidade: nós não fomos feitos para esta terra,
pois o nosso destino é eterno; e fomos criados para gozar das
bem-aventuranças celestes, vendo a Deus face a face. Nesta terra, porém,
enquanto peregrinamos na penumbra da fé, a contemplação dos membros da
Igreja Gloriosa nos serve de alento para caminharmos pressurosos rumo ao
Céu.<a href="https://gaudiumpress.org/content/solenidade-de-todos-os-santos-festa-nos-ceus-e-na-terra/#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a> Eles são, portanto, modelos de vida para nós.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Vemos na primeira leitura uma imagem dessa realidade: São João nos relata que, na sua visão, contemplou “<em>uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro</em>”
(Ap 7,9). Eis a meta que é estabelecida para todos os homens, a de
serem daqueles que tenham na fronte a marca dos servos de Deus (cf. Ap
7,3).</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Para isto, é preciso corresponder à
imensa graça recebida pelo Criador em virtude do Batismo, consoante ao
que nos afirma a segunda leitura, também de São João: <em>“Eis o grande presente de amor que o Pai nos deu, o de sermos chamados filhos de Deus”</em>
(cf. 2 Jo 3, 1). Com efeito, a graça santificante que nos é infundida
pelo Batismo nos transforma a tal ponto que, por assim dizer, todo o
nosso sangue vê-se substituído pelo “sangue divino”,<a href="https://gaudiumpress.org/content/solenidade-de-todos-os-santos-festa-nos-ceus-e-na-terra/#_ftn2" name="_ftnref2">[2]</a> ou seja, somos ontologicamente aperfeiçoados.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Contudo, a infusão da graça santificante
marca apenas o início do caminho rumo ao Céu, o qual atingirá seu termo
quando contemplarmos a Deus face a face, após nosso juízo particular.
Logo, com o Batismo todos recebemos o chamado à santidade.</span></p><h2 style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Bem-aventuranças: paradigma da santidade</span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Ora, Deus nunca exige de nós algo sem
nos dar os meios para realizá-lo. Por esta razão, no Evangelho de hoje,
nosso Senhor nos indica a via a ser seguida rumo à santidade: a prática
das bem-aventuranças. “De fato, elas são o resumo de toda a moral
católica, de toda a via de perfeição, de toda a prática da virtude, e se
neste dia comemoramos as miríades de santos que habitam o paraíso
celeste, é porque eles realizaram em sua vida aquilo que o Divino Mestre
delineia como causa de bem-aventurança”.<a href="https://gaudiumpress.org/content/solenidade-de-todos-os-santos-festa-nos-ceus-e-na-terra/#_ftn3" name="_ftnref3">[3]</a></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A título de menção, vemos tal santidade
na vida de São Francisco de Assis, que levou a pobreza de espírito a
extremos admiráveis, merecendo assim o Reino dos Céus; ou em Santa
Mônica, cujas orações incessantes pela emenda da vida de pecado que
levava o seu filho Agostinho, seguiu-se uma consolação ímpar, ao vê-lo
se converter e rumar para a santidade.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Mas podemos ainda louvar São Martinho de
Porres por sua mansidão exímia, que o fez possuidor dos favores
celestes; admirar Santo Elias, ao contemplar o seu zelo pelo Senhor dos
exércitos (Cf. 2 Rs 1,9-13); proclamar os méritos de São Luís Gonzaga ou
de Santa Maria Goretti que, puros de corpo e coração, desfrutam agora
da visão beatífica.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Enfim, confirmados pela testemunha de
tantos e tantas que nos antecederam na conquista dos bens eternos, cabe a
nós, em especial no dia de hoje, seguir os seus exemplos para que
possamos no fim de nossas vidas, pela intercessão da Rainha de todos os
Santos, Maria, receber uma recompensa imerecida nos Céus.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><em style="font-family: arial;">Por Jerome Sequeira Vaz</em><span style="color: grey;"><em> </em></span> </p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-85324129537670037412023-10-19T08:42:00.003-03:002023-10-20T09:21:41.173-03:00Papa publica exortação apostólica dedicada a Santa Teresinha do Menino Jesus<p style="text-align: center;"><img alt="Conheça a graça do Natal que transformou a vida de Santa Teresinha - Comunidade Olhar Misericordioso" class="rg_i Q4LuWd" data-iml="17607" height="169" src="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR9S7B-qUfLnMQ3Ei-5gOln_Zq2S_LLChU4fg&usqp=CAU" width="300" /> <br /></p><p style="text-align: center;"><span style="color: #333333;"><i> <span style="font-family: arial;">Exortação Apostólica do Papa
Francisco sobre Santa Teresinha de Lisieux ressalata a virtude da
confiança e da caridade. Santa Teresinha, com sua “pequena via”
espiritual, nos ensina a depositar nossa confiança na misericórdia
divina e a viver uma caridade constante</span></i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="color: #333333;"></span><span style="color: black; font-family: arial;"><b>Redação (18/10/2023 16:30, <a href="https://www.gaudiumpress.org" rel="noopener" target="_blank">Gaudium Press</a>)</b>
No último dia 15 de outubro, o Papa Francisco publicou uma Exortação
Apostólica dedicada a Santa Teresinha de Lisieux, intitulada “C’est la
confiance” (É a confiança). O documento marca o 150º aniversário de
nascimento da santa carmelita e o centenário de sua beatificação. Nas 27
páginas do documento, o Papa Francisco explora a espiritualidade da
pequena via fundada pela Santa carmelita.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial;">O ponto
central da mensagem do Papa Francisco nesta nova exortação é a
espiritualidade de Santa Teresinha, baseada na confiança e no amor a
Deus. O Papa recorda as palavras de Santa: “Somente a confiança e ‘nada
mais’, não há outro caminho para nos conduzir ao Amor que tudo dá”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial;">Francisco
destaca a vocação missionária de Santa Teresinha, que paradoxalmente
entrou no convento “para salvar almas”. Com efeito, ela entendia a
evangelização como uma necessidade de deixar-se guiar pela ação da graça
divina.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial;">No
documento, o Papa ressalta o já conhecido contraste entre a visão de
santidade baseada nos próprios esforços humanos e a nova atitude de
Santa Teresinha, baseada na primazia da ação de Deus e de Sua graça. Ela
ensinava que a confiança deve ser depositada na misericórdia infinita
de um Deus que ama sem limites.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial;">A
confiança entendida por Santa Teresinha não se limita à santificação e à
salvação pessoal, mas tem um sentido que engloba toda a vida. É graças à
confiança que as pessoas se libertam dos medos e da necessidade de
controlar tudo, encorajando-as ao que Santa Teresinha chamava de “santo
abandono”, atitude que elimina as preocupações obsessivas e
desnecessárias e promove a paz interior.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial;">O
documento do Papa aborda igualmente as duras provas interiores que Santa
Teresinha enfrentou, especialmente no que diz respeito à virtude da fé.
Francisco ressalta o que a santa de Lisieux enfrentou o desespero e as
tentações contra a fé, demonstrando uma confiança total nas mãos de
Deus.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial;">A caridade
é outro ponto-chave do ensinamento de Santa Teresinha. Seu ato de amor
constante resumido em sua jaculatória “Jesus, eu te amo”, era a chave
para sua interpretação do Evangelho. Ela viveu a virtude da caridade na
simplicidade do dia a dia e destacou a importância de se preocupar com
os outros.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial;">O Papa
Francisco enfatiza a visão de Santa Teresinha sobre o coração da Igreja.
Ela via a Igreja como um lugar de amor e misericórdia, não como uma
instituição triunfalista. Essa visão relembra de que, apesar das falhas e
fraquezas de alguns membros da Igreja, o amor de Deus brilha através da
caridade dos fiéis. (FM)</span></p>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-73077337590091553912023-10-04T16:48:00.001-03:002023-10-04T16:48:53.876-03:00Pelo Sínodo – O Video do Papa 10 – Outubro 2023<iframe style="background-image:url(https://i.ytimg.com/vi/nafxybu6T1g/hqdefault.jpg)" width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/nafxybu6T1g?si=fijjsoo0CWVWr4pO" frameborder="0"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-50627423207703688712023-09-26T18:51:00.011-03:002023-09-28T08:34:38.584-03:00Aborto: "Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida"<p style="text-align: center;"> <br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsAppn-zthvm0Pp_XbbyiMna0RYUCJb61VLlm941VcGilUnyNfC6wQwPV929rWIpxP5ps6nNnGjHOfo6aBTZKH421Io_1q-KOpdbBfmxoHgvZQHfVKtPoR8t8cQz1N3-Ie1sbAMvD-7DN5fxb7MhaLeq-fNzw-VloolRil6-_witAO985-JKwqrnmMsttY/s600/Aborto_1.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="397" data-original-width="600" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsAppn-zthvm0Pp_XbbyiMna0RYUCJb61VLlm941VcGilUnyNfC6wQwPV929rWIpxP5ps6nNnGjHOfo6aBTZKH421Io_1q-KOpdbBfmxoHgvZQHfVKtPoR8t8cQz1N3-Ie1sbAMvD-7DN5fxb7MhaLeq-fNzw-VloolRil6-_witAO985-JKwqrnmMsttY/w400-h265/Aborto_1.webp" width="400" /></a></div><p><span style="font-family: arial;"> </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O aborto não pode ser autorizado porque ofende a Deus, que fez o homem e
a mulher à sua imagem semelhança e os abençoou dizendo: "Sede fecundos,
multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a" (Gn 1,28). E determinou:
"Não matarás" (Êxodo 20, 13), e sim, amarás a Deus sobre todas as coisas
e ao "próximo como a si mesmo."</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A inviolabilidade do direito à
vida é um direito constitucional, e qualquer lei que viole esse direito
é uma lei inconstitucional, é uma lei nula, que não pode ser cumprida. O
artigo 2º do Códiigo Civil brasileiro diz que "a personalidade civil da
pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a
concepção, os direitos do nascituro".
<br /></span> <span style="font-family: arial;"><br />É assegurado à gestante,
através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré e perinatal. Ou
seja, o Estado tem a obrigação de oferecer condições para a gestante ter
o fillho sadio e em condições dignas, conforme está previsto no artigo
8º do Estatuto da Criança e do Adolescente. Não tem, pois, o direito de
oferecer condições para a morte. O direito à vida, desde o momento da
concepção, ganha destaque na Convenção de Direitos Humanos,' no art.
4º.1, que diz· "Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida.
Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da
concepção".
<br /></span> <span style="font-family: arial;"><br />Ninguém pode ser privado da vida e
arbitrariamente". Se alguns países liberam o aborto é porque não
respeitam o entendimento científico de que a vida humana começa no
primeiro instante da fecundação, de que o ser humano é o mesmo em
qualquer fase de seu desenvolvimento e possui igual dignidade desde o
início de sua concepção. Não é verdade que a vida se inicia somente
depois de 10, 12 ou anos de idade ou semanas de gestação. Seria um
absurdo, por exemplo, afirmar que a mulher, antes de tal período, não
estaria esperando um filho, mas estaria grávida apenas de um amontoado
de células. Muitos que defendem o aborto afirmam que o aborto naquele
período não é aborto de criança, mas apenas de amontoado de células.
Esse entendimento é um grande equívoco.
<br /></span> <span style="font-family: arial;"><br />É inaceitável a
alegação de que o aborto é necessário para controlar a natalidade, para
combater a pobreza, a fome, o desemprego, para solucionar um problema de
infidelidade conjugal, para resolver uma situação de gravidez não
desejada.
</span><span style="font-family: arial;"><br /></span> <span style="font-family: arial;"><br />O aborto
não é a solução para nenhum problema pessoal. Na verdade, ele agrava
qualquer situação, sobretudo para a mulher, pois é um atentado contra a
sua saúde física, mental, emocional e espiritual. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Também é falsa a ideia de que o
mundo progrediu, evoluiu e a mulher, por ser dona de seu corpo, deve ter
liberdade para decidir sobre a continuidade ou não da gravidez. A
mulher é uma pessoa e o feto é outra. Ela tem o dom sagrado de gerar o
filho, mas não tem o direito de matá-lo. Deve-se tomar cuidado com a
propaganda que tem sido feita no Brasil em favor da legalização do
aborto, pois é perceptível que, por trás, está o interesse de muitos que
pretendem arrecadar muito dinheiro com o aborto. Nos Estados Unidos,
por exemplo, têm-se noticias de que a indústria do aborto é a quarta
economia e estaria nas mãos do crime organizado.
<br /></span> <span style="font-family: arial;"><br />O aborto é uma
questão de saúde pública e muitas mulheres brasileiras morrem em razão
do aborto clandestino, conforme tem afirmado o ministro da Saúde. Mas
isso não justifica a sua liberação. O que o Brasil precisa é de
políticas públicas dirigidas ao bem comum, que não violem o direito à
vida ou à dignidade humana ou que promovam e incentivem a discriminação e
o preconceito daqueles que não são desejados. Salvar a vida humana é
salvar o mundo, é preservar o futuro da humanidade, é atender ao
compromisso que recebemos de Deus para a multiplicação da vida humana,
por isso, não ao aborto!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><i><b>Desembargador Roberval Casemiro Belinati</b></i></span><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-86583368929331426222023-08-25T11:12:00.000-03:002023-08-25T11:12:00.683-03:00A tradicional arte de se produzir um vitral<blockquote>
<p style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-family: arial;"><em>As
cores banham as paredes brancas durante o dia, fazendo com que o reflexo
dos santos e anjos pareça ondular pacificamente com a vida.</em></span></p>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_275348" style="width: 710px;"><span style="font-family: arial;"><img alt="A tradicional arte de se produzir um vitral" aria-describedby="caption-attachment-275348" class="wp-image-275348 size-large entered lazyloaded" data-lazy-sizes="(max-width: 700px) 100vw, 700px" data-lazy-src="https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/A-tradicional-arte-de-se-produzir-um-vitral-700x469.webp" data-lazy-srcset="https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/A-tradicional-arte-de-se-produzir-um-vitral-700x469.webp 700w, https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/A-tradicional-arte-de-se-produzir-um-vitral-250x167.webp 250w, https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/A-tradicional-arte-de-se-produzir-um-vitral-768x514.webp 768w, https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/A-tradicional-arte-de-se-produzir-um-vitral-120x80.webp 120w, https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/A-tradicional-arte-de-se-produzir-um-vitral.webp 1280w" data-ll-status="loaded" height="328" src="https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/A-tradicional-arte-de-se-produzir-um-vitral-700x469.webp" title="A tradicional arte de se produzir um vitral 2" width="491" /></span><p class="wp-caption-text" id="caption-attachment-275348"><span style="font-family: arial;">Foto: Berthold Werner/Domínio público/wikimedia commons.</span></p></div></blockquote>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial;"><strong>Redação (03/08/2023 16:55, <a href="https://www.gaudiumpress.org" rel="noopener" target="_blank">Gaudium Press</a>)</strong>
Se uma pessoa tiver que determinar o que poderia ser o mais famoso
vitral do mundo, vários nomes viriam à sua mente, mas particularmente
uma imagem poderia estar entre as primeiras a aparecer em sua memória: o
Espírito Santo do Altar de Bernini, na Basílica de São Pedro do
Vaticano.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial;">Localizado
sobre um dos mais belos altares, atrás do altar principal na maior das
Basílicas papais, goza de uma relevância especial dentro do
impressionante patrimônio da Igreja Católica. Esta obra, como outras
localizadas na Capela Sistina e a Capela Redemptoris Mater foram
produzidas em uma oficina notável do bairro romano de Trastevere, que
desde 1900 desenvolve a arte em vidro de maneira artesanal: a oficina
Vetrate d’Arte Giuliani.</span></p>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_275347" style="width: 710px;"><img alt="Spiritus Sanctus" aria-describedby="caption-attachment-275347" class="wp-image-275347 size-large entered lazyloaded" data-lazy-sizes="(max-width: 700px) 100vw, 700px" data-lazy-src="https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/Spiritus_Sanctus-700x700.webp" data-lazy-srcset="https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/Spiritus_Sanctus-700x700.webp 700w, https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/Spiritus_Sanctus-250x250.webp 250w, https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/Spiritus_Sanctus-150x150.webp 150w, https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/Spiritus_Sanctus-768x768.webp 768w, https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/Spiritus_Sanctus-120x120.webp 120w, https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/Spiritus_Sanctus.webp 800w" data-ll-status="loaded" height="517" src="https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/Spiritus_Sanctus-700x700.webp" title="A tradicional arte de se produzir um vitral 3" width="517" /><p class="wp-caption-text" id="caption-attachment-275347"><span style="font-family: arial;">Foto: Dnalor/Domínio público/wikimedia commons.</span></p></div>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial;">Dificuldade em encontrar quantidade suficiente de vidro soprado</span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial;">Há mais de
25 anos, Elsa Giuliani continua a tradição familiar iniciada por Giulio
Cesare Giuliani, um químico apaixonado pela pintura que associou seu
talento ao seu conhecimento técnico para obter peças de alta qualidade.
“Nós trabalhamos de maneira privada e pública, para igrejas, bancos,
cantores, atores, para todos”, relatou o proprietário a National
Catholic Register. “Muitas pessoas não sabem sobre o campo da arte em
vidro”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial;">Giuliani
expressou que uma das dificuldades de seu trabalho é encontrar uma
quantidade suficiente de vidro soprado, já que o mercado está saturado
de vidro prensado de origem chinesa. As peças da oficina romana são
elaboradas com vidro alemão da fábrica de ‘Lamberts’, que produz painéis
com matérias-primas como a areia, o calcário ou até mesmo ouro. Os
vitrais são elaborados com base em uma paleta de 1.100 cores disponíveis
cuidadosamente selecionadas. “Quando você constrói a imagem, você deve
ser muito cuidadoso para alcançar a harmonia entre as cores”, explicou
Alessia Catallo, licenciada em Belas Artes e Trabalho de Metal que
trabalha em Vetrate d’Arte Giuliani há anos. “É preciso muita
paciência”.</span></p>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_275356" style="width: 710px;"><span style="font-family: arial;"><img alt="Cathedral Fribourg vitrail Georg Michael Anna Maria 01" aria-describedby="caption-attachment-275356" class="wp-image-275356 size-large entered lazyloaded" data-lazy-sizes="(max-width: 700px) 100vw, 700px" data-lazy-src="https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/Cathedral_Fribourg_vitrail_Georg_Michael_Anna_Maria_01-700x1073.webp" data-lazy-srcset="https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/Cathedral_Fribourg_vitrail_Georg_Michael_Anna_Maria_01-700x1073.webp 700w, https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/Cathedral_Fribourg_vitrail_Georg_Michael_Anna_Maria_01-250x383.webp 250w, https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/Cathedral_Fribourg_vitrail_Georg_Michael_Anna_Maria_01-768x1177.webp 768w, https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/Cathedral_Fribourg_vitrail_Georg_Michael_Anna_Maria_01-120x184.webp 120w, https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/Cathedral_Fribourg_vitrail_Georg_Michael_Anna_Maria_01.webp 800w" data-ll-status="loaded" height="640" src="https://gaudiumpress.org/wp-content/uploads/2023/01/Cathedral_Fribourg_vitrail_Georg_Michael_Anna_Maria_01-700x1073.webp" title="A tradicional arte de se produzir um vitral 4" width="418" /></span><p class="wp-caption-text" id="caption-attachment-275356"><span style="font-family: arial;">Foto: Józef Mehoffer/Domínio público/wikimedia commons.</span></p></div>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial;">Habilidade superior e a alta qualidade das cores</span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial;">Os
artistas devem medir e cortar os pedaços de vidro com precisão e aplicar
a cor a cada peça, pintando os diferentes motivos que compõem a imagem.
“Este é um processo muito delicado, porque cada erro pode ser revelado
devido à transparência do vidro”, expôs Franco Galise, desenhista
técnico principal e filho de um dos trabalhadores da oficina que
trabalhou diretamente com Giulio Cesare Giuliani.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: arial;">Um dos
trabalhos da oficina foram os vitrais da capela da Universidade do
Sagrado Coração, em Fairfield, nos Estados Unidos. “A habilidade
superior e a alta qualidade das cores na arte, assim como a eficiência
no isolamento do frio não tem comparação”, declarou à National Catholic
Register, David Coppola, ex-Vice-Presidente de Planejamento Estratégico e
Administração da Universidade. “As cores banham as paredes brancas
durante o dia, fazendo com que o reflexo dos santos e anjos pareça
ondular pacificamente com a vida. O efeito geral é de boas vindas,
reflexão, comunidade e paz”. (EPC)</span></p>
<div class="gaudi-after-content_4" id="gaudi-613959833" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;">
</div>
<ins class="adsbygoogle" data-ad-client="ca-pub-9084032830028698" data-ad-slot="5985195639" data-ad-status="unfilled" data-adsbygoogle-status="done" style="display: inline-block; font-family: arial; height: 0px; width: 900px;"><div aria-label="Advertisement" id="aswift_0_host" style="background-color: transparent; border: medium; display: inline-block; height: 0px; margin: 0px; opacity: 0; overflow: hidden; padding: 0px; position: relative; visibility: visible; width: 900px;" tabindex="0" title="Advertisement"><br /></div></ins>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-2097450983973478112023-08-16T18:07:00.000-03:002023-08-16T18:07:08.281-03:00O valor da vida humana sob o debate do aborto: uma análise<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRwnJvhgntIVYRZ4uwL7zlX1QR4_22gdqLN4RyYZ8kVEb7i4yTTnQ00aGuZpeHj9LsLddS23ogLTtt-FLlnbRRyl-0yxjvq013AjUqR0-FTjj6PwrwG7Pa4pwWtr819TLuREM3cOS_muNLXbnrklxhpBz3885EgwEUhN3eXUExlz42TD4cgoHex_5MR3_o/s960/Aborto.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="960" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRwnJvhgntIVYRZ4uwL7zlX1QR4_22gdqLN4RyYZ8kVEb7i4yTTnQ00aGuZpeHj9LsLddS23ogLTtt-FLlnbRRyl-0yxjvq013AjUqR0-FTjj6PwrwG7Pa4pwWtr819TLuREM3cOS_muNLXbnrklxhpBz3885EgwEUhN3eXUExlz42TD4cgoHex_5MR3_o/w400-h225/Aborto.png" width="400" /></a></div><br />
<div class="article__subTitle" style="text-align: justify;"><h3><span style="font-family: arial;">Dentre as propostas que estão em
pauta, a descriminalização do aborto em qualquer circunstância tem
gerado uma reflexão profunda sobre o valor da vida em nossa sociedade.</span></h3></div>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O debate em torno da legalização do aborto ganha destaque à medida
que o Conselho Nacional da Saúde se aproxima de uma possível aprovação
das conclusões discutidas na última Conferência Nacional da Saúde.
Dentre as propostas que estão em pauta, a descriminalização do aborto em
qualquer circunstância tem gerado uma reflexão profunda sobre o valor
da vida em nossa sociedade. No entanto, essa questão transcende
meramente aspectos médicos e legais, levantando preocupações éticas e
sociais mais amplas.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O cerne desse tema reside na autorização da interrupção da vida de um
ser humano em desenvolvimento, com base em argumentos como "direito
reprodutivo" e "liberdade do corpo da mulher". Entretanto, essa
abordagem suscita uma análise crítica, marcada pela percepção de
desumanização do feto e pelo desrespeito a princípios fundamentais
consagrados, como a inviolabilidade do direito à vida, garantido pelo
artigo 5º da Constituição Federal. Essa discussão se estende também ao
Pacto de São José da Costa Rica, que vigora e assegura o direito à vida
desde a concepção, bem como ao Estatuto da Criança e do Adolescente, que
preconiza a proteção à vida e ao nascimento saudável.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Nesse contexto, surge o questionamento sobre a cultura de morte que
aparentemente permeia nossa sociedade, onde a vida indesejada ou
inconveniente parece destinada ao descarte. A defesa da legalização
muitas vezes argumenta que mulheres em situação de vulnerabilidade,
especialmente aquelas de origem negra e de baixa renda, necessitam desse
direito para evitar riscos de morte em clínicas clandestinas. No
entanto, é necessário ponderar a veracidade das estatísticas que
frequentemente inflam esse argumento, bem como considerar se a
autorização para tirar a vida de um filho no ventre é realmente a
aspiração dessas mulheres.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Nesse contexto, o movimento pró-vida ganha destaque, demonstrando
que, ao acolher e apoiar essas mulheres em momentos de desespero, muitas
vezes a escolha pelo aborto é deixada de lado. A falta de estruturas
adequadas, como creches e atendimento de saúde, contribui para a pressão
enfrentada por mulheres grávidas, especialmente aquelas em situação
financeira precária. No entanto, a solução não deve ser a legalização do
aborto, mas sim o investimento em políticas públicas que
verdadeiramente auxiliem as mães e seus filhos, garantindo o direito à
vida e ao bem-estar desde o início.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Em paralelo, é inegável a presença de interesses comerciais nas
discussões sobre a legalização do aborto. A indústria do aborto, com
seus próprios motivos financeiros, busca avançar nesse cenário, apoiando
financeiramente organizações em defesa dessa pauta. A ênfase em
exemplos de países desenvolvidos, como os Estados Unidos e a Holanda,
onde o aborto já é legalizado, não deve obscurecer a análise crítica
dessas políticas. Por exemplo, nos EUA, movimentos pró-vida têm crescido
a cada ano, questionando essa prática, e denúncias sobre o tráfico de
órgãos têm sido levantadas, envolvendo grandes redes de clínicas de
aborto.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Em um panorama mais amplo, a discussão sobre a descriminalização do
aborto revela complexidades éticas e sociais profundas. Enquanto
cidadãos, conscientes do valor inestimável da vida humana, é crucial que
não permaneçamos indiferentes a essa discussão. Em vez de encarar o
aborto como solução, devemos buscar alternativas que protejam tanto os
nascituros quanto as mães, promovendo a coexistência e o respeito mútuo.
Em última análise, a mensagem é clara: a vida merece ser defendida, e a
solução para nossos desafios sociais não pode residir na interrupção da
vida humana.</span></p><p style="text-align: justify;"><b style="font-family: arial;">Padre Lício de Araújo Vale – Diocese de São Miguel Paulista</b><span style="font-family: arial;"><br /></span> </p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> </span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-30518878162629787552023-08-08T12:41:00.001-03:002023-08-08T12:41:07.262-03:00Pela Jornada Mundial da Juventude – O Vídeo do Papa 8 – Agosto 2023<iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/P_Eze697FdA" width="480"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-38267937436774254602023-07-17T11:56:00.000-03:002023-07-17T11:56:08.930-03:00Coragem, eu venci o mundo.<p style="text-align: center;"><img alt="Reproduções De Pinturas | cristo à cruz com três anjos, 1525 por Albrecht Durer (1471-1528," aria-hidden="false" class="r48jcc pT0Scc iPVvYb" src="https://artsdot.com/ADC/Art-ImgScreen-3.nsf/O/A-8EWBVB/$FILE/Albrecht_durer-christ_on_the_cross_with_three_angels.Jpg" style="height: 630px; margin: 0px; max-width: 1402px; width: 454px;" /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Poucos são os que nunca ouviram falar de
Judite, a mulher providencial que, cheia de confiança e perseverante na
oração, livrou o povo judeu das mãos de Holofernes, marechal de
Nabucodonosor, rei dos assírios.</span>
</p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Segundo o relato bíblico, quis este
monarca submeter a terra inteira ao seu império; entretanto, como alguns
povos recusaram a sujeitar-se, encheu-se de cólera “e jurou pelo seu
trono e pelo seu reino que havia de tomar vingança de todos eles” (Jt 1,
12). Para isso convocou Holofernes, ordenando-lhe que marchasse para o
ocidente e ferisse “sem consideração alguma” (Jt 2, 6) a todos aqueles
que desprezaram suas ordens. Não bastava saquear as riquezas, destruir
as cidades e matar os que lhe opusessem resistência. Era preciso,
ademais, exterminar todos os deuses da terra, “para que só ele fosse
chamado deus por todas as nações” (Jt 3, 13).</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Foi assim que, após uma longa campanha
marcada pela ferocidade, o marechal assírio se aproximou do reino de
Judá. Mas, ao contrário dos outros povos, os israelitas, “unidos de
coração e de alma, clamaram ao Senhor” (Jt 4, 10) e prepararam-se para
fazer face ao exército pagão.</span></p>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #38761d; font-size: medium;">Uma mulher muda o curso dos acontecimentos</span></span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O cerne da história desenrola-se na
praça-forte de Betúlia, sitiada pelas tropas de Holofernes e reduzida a
um estado calamitoso pela falta de água. Esgotados pela sede, os
israelitas haviam se reunido ao redor de Ozias, seu chefe, e pediam-lhe
que rendesse a cidade. Este, entretanto, rogou-lhes aguardar por mais
algum tempo a misericórdia do Senhor: “Se depois de cinco dias não
chegar socorro algum, faremos o que propusestes” (Jt 7, 25).</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">É neste momento que vemos surgir a
figura emblemática de Judite, uma rica viúva, piedosa e extremamente
bela, estimada como santa por quantos a conheciam. Por inspiração
divina, ela tomou uma decisão que iria mudar de forma drástica o curso
dos acontecimentos. Sem revelar a ninguém o que tinha em mente realizar,
comunicou aos chefes do povo que naquela noite sairia da cidade
acompanhada apenas por uma criada.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Antes de partir, porém, recolheu-se em
oração, entregando-se nas mãos de Deus e implorando a Ele que lhe
concedesse as forças e a coragem necessárias para levar a cabo sua
missão: “Não é na multidão, Senhor, que está o vosso poder, nem Vos
comprazeis na força dos cavalos; os soberbos nunca Vos agradaram, mas
sempre Vos foram aceitas as preces dos mansos e humildes. […]
Lembrai-Vos, Senhor, de vossa promessa; inspirai as palavras de minha
boca e dai firmeza à resolução de meu coração” (Jt 9, 16.18).</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Horas depois apresentava-se junto com
sua serva diante do general inimigo, ganhando o seu favor e
conquistando-o através de sua extraordinária sabedoria e beleza. E,
passados alguns dias, no momento oportuno o Senhor o entregou em suas
mãos: estando Holofernes a dormir embriagado pelo vinho, Judite tomou
uma espada e cortou-lhe a cabeça, metendo-a num saco.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Logo a seguir, retornou a Betúlia e
transmitiu ao povo a boa nova, sendo aclamada por Ozias com estas
palavras de louvor: “Bendito seja o Senhor, criador do céu e da terra,
que te guiou para cortar a cabeça de nosso maior inimigo! Ele deu neste
dia tanta glória ao teu nome, que nunca o teu louvor cessará de ser
celebrado pelos homens, que se lembrarão eternamente do poder do Senhor”
(Jt 13, 24-25).</span></p>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: #38761d; font-family: arial;">Destruição do exército de Nabucodonosor</span></span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Até aqui, a parte mais conhecida da história. Há, porém, um aspecto dela que encerra valiosas lições para nós.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O exército assírio estava composto de
“cento e setenta mil soldados de infantaria e doze mil cavaleiros, além
dos homens de armas que tinha aprisionado” (Jt 7, 2). Em pouco tempo
haviam varrido o território da Mesopotâmia, espalhando o terror em seu
caminho.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Depois de anunciar aos israelitas a
morte de Holofernes e mostrar-lhes sua cabeça decepada, Judite
ordenou-lhes que atacassem o acampamento. Sabia que os assírios ainda
ignoravam o sucedido, e previu que seriam tomados de pavor ao
descobri-lo.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Confiando nas palavras dela, os
israelitas se armaram e agiram como lhes fora mandado. Ao raiar da
aurora, as tropas de Nabucodonosor despertaram com gritos de guerra dos
judeus e correram à tenda de Holofernes à espera de suas ordens. E qual
não foi sua surpresa ao vê-lo morto!</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">“Quando todo o exército soube que
Holofernes tinha sido decapitado, perdeu a razão e o conselho. Agitados
pelo espanto e pelo terror, buscaram a salvação na fuga. Sem trocar uma
palavra sequer com seu vizinho, com a cabeça baixa, deixando tudo,
fugiram pelas planícies e pelos montes, procurando escapar aos hebreus”
(Jt 15, 1-3). Foi este o fim daquele invicto e poderoso exército!</span></p>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: #38761d; font-size: medium;">Todos tiveram seu papel na vitória</span></span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">De onde veio aos judeus a força para vencer em tão desigual confronto?</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Certamente não proveio das armas ou do
grande número de combatentes, nem da capacidade dos mais experimentados
guerreiros. Humanamente falando, eles estavam em desvantagem; no
entanto, um mesmo ideal unia o povo eleito.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Os assírios eram muito mais numerosos e
estavam incomparavelmente mais preparados para a guerra, mas não reinava
a união entre eles; por isso se dispersaram e bateram em retirada. E
como “iam fugindo desordenadamente, os israelitas que os perseguiam
juntos, formados em batalhão, destroçavam todos que podiam atingir” (Jt
15, 4).</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Através de Judite, o povo eleito havia
recebido a força do Senhor Deus dos exércitos. Embora as palavras
daquela mulher de “alma viril e coração valente” (Jt 15, 11) parecessem
pedir-lhes algo impossível, souberam reconhecer nelas a voz do
Altíssimo. Deus lhes pedia confiar e dar esse ousado passo, para que
todos pudessem ter seu papel na vitória, já <span style="font-size: small;">conquistada pela gesta da
sua heroína.</span></span></p>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="color: #38761d; font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">A vitória já foi conquistada pelo Sangue do Cordeiro</span></span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Não é difícil traçar um paralelo entre a
situação narrada nesta passagem bíblica e os dias em que vivemos. As
almas que procuram manter-se fiéis à Lei de Deus constituem hoje um
conjunto que, aos olhos do mundo, pode parecer pequeno e fraco, cercado
por todos os lados pelas hostes inimigas… Entretanto, quem tudo analisa
com olhos de fé sabe que eles estão revestidos da invencibilidade do
próprio Deus!</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A vitória do bem já foi conquistada pelo
Sangue do Cordeiro quando Ele Se imolou no alto da Cruz. E dos que O
seguem nessa via de dor e glória, o Senhor exige o mesmo que outrora
pediu ao povo eleito, isto é, que avancem cheios de ufania e confiantes
na sua promessa.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">“Coragem! Eu venci o mundo” (Jo 16, 33).
Imbuídos dessa certeza do triunfo de Deus na História, os que
perseverarem até o fim contemplarão a realização de suas esperanças.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><em style="font-family: arial;">Texto extraído, com pequenas adaptações, da Revista Arautos do Evangelho, julho 2018, n. 199.</em></p><p> </p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-44324753784765934642023-07-07T12:16:00.000-03:002023-07-07T12:16:01.064-03:00Por uma vida eucarística – O Vídeo do Papa 7 – Julho 2023<iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/z2Yo12PqF0c" style="background-image: url(https://i.ytimg.com/vi/z2Yo12PqF0c/hqdefault.jpg);" width="480"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-50538527336014877532023-06-19T16:46:00.000-03:002023-06-19T16:46:44.238-03:00A bússula interior<p style="text-align: center;"> <img alt="A invenção da bússola e sua importância para humanidade - Site de Curiosidades" aria-hidden="false" class="r48jcc pT0Scc iPVvYb" src="https://www.sitedecuriosidades.com/wp-content/uploads/2021/02/DDF42.jpg" style="height: 345px; margin: 0px; max-width: 361px; width: 361px;" /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A vida é uma travessia que se inicia no "não ser" para o "ser", e conduz a vida humana para onde ela decidir ir. Nem sempre as escolhas feitas são conscientes de que aquilo que é escolhido acaba por determinar o futuro eterno da alma de cada homem.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Esse é o grande drama humano. Para onde ir? Qual o sentido da existência humana?</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Viemos para encontrar Deus que já nos amava antes que "fôssemos". Cada ser humano tem um propósito para estar aqui, desde que se creia nisso... E a plenitude da existência está em cumprir uma missão específica que só cada ser humano pode executar, porque lhe foi designada pelo Criador.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Assim, acatar ou ignorar essa missão é uma escolha. Então, como escolher? Procurando o autor da missão. Desvendando as pistas que Ele dá, vivendo do próprio mistério que é Deus. Isso chama-se fé. Crer sem ver...</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Pela fé, grandes homens e mulheres alcançaram o inatingível. Foram os amigos de Deus, os santos, os notórios e os anônimos, mas que escolheram acreditar no amor que lhes deu o respiro. Pessoas que vieram antes que nós e que deixaram uma trilha segura de qual o melhor caminho. Jesus, o Filho de Deus, disse: "Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por mim. Uma vez que me conheceis, conhecereis também o Meu Pai". (Jo 14,6-7)</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Seguir o Filho para chegar ao Pai. Imitar Cristo no abandono pleno à vontade divina, ainda que ela aponte para um caminho de dor e sofrimento; desde isso signifique voltar para as mãos de Deus ao final do trajeto. Nesse caso os fins justificam os meios.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Numa época em que a vida perdeu o seu valor mais caro - o de se saber de onde viemos e para onde vamos - está na hora de redirecionar a bússola interior de cada um. É para o céu que ela deve apontar. É para Deus que ela deve conduzir. Lá tudo terá feito sentido, lá estaremos numa harmonia total com nossa história pessoal... Lá é o paraíso!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Malu e Eduardo Burin - Instituto Santa Família<br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> </span><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-22698283360465445542023-06-12T11:19:00.003-03:002023-06-12T11:19:42.103-03:00Por que Jesus permitiu que transpassassem seu Sagrado Coração na cruz?<p style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm-UyiPU8Fxg_a1NaxbA4isIam5knFVRaL_VGgNzIV5zMFp3Yc6YIFcs6uNLFRR18ql0rTcRPrCwc2HQ7Bb5NyIH_gxnfJwxl4xilfiuhdjjZFiyde6eYsDVSGHH5y0HSvSyRqxFtAG1LDIvX9a9lchShg2BkTqkybp25fsHBh3RKtv_UKdXz9Ytn-uw/s700/Sagrado-Cora%C3%A7%C3%A3o-de-Jesus_7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="525" data-original-width="700" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm-UyiPU8Fxg_a1NaxbA4isIam5knFVRaL_VGgNzIV5zMFp3Yc6YIFcs6uNLFRR18ql0rTcRPrCwc2HQ7Bb5NyIH_gxnfJwxl4xilfiuhdjjZFiyde6eYsDVSGHH5y0HSvSyRqxFtAG1LDIvX9a9lchShg2BkTqkybp25fsHBh3RKtv_UKdXz9Ytn-uw/w408-h306/Sagrado-Cora%C3%A7%C3%A3o-de-Jesus_7.jpg" width="408" /></a></div> <p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">REDAÇÃO CENTRAL, 12 Jun. 23 / 08:00 am (<a href="http://www.acidigital.com" target="_self">ACI</a>).-
Nas Sagradas Escrituras se narra que Jesus, morto na cruz, teve o
coração transpassado por uma lança. Séculos depois, o Senhor revelou a
santa Catarina de Sena, italiana e doutora da <a href="http://www.acidigital.com/igreja/index.html">Igreja</a>, a mensagem contida neste fato.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
A santa perguntou ao Senhor: “Doce Cordeiro sem mancha, Tu estavas
morto quando teu peito foi aberto. Por que então, permitiste que Teu
Coração fosse ferido e aberto com tanta violência?”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
Jesus respondeu: “Eu tinha várias razões, mas vou lhe dizer a
principal. Meu amor pelo gênero humano era infinito, enquanto os
tormentos e os sofrimentos que eu suportava eram finitos”</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
“Já que meu amor é infinito, eu não podia por este sofrimento
manifestar o quanto te amo. Por isso, mostrando meu lado aberto, eu
queria que vissem o segredo do meu coração: que eu amava vocês muito
mais do que eu podia mostrar com o meu sofrimento finito”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
Posteriormente, no século XVII, Jesus Cristo apareceu a santa Margarida Maria Alacoque, mostrando-lhe o seu coração e disse:</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
“Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se
esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como
reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas
suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para
comigo na Eucaristia. Entretanto, o que Me é mais sensível é que há corações consagrados que agem assim”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
“Por isto te peço que a primeira sexta-feira após a oitava do
Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para honrar
Meu Coração, comungando neste dia, e O reparando pelos insultos que
recebeu durante o tempo em que foi exposto sobre os altares. Prometo-te
que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as
influências de Seu divino Amor sobre os que tributem esta divina honra e
que procurem que ela lhe seja prestada”</span></p>
<p><span style="font-family: arial;"> Neste ano, a Igreja celebrará a solenidade do Sagrado Coração de Jesus
nesta sexta-feira, 16 de junho, e no dia seguinte será celebrado o
Imaculado Coração de Maria, que estava sempre unida ao seu Filho. </span></p><p><span style="font-family: arial;">ACI Digital <br /></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-21013852793173209272023-06-03T12:03:00.002-03:002023-06-03T12:03:54.998-03:00Pela abolição da tortura – O Vídeo do Papa 6 – Junho de 2023<iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/RNfMopjdgVs" style="background-image: url(https://i.ytimg.com/vi/RNfMopjdgVs/hqdefault.jpg);" width="480"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-62317906300509120272023-05-29T19:39:00.000-03:002023-05-29T19:39:06.571-03:00O dia em que a Mãe da Igreja completou a Praça de São Pedro<p style="text-align: center;"><img class="main_image" height="222" src="https://www.acidigital.com/imagespp/size680/MosaicoMaterEcclesiae_-_FotoOpusDeis.jpg" width="400" /><span style="font-family: arial;"> <br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">REDAÇÃO CENTRAL, 29 Mai. 23 / 07:00 am (<a href="http://www.acidigital.com" target="_self">ACI</a>).-
A <a href="http://www.acidigital.com/igreja/index.html">Igreja</a> celebra hoje, segunda-feira após <a href="http://www.acidigital.com/fiestas/pentecostes/index.html">Pentecostes</a>, a memória da Bem-aventurada <a href="http://www.acidigital.com/Maria/index.html">Virgem Maria</a>,
Mãe da Igreja, estabelecida pelo papa Francisco no início de 2018,
invocação mariana cuja imagem completou a Praça de São Pedro em 1981.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
Conforme recordado em artigo do site do Opus Dei, em um relato
publicado por L’Osservatore Romano em 2011, o arquiteto Javier Cotelo
contou sobre a construção do mosaico dedicado a Maria “Mater Ecclesiae”,
que se encontra no topo da fachada do braço avançado do Palácio
Apostólico e remete também à relação entre são João Paulo II e a Virgem
Maria.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
No texto, Cotelo admitiu que teve “o privilégio de viver de perto os
antecedentes dessa decisão, que põe em evidência duas características”
de João Paulo II, “a sua particular relação com os jovens e o seu
sentido de agradecimento”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
Como relatou, na <a href="http://www.acidigital.com/fiestas/semanasanta/index.html">Semana Santa</a>
de 1980, João Paulo II recebeu em uma audiência milhares de jovens que
participavam do Fórum UNIV, encontro internacional de universitários que
frequentam Centros do Opus Dei em todo o mundo.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
Naquela ocasião, “um dos jovens, chamado Julio Nieto, comentou ao papa que, depois de observar as <a href="http://www.acidigital.com/controversia/imagens.htm">imagens</a>
da Praça de São Pedro, tinha notado que faltava uma de Nossa Senhora e
que, portanto, a praça estava incompleta”. Diante disso, João Paulo II
respondeu: “Bem, muito bem! Temos que completar a praça”.</span></p><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Javier Cotelo disse que “este diálogo chegou aos ouvidos de dom Álvaro
del Portillo, sucessor de são Josemaria Escrivá à frente do Opus Dei”, o
qual, “movido pelo desejo de pôr em prática, sem demora, o que
considerava um desejo do Santo Padre, pediu-me para pensar num lugar e
numa solução para colocar, na praça, uma imagem de Nossa Senhora,
acrescentando que se poderia pôr sob a invocação de Mater Ecclesiae”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
“Após várias semanas e depois de várias visitas à praça para encontrar
alternativas, apresentei a dom Álvaro uma possível solução, com as
correspondentes fotomontagens e desenhos: substituir uma janela, na
esquina do edifício que há entre o Cortile de São Dâmaso e a praça, por
um mosaico de Nossa Senhora”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
Este projeto foi enviado ao papa em 27 de junho de 1980, mas se
passaram vários meses sem respostas. Por isso, “voltou-se a enviar ao
Santo Padre uma cópia do material, através do então secretário do papa,
cardeal Stanislaw Dziwisz”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
O arquiteto recordou que meses depois João Paulo II sofreu o atentado
na Praça de São Pedro, ao qual sobreviveu, “como ele próprio dizia,
graças à proteção de Maria Santíssima”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
“Em sinal de agradecimento, quis que se colocasse uma imagem de Nossa
Senhora na Praça de São Pedro. Devido a esse encargo do Romano
Pontífice, aquela proposta de dom Álvaro foi submetida à apreciação das
autoridades competentes do Vaticano e foi escolhido esse lugar como sede
da Mater Ecclesiae”, recordou.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
Segundo o arquiteto, o mosaico é “inspirado na <em>Madonna della colonna</em> que
procedia da basílica constantiniana” e foi instalado no dia 7 de
dezembro de 1981, tendo sido abençoado pelo papa João Paulo II no dia
seguinte, após a oração do Ângelus.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
Naquela ocasião, o papa manifestou o desejo de “que todos os que venham
a esta Praça de São Pedro, elevem o olhar para Ela para Lhe dirigir,
com sentimento de filial confiança, a sua própria saudação e a sua
própria oração”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
“Muitas vezes pensei neste acontecimento como uma pequena demonstração
da relação especial de João Paulo II com os jovens; não deixa de ser
surpreendente que aquele ‘temos que completar a praça’ que o papa tinha
dito a um universitário um ano e meio antes, se tornasse então
realidade”, afirmou Javier Cotelo em seu artigo.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
O arquiteto lembrou ainda que em 11 de dezembro daquele mesmo ano, o papa convidou dom Álvaro Del Portillo para concelebrar a <a href="http://www.acidigital.com/fiestas/eucaristia/index.html">Missa</a> em sua capela privada e tomar o café da manhã.“Desejava comunicar-lhe a alegria que lhe tinha provocado benzer a
imagem da praça e agradecer-lhe a ideia para a sua colocação”, relatou.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">
Segundo Cotelo, o papa teve ainda o pormenor de enviar a dom Álvaro,
“alguns dias depois, a cartolina com o desenho, a negro, do mosaico que
se utilizou para testar a colocação das peças de cor”. Este desenho
"encontra-se atualmente na sede central da prelazia do Opus Dei”, disse.</span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-31617148099963073712023-05-04T17:30:00.000-03:002023-05-04T17:30:41.795-03:00Deus tem um plano a teu respeito<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1mecC0zQhWFf1igZmcH-XJdq_v4P4AQ48rKT0hq2Ofq8BHKcnJRYD6xzYKWXamf1uTuH3djpOKl7dXMeSH4HpYqUSJCGYft0NKSKhX762pDrIT6aS5kKTvRFJ_MUOUsqWgyY7L1IqOt3RHHc-X4qzjd6GprAikvX5lqdOnB_mXYMaSx-TiQF6kXEE0A/s400/des%C3%A2nimo.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="400" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1mecC0zQhWFf1igZmcH-XJdq_v4P4AQ48rKT0hq2Ofq8BHKcnJRYD6xzYKWXamf1uTuH3djpOKl7dXMeSH4HpYqUSJCGYft0NKSKhX762pDrIT6aS5kKTvRFJ_MUOUsqWgyY7L1IqOt3RHHc-X4qzjd6GprAikvX5lqdOnB_mXYMaSx-TiQF6kXEE0A/w400-h300/des%C3%A2nimo.bmp" width="400" /></a><span style="font-family: arial;"> </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial;"> </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">É difícil desejar a santidade e ter que conviver com os constantes reveses e derrocadas da alma no caminho para Deus. Devemos reconhecer o nosso nada, com certeza, mas nossa humanidade as vezes desanima. Vejamos o que nos diz o Pe. Pierre Charles, SJ, a respeito desse assunto:</span></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">"Deus tem um plano a teu respeito, não rígido e cego, mas flexível como a sua graça e sinuoso como a tua inconstância; ele te espera ainda na encruzilhada dos teus caminhos, e tu podes sempre subir com ele para a luz da Ressurreição. Faltaste-lhe? São Paulo também fez o mesmo. Chamava-se então Saulo de Tarso; mas a divina misericórdia em seus planos tirou-o do erro e do pecado para transformá-lo num vaso de eleição, e é por meio desse Apóstolo dos Gentios que veio até nós a fé. Será ele um diminuído nesse plano de misericórdia?</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Pecastes gravemente, publicamente e vos tornastes um objeto de escândalo? A Igreja latina crê que a Madalena não foi menos culpada, e entretanto é a única santa em cuja festa se recita o Credo na missa, o que a Igreja não faz para as Virgens nem para os Pontífices, porque a sua fé em Cristo Redentor a salvou, e porque conquistou a admiração do coração de Deus. No plano da misericórdia não é esta penitente elevada ao plano da inocência?</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Continuemos a ladainha; veremos que todos os santos foram marcados com este selo divino: São Pedro, que só receberá o rebanho depois de haver renegado o Pastor; Santo Agostinho em quem brilhará a graça preveniente (que antecede) e a solicitude do Pastor pela ovelha extraviada; São Francisco de Assis, Santo Inácio de Loiola, e todos os que voltaram, como o pródigo, não para serem admitidos entre os servos, mas para revestirem a túnica principal - <i>stolam primam.</i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Aqueles que Deus ressuscita, cura-os não somente da morte, mas também da enfermidade que os fez morrer. Lázaro saído do túmulo não trazia a cor nem o cheiro de cadáver. Estava sentado à mesa, ceava, e os judeus vinham de Jerusalém para ver esse morto restituído à vida, e mais que à vida, à santidade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">"Ó Deus, que de modo admirável criastes a natureza humana, e de modo mais admirável ainda a reformastes", dizem os sacerdotes na missa...<br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A ilusão do irreparável deve ser banida de nossas almas. O próprio bom ladrão foi o primeiro a forçar as portas do céu e a exercer uma função eterna na Igreja. O impulso do arrependimento pode ser forte como a morte: saber-se perdoado é uma persuasão repleta de germes de virtude, e os que foram preservados como os que foram reparados devem, uns e outros, agradecer a Deus a graça de escol (o que é considerado melhor) que receberam".</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Instituto Santa Família</span><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-90868948881029642892023-04-12T13:25:00.000-03:002023-04-12T13:25:09.065-03:00Dificuldades no casamento: unidade pessoal<p style="text-align: center;"><img alt="Fighting Couple" Imagens – Procure 96 fotos, vetores e vídeos | Adobe Stock" class="r48jcc pT0Scc iPVvYb" src="https://t3.ftcdn.net/jpg/05/19/43/10/360_F_519431022_wwku99ecOUfn4MI0Br2u8uReXP6nJasa.jpg" style="height: 360px; margin: 0px; max-width: 497px; width: 497px;" /><span style="font-family: arial;"> <br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O presente mais precioso que o casamento me trouxe foi esse impacto constante de algo muito próximo e íntimo, ao mesmo tempo, incomparavelmente alheio, resistente - numa só palavra, real (3), afirma C. S. Lewis. Pode chegar o momento em que a relação matrimonial se turve e endureça. Diversas circunstâncias podem influenciar com maior ou menor intensidade e extensão. Às vezes uma pequena gota - que talvez faça derramar o copo - desencadeia a tempestade: "Um casal que começa a brigar, a discutir... O marido e a mulher não têm razão nunca para brigar. O inimigo é a soberba (4).</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Unidade pessoal equivale aqui a autenticidade da vida; integridade de vida intelectual, volitiva emocional e biográfica. Diante de qualquer dificuldade na relação matrimonial, é preciso afastar a tentação de romper com o que somos, com o que quisemos ser. Refazer a vida, sim, mas com os nossos próprios materiais, não com os de outras pessoas. O compromisso matrimonial transformou-nos de modo radical e já não seria nem imaginável a nossa vida sem ela ou sem ele.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Assim deve ser sempre. Com visão ampla, magnânima, com generosidade de espírito. Não importa fazer um pouco de teatro no casamento, e forçar a própria entrega quando o sentimento não acompanha. Como dizia São Josemaria Escrivá, referindo-o a Deus, temos o melhor espectador possível, para essa humilde atuação: nossa mulher, nosso marido; e o sentimento sempre volta se soubermos chamar.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Fortalecer o amor significa torná-lo atual. Escolher todos os dias as pessoas a que amamos: eu o(a) amei hoje? Ele(a) o percebeu? E depois voltar a nós mesmos; só há uma pessoa que pode ajudar a melhorar a relação: eu mesmo. Sou eu que preciso mudar, e, então, com a nova visão que a minha mudança me concede, ajudar a ele(a) a mudar também.<span dir="ltr" role="presentation" style="font-size: calc(var(--scale-factor)*13.92px); left: 52.29%; top: 71.97%; transform: scaleX(1.1183);"> Quem deve de dar o primeiro passo? A resposta não é nova: aquele que vê o problema, ou seja, eu mesmo. <br /></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span dir="ltr" role="presentation" style="font-family: arial; font-size: calc(var(--scale-factor)*13.92px); left: 15.13%; top: 75.79%; transform: scaleX(1.00567);">Quando se trata de renovar o amor, há uma virtude e uma conduta que aparecem necessariamente: a humildade e o perdão. Humildade para reconhecer os próprios erros, humildade para pedir ajuda quando necessário, humildade para pedir perdão, humildade para conceber este perdão, humildade para ser perdoado. E que seja um perdão humilde, não altivo, generoso, compreensivo e oportuno, que saiba dizer sem palavras: "eu preciso de você para ser eu mesmo", como descreveu Jutta Burggraf. (5).</span></p><p style="text-align: justify;"><span dir="ltr" role="presentation" style="font-family: arial; font-size: calc(var(--scale-factor)*13.92px); left: 15.13%; top: 75.79%; transform: scaleX(1.00567);">Javier Vidal-Quadras </span><span style="font-family: arial;"><br role="presentation" /></span></p><div><span dir="ltr" role="presentation" style="font-family: arial; font-size: calc(var(--scale-factor)*13.92px); left: 15.13%; top: 22.26%; transform: scaleX(1.00425);">[3]</span><span dir="ltr" role="presentation" style="font-family: arial; font-size: calc(var(--scale-factor)*13.92px); left: 17.74%; top: 22.26%;"> </span><span dir="ltr" role="presentation" style="font-family: arial; font-size: calc(var(--scale-factor)*13.92px); left: 18.4%; top: 22.26%; transform: scaleX(1.0055);">C. S. Lewis, A anatomia de uma dor</span><span style="font-family: arial;"><br role="presentation" /><span dir="ltr" role="presentation" style="font-size: calc(var(--scale-factor)*13.92px); left: 15.13%; top: 24.17%; transform: scaleX(1.00425);">[4]</span><span dir="ltr" role="presentation" style="font-size: calc(var(--scale-factor)*13.92px); left: 17.74%; top: 24.17%;"> </span><span dir="ltr" role="presentation" style="font-size: calc(var(--scale-factor)*13.92px); left: 18.4%; top: 24.17%; transform: scaleX(1.00532);">São Josemaria, Anotações de uma reunião</span><span dir="ltr" role="presentation" style="font-size: calc(var(--scale-factor)*13.92px); left: 63.5%; top: 24.17%;"> </span><span dir="ltr" role="presentation" style="font-size: calc(var(--scale-factor)*13.92px); left: 64.18%; top: 24.17%; transform: scaleX(1.0123);">familiar, 1/06/1974</span><br role="presentation" /><span dir="ltr" role="presentation" style="font-size: calc(var(--scale-factor)*13.92px); left: 15.13%; top: 26.08%; transform: scaleX(1.00425);">[5]</span><span dir="ltr" role="presentation" style="font-size: calc(var(--scale-factor)*13.92px); left: 17.74%; top: 26.08%;"> </span><span dir="ltr" role="presentation" style="font-size: calc(var(--scale-factor)*13.92px); left: 18.53%; top: 26.08%; transform: scaleX(1.0219);">J. Burggraf, "Aprender a perdonar". Artigo publicado na revista</span><br role="presentation" /><span dir="ltr" role="presentation" style="font-size: calc(var(--scale-factor)*13.92px); left: 15.13%; top: 27.99%; transform: scaleX(1.00553);">Retos del futuro en educación</span><span dir="ltr" role="presentation" style="font-size: calc(var(--scale-factor)*13.92px); left: 46.39%; top: 27.99%; transform: scaleX(1.00563);">. Madri 2004.</span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-22583712208282843212023-04-06T09:17:00.000-03:002023-04-06T09:17:06.130-03:00Reflexões durante a Semana Santa<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC3_jsbQgePSu-7cMOJPopDuCeDOxcJBT33wlP5PoLiDk46uGrm1z2RCVAVTgulfRPdgVzu4-hFF0GtS5vBZE9-D99kuYiI82p_cJefvYe0Z2K_OpwB2uEAJSw841eKJ1FvCPN9V-c3p_os895-iLMGU3IcNgxOOlYAJcHyygaRr5K68KVyBdmwPYNcA/s640/Cristo%20com%20a%20cruz%20%C3%A0s%20costas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="640" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC3_jsbQgePSu-7cMOJPopDuCeDOxcJBT33wlP5PoLiDk46uGrm1z2RCVAVTgulfRPdgVzu4-hFF0GtS5vBZE9-D99kuYiI82p_cJefvYe0Z2K_OpwB2uEAJSw841eKJ1FvCPN9V-c3p_os895-iLMGU3IcNgxOOlYAJcHyygaRr5K68KVyBdmwPYNcA/w400-h400/Cristo%20com%20a%20cruz%20%C3%A0s%20costas.jpg" width="400" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A verdadeira piedade deve impregnar toda
a alma humana, e, portanto, também deve despertar e estimular a emoção.
Mas a piedade não é só emoção, e nem mesmo é principalmente emoção. A
piedade brota da inteligência, seriamente formada por um estudo
catequético cuidadoso, por um conhecimento exato de nossa Fé, e,
portanto, das verdades que devem reger nossa vida interior.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A piedade reside ainda na vontade.
Devemos querer seriamente o bem que conhecemos. Não nos basta, por
exemplo, saber que Deus é perfeito. Precisamos amar a perfeição de Deus,
e, portanto, devemos desejar para nós algo dessa perfeição: é o anseio
para a santidade.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Sem esta disposição, todo o “querer” não
é senão ilusão e mentira. Podemos ter a maior ternura na contemplação
das verdades e mistérios da Religião: se daí não tirarmos resoluções
sérias, eficazes, de nada valerá nossa piedade. <br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">É o que se deve dizer especialmente nos dias da Paixão de Nosso Senhor.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Não nos adianta apenas o acompanhar com
ternura os vários episódios da Paixão: isto seria excelente, não porém
suficiente. Devemos dar a Nosso Senhor, nestes dias, provas sinceras de
nossa devoção e amor. Estas provas, nós as damos pelo propósito de
emendar nossa vida, e de lutar com todas as forças pela Santa Igreja
Católica.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A Igreja é o Corpo Místico de Cristo.
Quando Nosso Senhor interpelou São Paulo, no caminho de Damasco,
perguntou-lhe: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”. Saulo perseguia a
Igreja. Nosso Senhor lhe dizia que era a Ele mesmo que Saulo perseguia.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Se perseguir a Igreja é perseguir a
Jesus Cristo, e se hoje também a Igreja é perseguida, hoje Cristo é
perseguido. A Paixão de Cristo se repete de algum modo também em nossos
dias.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Como se persegue a Igreja? Atentando contra os seus direitos ou trabalhando para dEla afastar as almas.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Todo o ato pelo qual se afasta da Igreja
uma alma é um ato de perseguição a Cristo. Toda a alma é, na Igreja, um
membro vivo. Arrancar uma alma à Igreja é arrancar um membro ao Corpo
Místico de Cristo.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Se queremos, pois, apiedar-nos com a
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, meditemos sobre o que Ele sofreu na
mão dos judeus, mas não nos esqueçamos de tudo quanto ainda hoje se faz
para ferir o Divino Coração.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A Igreja, sofredora, perseguida,
vilipendiada, aí está a nossos olhos indiferentes ou cruéis. Ela está
diante de nós como Cristo diante de Verônica. Condoamo-nos com os
padecimentos dela. Com nosso carinho, consolemos a Santa Igreja de tudo
quanto Ela sofre. Podemos estar certos de que, com isto, estaremos dando
ao próprio Cristo uma consolação idêntica à que Lhe deu Verônica.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">E nós? Importamo-nos com isto? Sofremos
com isto? Rezamos por que estas almas se convertam? Fazemos penitências?
Fazemos apostolado? Onde nosso conselho? Onde nossa argumentação? Onde
nossa caridade? Onde nossa altiva e enérgica defesa das verdades que
eles negam ou injuriam?</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O Sagrado Coração sangra com isto.
Sangra pela apostasia deles, e por nossa indiferença. Indiferença
duplamente censurável porque é indiferença para com nosso próximo e
sobretudo indiferença para com Deus.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Será bem exato que, para conservar a Fé,
evitamos tudo que a pode por em risco? Evitamos as leituras que a podem
ofender? Evitamos as companhias nas quais ela está exposta a risco?
Procuramos os ambientes nos quais a Fé floresce e cria raízes? Ou, em
troca de prazeres mundanos e passageiros, vivemos em ambientes em que a
Fé murcha e ameaça cair em ruínas?</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Todo o homem, pelo próprio fato do
instinto de sociabilidade, tende a aceitar as opiniões dos outros. Em
geral, hoje em dia, as opiniões dominantes são anticristãs.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Pensa-se contrariamente à Igreja em
matéria de filosofia, de sociologia, de história, de ciências positivas,
de arte, de tudo enfim. Os nossos amigos, seguem a corrente. Temos nós a
coragem de discordar?</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Ou contentamo-nos negligentemente em ir
vivendo, aceitando tudo quanto o espírito do século nos inculca, e
simplesmente porque ele no-lo inculca?</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Quando o Divino Mestre gemeu, chorou,
suou sangue durante a Paixão não O atormentavam apenas as dores físicas,
nem sequer os sofrimentos ocasionados pelo ódio dos que no momento O
perseguiam.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Atormentava-O ainda tudo quanto contra
Ele e a Igreja faríamos nos séculos vindouros. Ele chorou pelo ódio de
todos os maus, de todos os Arios, Nestórios, Luteros, mas chorou também
porque via diante de si o cortejo interminável das almas tíbias, das
almas indiferentes, que sem O perseguir não O amavam como deviam.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">É a falange incontável dos que passaram a
vida sem ódio e sem amor, os quais, segundo Dante, ficavam de fora do
inferno porque nem no inferno havia para eles lugar adequado.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Eis a grande pergunta a que, com a graça
de Deus, devemos dar resposta nos dias de recolhimento, de piedade e de
expiação em que devemos entrar agora.</span></p><p><span style="font-family: arial;"><i>Texto extraído, com adaptações de "O Legionário" de Plínio Corrêa de Oliveira </i><i><br /></i></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-53921539711534657282023-03-31T11:44:00.000-03:002023-03-31T11:44:22.196-03:00A paciência diante dos sofrimentos<p style="text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEXQCPiQ3i11auDweNqV-M4cQPfjn8feBhniyn1O-nzzuhy69SBHFq5v5ttdTUvYDW_Me-HZ1LBLce8QP8cIjki7EtbUYGOI4Yk528jP9agpitKB2n5I92Rmnn5kBsj_Tj6hzjKmlP4ySLMT8iUaIn-nYJ0ZZ2qHc7O2d-SU8rXKgbeo3fC7qcpg6P5Q/s800/Cristo-com-a-Veronica.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="502" data-original-width="800" height="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEXQCPiQ3i11auDweNqV-M4cQPfjn8feBhniyn1O-nzzuhy69SBHFq5v5ttdTUvYDW_Me-HZ1LBLce8QP8cIjki7EtbUYGOI4Yk528jP9agpitKB2n5I92Rmnn5kBsj_Tj6hzjKmlP4ySLMT8iUaIn-nYJ0ZZ2qHc7O2d-SU8rXKgbeo3fC7qcpg6P5Q/w400-h251/Cristo-com-a-Veronica.webp" width="400" /></a></div><p></p><blockquote>
<p style="text-align: center;"><em style="color: #990000;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: medium;"><b>Neste mundo, estaremos por pouco tempo, mas muitos são os sofrimentos a padecer. Soframos com paciência!</b></span></span></em></p></blockquote><span style="font-family: arial;"></span><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Esta Terra é lugar de méritos, por isso é
lugar de padecimentos. A nossa pátria, onde Deus preparou o descanso
num gáudio eterno, é o paraíso. Neste mundo, estaremos por pouco tempo,
mas, neste pouco tempo, muitos são os sofrimentos por que temos de
passar. E é sofrendo com paciência que as nossas almas poderão ser
encontradas conforme a vida de Jesus Cristo que “por nós padeceu,
deixando-nos exemplo para que sigamos seus passos (Cf. Pd 2,21)”.</span>
</p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Um dia disse Santa Teresa: “Saibas que
as almas mais queridas de meu pai são aquelas que são afligidas por
maiores sofrimentos”. Por isso, a santa, quando se via atormentada,
dizia que não trocaria os seus sofrimentos por todos os tesouros do
mundo. Apareceu ela, depois da morte, a uma alma, e lhe revelou que
gozava de um grande prêmio no Céu, não tanto por suas boas obras, quanto
pelas penas voluntariamente sofridas por amor de Deus em vida.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Quem ama a Deus padecendo, tem um duplo
ganho para o paraíso, o amar e o padecer. Escreve São João Crisóstomo
que quando o Senhor dá a alguém a graça de padecer, faz-lhe maior graça
do que se lhe desse o poder de ressuscitar os mortos, porque no fazer
milagres o homem se torna devedor de Deus, mas no sofrer é Deus que se
torna devedor do homem.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Entretanto, “é preciso que a paciência
efetue a sua obra, a fim de serdes perfeitos e íntegros, sem fraqueza
alguma” (Tg 1,4). Isso quer dizer que não há coisa que mais agrade a
Deus do que o ver uma alma que, com paciência e paz, sofre todas as
cruzes que Ele lhe envia […].</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Por São João foram vistos todos os
santos vestidos de branco e com palmas na mão (Ap 7,9). A palma é a
insígnia dos mártires, mas nem todos os santos sofreram o martírio; como
todos os santos portam palmas nas mãos? São Gregório responde que todos
os santos foram mártires ou pela espada ou pela paciência; e assim,
portanto, acrescenta: “Nós, sem a espada, podemos ser mártires, se
guardarmos a paciência”.</span></p>
<p style="text-align: justify;">
</p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Extraído de: Cf. AFONSO MARIA DE
LIGÓRIO, SANTO. A prática do amor a Jesus Cristo. Trad. Luís Augusto </span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1329206058012215479.post-18770036991397679532023-03-20T16:20:00.003-03:002023-03-20T16:20:56.891-03:00Muitas cegueiras e uma cura<p style="text-align: center;"> <br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzwpenvmDqdkwXZ6i_0f4fgJYZ3oemetC-qVGV3H5w8iBd9ZkfG3QhnGDJmVR-ql84ieGhLPeE89AMUIBgMRyZsW6xlYk2TRbEkPsYn_uQuW6vV3SUKgIChoohhTfvxwxlDcGT-fTn4AbnCHoNmkMJsuAyhzW_84vjiX3I8UA74sqDZejK8DK5lXwt5Q/s753/Jesus_cura_cego.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="526" data-original-width="753" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzwpenvmDqdkwXZ6i_0f4fgJYZ3oemetC-qVGV3H5w8iBd9ZkfG3QhnGDJmVR-ql84ieGhLPeE89AMUIBgMRyZsW6xlYk2TRbEkPsYn_uQuW6vV3SUKgIChoohhTfvxwxlDcGT-fTn4AbnCHoNmkMJsuAyhzW_84vjiX3I8UA74sqDZejK8DK5lXwt5Q/w522-h366/Jesus_cura_cego.jpg" width="522" /></a></div><br /><p style="text-align: center;"><b><span style="color: #073763;"><i><span style="font-family: arial;">Podemos facilmente notar que não havia
apenas um cego no Evangelho de hoje, mas muitos: apenas um era cego de
corpo, mas muitos eram cegos de alma. Ao primeiro, Jesus curou; aos
outros, não. Por quê? </span></i></span><span style="color: #073763;"><i><span style="font-family: arial;"><br /></span></i></span></b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O terceiro domingo do Advento e o quarto
domingo da Quaresma são os únicos dias do ano em que o sacerdote pode
se revestir de paramentos róseos. A razão é simples: a Igreja deseja
que, em nossas almas, algo dos gáudios natalinos e das vindouras
alegrias pascais se unam à mortificação e à penitência.</span>
</p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Por isso, este domingo também é conhecido como “<i>domingo lætare”</i>, o “<i>domingo da alegria”</i>.</span></p>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: arial; font-size: medium;">A cegueira do corpo</span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O Evangelho de hoje é de tal modo
atraente que seríamos tentados a transcrevê-lo todo aqui. Mas
infelizmente não é possível, pois ele é tão rico em ensinamentos quanto
em palavras: é um Evangelho bem longo, com 41 versículos. Enfim,
contentar-nos-emos com um breve resumo.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Era dia de sábado. Enquanto caminhava,
Jesus avistou um cego de nascença e teve compaixão dele. Muitos julgavam
que tal moléstia era um castigo por seus pecados ou pelas faltas de
seus ancestrais. Contudo, Nosso Senhor disse que sua doença serviria
para que as obras de Deus se manifestassem nele. <i>“Dito isso, Jesus fez lama com a saliva e colocou-a sobre os olhos do cego”</i> (Jo 9,6). Depois, mandou-o lavar-se na piscina de Siloé: o cego o fez, e voltou enxergando (Cf. Jo 9,7).</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Ninguém podia acreditar no que se
passara, pois desde seu nascimento, aquele homem nunca enxergara. Os
fariseus, porém, cheios de inveja, disseram-lhe que o Divino Mestre não
poderia ter operado aquela cura em dia de sábado. Então, começou uma
calorosa discussão entre eles e o cego que fora curado. Mas como não
tinham argumentos lógicos, apelaram ao recurso da força: expulsaram-no
da comunidade! (Cf. Jo 9,8-34)</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Por fim, Jesus perguntou ao cego que fora curado, se ele cria no Filho do Homem. Ao que respondeu: <i>“Quem é, Senhor, para que eu creia nele?”</i> Jesus, então, disse: <i>“Tu o estás vendo; é aquele que está falando contigo”</i>. “Eu creio”, disse ele, prostrando-se diante de Jesus (Jo 9,35-38).</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Após isso, Nosso Senhor disse que viera <i>“para exercer um julgamento, a fim de que os que não veem vejam e os que veem se tornem cegos”</i> (Jo 9,39). Sentindo-se atingidos, os fariseus perguntaram: <i>“Porventura nós também somos cegos?”</i> Ao que Jesus respondeu: <i>“Se fôsseis cegos, não teríeis culpa; mas como dizeis ‘nós vemos’ o vosso pecado permanece”</i> (Jo 9,41).</span></p>
<h2 style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: arial; font-size: medium;">A cegueira de alma</span></h2>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Neste Evangelho, pode-se facilmente
notar que não havia apenas um cego, mas muitos: um era cego de corpo, os
outros o eram de alma. Ao primeiro, Jesus curou; aos outros, não. Por
quê? Por uma razão muito simples.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O cego de nascença sabia-se cego – tanto
é assim que se colocou no caminho onde Jesus deveria passar. Os
fariseus, porém, eram cegos de uma “cegueira espiritual”, como o provam
as suas palavras: <i>“porventura nós também somos cegos?”</i>. Ao que respondeu nosso Senhor: “<i>Se fôsseis cegos, não teríeis culpa; mas como dizeis ‘nós vemos’ o vosso pecado permanece”</i> (Jo 9,40-41).</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Reconhecer as próprias falhas e os
próprios pecados é a primeira condição para ser curado. Seria absurdo,
por exemplo, que alguém que sofresse de uma doença mortal, afirmasse
gozar de plena saúde e rejeitasse qualquer medicamento. Neste caso, a
cura seria impossível.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">E qual é o resultado desta cegueira? Em
primeiro lugar, a pessoa não tem uma noção exata de si mesmo: ilude-se
com qualidades que não tem, não reconhece os seus pecados, e vive numa
contínua tensão, pois teme ser descoberta.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Além disso, este gênero de almas está
julgado pelo orgulho. Ao deparar-se com uma alma íntegra, ou que lhe
sobrepassam em qualidades, são logo dominadas pelo mesmo vício dos
fariseus: a inveja.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Este vício é terribilíssimo! É a ele que
se devem tantas perseguições injustas, tantas calúnias, tantas
rivalidades e, inclusive, tantos homicídios que se deram ao longo da
História. Com efeito, o que ganha o invejoso por causar prejuízo aos
outros? Mesmo que ele consiga prejudicar o seu “inimigo”, como fizeram
os fariseus com Nosso Senhor, terá a tristeza de carregar por toda a
vida o remorso de seu próprio pecado.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">É dessa tristeza que a Igreja quer nos afastar neste domingo. Ela nos diz, com bondade maternal: “<i>Lætare</i>,
alegrai-vos! Reconhecei vossos pecados, pedi a vossa cura. Pois se
assim o fizerdes, sereis libertos de vossa cegueira e, com o olhar
purificado, podereis contemplar a bondade de Jesus. Não mais sereis
dominados pela tristeza do egoísmo e da inveja, e, mesmo que tenhais de
passar por muitas tribulações, jamais sereis privados do gáudio virtuoso
e santo de quem está em paz com a própria consciência e com Deus”.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Que Nossa Senhora e o Patriarca São José nos auxiliem na obtenção de tais graças.</span></p>
<p style="text-align: justify;"><i style="font-family: arial;">Por Lucas Rezende</i></p>
<h1 style="text-align: justify;"></h1>
Unknownnoreply@blogger.com0