sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Mulheres Santas são tema de nova publicação da Editora do Vaticano

 

A proposta da obra “Dez mulheres santas: artífices do ser humano” é aprofundar o tema da santidade a partir de dez mulheres que deram exemplo de virtude.

Cidade do Vaticano (26/09/2024 12:38) “Dez mulheres santas: artífices do ser humano”, este é o tema da obra publicada recentemente pela Livraria Editora Vaticana (LEV), que pode ser baixado gratuitamente pelo site da LEV.

O livro reúne um compilado das palestras da segunda Conferência Interuniversitária Internacional, realizada em Roma, entre os dias 7 e 8 de março de 2024, na Pontifícia Universidade da Santa Cruz.

Reflexão teológico-pastoral sobre as mulheres na Igreja

Estes dois dias de reflexão fazem parte do projeto “Mulheres na Igreja: artífices do ser humano”, promovido por importantes instituições acadêmicas de Roma e da Espanha. O encontro teve ainda o patrocínio de cinco Dicastérios da Cúria Romana e de seis Embaixadas junto à Santa Sé.

O projeto “Mulheres Doutoras da Igreja e Padroeiras da Europa” foi lançado no ano de 2022 tendo como objetivo contribuir para a reflexão teológico-pastoral sobre as mulheres na Igreja, destacando o papel das mulheres Santas.

Aprofundamento no tema da Santidade

A proposta do livro “Dez mulheres santas: artífices do ser humano” é a de aprofundar o tema da santidade a partir de dez mulheres que deram exemplo de virtude, sendo verdadeiras discípulas de Cristo, seguindo o exemplo de Maria Santíssima.

Espera-se que a publicação desta obra seja uma valiosa ferramenta para a pastoral universitária, diocesana e paroquial, promovendo a “pastoral de santidade”, oferecendo exemplos de santidade às mulheres, incentivando-as a elevarem seus olhares e ampliarem seus horizontes. (EPC)

Gaudium Press  

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

As famílias são os veradeiros seminários

 Don Fabio Rosini: «Cari giovani, saper pregare è la via della felicità»

Padre Fábio Rosini, responsável pelas vocações pastorais do Vicariato de Roma, disse que “há pouco para se regozijar”, referindo-se à sua diocese, onde “a messe é abundante, mas os operários são poucos”.

Rosini afirma que a questão das vocações sacerdotais é um “desafio”, que se enfrenta de muitas maneiras há muito tempo. O sacerdote coloca o problema da seguinte maneira: se em Roma – coração do cristianismo católico, cidade de mais de três milhões de habitantes dividida aproximadamente em 340 paróquias – apenas onze sacerdotes são ordenados em um ano, considerando o aumento da idade sacerdotal média e de todos os presbíteros que atingem a idade de 75 anos ao completar seu serviço, “significa que dentro de alguns anos já não teremos sacerdotes suficientes para as paróquias.”

Essa falta de “vocações romanas mostra o estado de uma Igreja estéril”, sublinha. Na Cidade Eterna, não falta peixe para pescar, mas falta a própria água em que os peixes devem nadar.

“Quando assumi a responsabilidade por este serviço, em 2011, tentei entender os números reais e descobri que, nas paróquias, os grupos de jovens eram compostos, em média, por não mais do que uma dezena de jovens – conta o diretor do Serviço Vocacional do Vicariato de Roma. É evidente que não faltam vocações, não faltam seminaristas, mas que os grandes ausentes são os cristãos em geral”.

Portanto, não faltam tanto as vocações, mas o próprio povo de Deus. Ao não ter claro esse diagnóstico, corre-se o risco de “continuar fazendo uma pastoral vocacional que busca especializar um assunto inexistente e não cuidamos de fazer crescer o povo de Deus, continuamos a dar por garantida a fé, e a consequência é que não há vocações. Precisamos anunciar o Evangelho, formar cristãos”, ressaltou.

É mais uma questão de cristãos formados na família

Por isso, a análise, que é simples, não deixa de ser luminosa: as vocações são a consequência natural das famílias verdadeiramente cristãs. São como o florescimento natural de um cristianismo verdadeiramente impregnado na sociedade.

Segundo o Pe. Rossini, as famílias são “os verdadeiros seminários. É necessário realizar uma pastoral familiar ad hoc, porque se os jovens vierem de famílias verdadeiramente cristãs que rezam, se forem treinados no serviço e no perdão, então teremos excelentes sacerdotes. Mas se não partirmos de um encontro pessoal com Cristo, não teremos cristãos e, portanto, teremos cada vez menos sacerdotes”, conclui.

Com informações Agensir.it

segunda-feira, 9 de setembro de 2024