sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Halloween: O problema não está nas fantasias ou doces, esclarece sacerdote



DENVER, 30 out. 20 / 05:00 am (ACI).- Pe. Vincent Lampert, exorcista e pároco na Arquidiocese de Indianapolis, nos Estados Unidos, afirmou em diálogo com a CNA – agência em inglês do Grupo ACI – que os sacerdotes devem recordar as origens cristãs do Halloween e fazer uma celebração consistente na Véspera de Todos os Santos “em vez de glorificar o mal”.

“Em última instância, não acredito que há nada de ruim que as crianças se fantasiem, vistam-se de vaqueiro ou de Cinderela, pedindo doces nos seus bairros. É uma diversão saudável”, disse Pe. Lampert.

O sacerdote assegurou que o perigo está nas fantasias que glorificam o mal deliberadamente e infundem o medo, ou quando as pessoas pretendem “ter poderes especiais” através da magia e da bruxaria, mesmo por um simples entretenimento.

“No capítulo 18 do livro do Deuteronômio, mencionam sobre não tentar consultar os espíritos dos mortos, nem os espíritos que praticam magia, bruxaria ou atividades relacionadas a elas. Isso seria uma violação de um mandamento da Igreja, ao colocar outras coisas antes da relação com Deus”.

“E esse seria o perigo do Halloween, que de alguma maneira Deus se perde em tudo isso, que a conotação religiosa se perca e, finalmente, as pessoas glorifiquem o mal”, acrescentou.

Também disse que é importante recordar que o diabo e os espíritos malignos não têm nenhuma autoridade adicional no Halloween, embora pareça.

“O diabo age através do que as pessoas fazem, não porque ele em si mesmo faça algo. Talvez, pela maneira de celebrar esse dia, isso na verdade é o que convida o mal a entrar em nossas vidas”, disse.

Finalmente, Pe. Lampert assegurou que uma das melhores coisas que os sacerdotes podem fazer é usar o Halloween como um momento de aprendizagem e explicar às crianças “por que certas práticas não são favoráveis à nossa fé e identidade católica”.

Por outro lado, Anne Auger, uma mãe católica de três filhos, natural do estado de Wisconsin (Estados Unidos), disse à CNA que embora deixasse os seus filhos vestir fantasias e pedir doces, ela sempre verifica as casas por onde eles passarão, deste modo, evita que passem pelas casas que estão enfeitadas “com coisas assustadoras”.

“No ano passado, uma pessoa bateu na porta da minha casa vestida de lobo demoníaco. Às vezes, as pessoas se vestem de bruxas e posso entender isso, mas isso foi um nível totalmente novo, tão diferente de quando nós éramos pequenos”.

Também assegurou que os pais devem ensinar aos seus filhos o significado do Halloween, sempre em relação ao Dia de Todos os Santos.

“Nós falamos com eles que estamos tendo uma festa porque celebramos os santos que estão no céu, e por isso pedimos doces”, acrescentou.

Kate Lesnefsky, outra mãe católica, com filhos de 3 a 16 anos, também permite que eles escolham as suas fantasias para pedir doces, desde que não sejam assustadoras ou tenham uma aparência demoníaca.

No dia seguinte, leva os seus filhos à Missa de Todos os Santos e a família aproveita esta oportunidade para falar sobre o que significa a morte e a santidade.

“Eu tenho uma irmã que morreu aos 19 anos. Então, falamos de diferentes pessoas que sabemos que estão no céu, dos meus avós ou dos diferentes santos”, disse Lesnefsky.'

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Igrejas queimam no Chile: fogo, silêncio e mentira


Redação (21/10/2020 10:52, Gaudium Press) Fato revoltante. “Comemorações” pelo aniversário de um ano dos protestos sociais no Chile: dois templos – a capela dos Carabineiros e a Igreja de Nossa Senhora da Assunção – serviam de “combustível” para iluminar a “festa”, composta de homens e mulheres encapuzados, que se entretinham e exclamavam ao ver os edifícios ruindo pelas chamas.

Impressiona, desde já, o profundo gosto que os manifestantes contemporâneos têm demonstrado por vandalizar o patrimônio religioso – católico, evidentemente – quando seus protestos visam, em princípio, objetivos políticos… Enfim, vamos adiante.

O quadro, que chamaríamos, no mínimo, assustador, estava bem ao gosto de um certo Imperador Nero. Este costumava promover festas, onde os convivas transitavam despreocupadamente em meio a postes de luz, cujo combustível eram seres humanos, todos eles cristãos, sendo queimados vivos!!! Os gemidos de dor dos executados serviam de fundo musical para as comemorações, que se davam, é claro, nos próprios jardins do imperador.

É verdade que, no Chile, até agora só se queimaram edifícios, e infelizmente, estes não têm voz para gritar…

E onde estavam aqueles que poderiam defendê-los?

Um dos templos atacados foi a capela dos carabineiros: há queixas de que não se viu nenhuma atuação significativa por parte deles durante o ocorrido. O curioso é que havia sim carabineiros defendendo um hotel, desativado há um ano, e este permaneceu ileso.

Mais ainda, há militares acusados de estarem presentes, promovendo o ato!

No campo civil, a única medida tomada foi enviar bombeiros para jogar água nas chamas, quando a igreja já estava no chão.

Esperamos que, quando o fogo dos acontecimentos começar a se alastrar – e vai se alastrar – eles não esperem estar tudo reduzido a cinzas para começar a apagar o incêndio.

Silenciosa também foi a reação de tantas outras autoridades que, a muito mais títulos, teriam obrigação de se pronunciar a respeito.

Ora, hoje em dia, com a facilidade de comunicação, não é preciso que um incêndio ocorra no próprio jardim para dele se tomar conhecimento, haja vista as queimadas na Amazônia, tão criticadas em certos meios atualmente…

Deixar de tomar posição diante de um ato desses significa, ou uma ignorância completa dos acontecimentos – o que é menos provável –, ou uma omissão. E, se esta última hipótese for a verdadeira, não será esta omissão um sinônimo de conivência, cumplicidade e encobrimento? Afinal, “quem cala consente”.

Ademais, sabemos que nos jardins onde tanto se fala de queimadas, há muita coisa pegando fogo, e muita gente calada.

Por fim, a mentira: durante a Revolução Francesa, Madame Roland proferiu uma célebre frase, enquanto subia à guilhotina: “Liberdade, liberdade, quantos crimes são cometidos em teu nome!”

Estes atentados que têm sido perpetrados contra igrejas – e, consequentemente, contra a Igreja – costumam ser feitos em nome da liberdade.

Profunda contradição: para defender a liberdade, ataca-se a própria liberdade.

O problema é que mentira tem perna curta. Se aqueles que devem atacar esses atos de vandalismo continuarem sendo omissos, e não tomarem uma atitude séria, daqui a pouco, verão a máscara desses “manifestantes políticos” cair, e por detrás dela, diante deles, estará apenas a guilhotina.

Por Oto Pereira.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Como o Padre Pio tratava a questão do aborto? O que ele pensava do aborto?

Padre Pio, cos'è per te la Messa?” – San Pio da Pietrelcina

Ainda temos bem junto de nós as recentes comemorações referentes ao Santo Padre Pio. O aroma de agradável odor a Deus emanado de sua vida sofrida e santificada ainda nos envolve.

Porém, nunca é demais recordar ou vir a saber coisas novas sobre ele. Seus muitos ensinamentos, muitos exemplos e muita sabedoria deixados como um legado para todos nós, merecem ser recordados, revividos.

Aborto: tema atual, tratado muitas vezes sem os contornos morais e religiosos que lhe são indispensáveis

Muito atual em nossos dias é o tema do aborto. Lamentavelmente, nem sempre ele é colocado no contexto que lhe é devido, ou seja, trata-se pouco do tema do aborto como sendo ele uma temática de contornos morais e religiosos, muito embora ele seja também um tema social e cultural, sem dúvida.

Como o Padre Pio tratava a questão do aborto? O que ele pensava do aborto?

Em certa ocasião numa conversa que teve com um amigo sacerdote, o santo dos estigmas mostrou que considerava essa prática não apenas o assassinato de um ser humano inocente, mas “um verdadeiro suicídio” para a humanidade.

Sem dúvida, uma história que ficou famosa, muito embora tenha surgido em meio a uma conversa (despretensiosa?) entre dois sacerdotes filhos de São Francisco
A conversa aconteceu entre Padre Pio e Frei Pellegrino Funicelli, que a descreveu em seu livro “Jack of All Trades of Padre Pio”, publicado em de 1991.

Padre Pio nega absolvição a uma mulher que praticou voluntariamente um aborto

É verdade, Padre Pio às vezes se recusava a dar a absolvição a um penitente se ele mostrasse uma contrição insuficiente. Estes penitentes, com frequência voltavam e só recebiam a absolvição se dava mostras de um arrependimento sincero.
Na conversa que tiveram, o Pe. Funicelli perguntou ao santo:
–“Hoje o senhor negou a absolvição a uma mulher porque tinha se submetido voluntariamente a um aborto. Por que foi tão rigoroso com esta pobre infeliz? “

Padre Pio respondeu:
–“O dia em que as pessoas perderem o horror pelo aborto será o dia mais terrível para a humanidade.
O aborto não é apenas um homicídio, é também um suicídio.
Não deveríamos ter a coragem de manifestar nossa fé diante daqueles que cometem dois crimes em um só ato? ”.

O senhor disse “Suicídio?”, perguntou o Pe. Pellegrino. E o Padre Pio respondeu aafirmativamente:

–“O suicídio da raça humana será compreendido por aqueles que verão a terra povoada por idosos e despovoada de crianças: Queimados como um deserto”, respondeu Padre Pio. ” (JSG)

Gaudium News