Ontem,
na coletiva de imprensa, da apresentação ao Vaticano do VII Encontro Mundial
das Famílias, na presença do Cardeal Enio Antonelli, presidente do Conselho
Pontifício para a Família, e do também Cardeal Ângelo Scola, arcebispo de Milão,
falou-se que a família não é coisa do passado, ao contrário, é aquela instituição
que garante o futuro das gerações.
Falando
das proporções do evento, o Cardeal Antonelli afirmou que devem participar no
Congresso Teológico Pastoral, 6900 pessoas, sendo 900 destas, crianças. Haverá
104 relatores vindos de 27 nações.
Ele
acredita que para o encontro de oração com Bento XVI, na noite de 2 de junho, devem
estar presentes 300.000 pessoas, e, na manhã de domingo, durante o encontro com
o Papa, 1 milhão de pessoas estarão presentes.
O
Cardeal Antonelli anunciou a publicação do Enchiridon, que recolhe os ensinamentos
mais recentes da Santa Sé sobre as questões da família e da vida humana. O
texto abrange os últimos anos do pontificado de João Paulo II e os seis
primeiros de Bento XVI.
Esteve
também presente o professor de Sociologia da Família da Universidade de Bolonha,
Pierpaolo Donati. Ele afirmou que desconstruir a família no modelo marido,
mulher e filhos, só piora a condição existencial dos indivíduos, na medida em
que torna os indivíduos passivos, incapazes de gerar “capital humano e social”.
Donati diz que a família não é responsável pela indiferença social, mas sim,
uma vítima, uma vez que o Estado e o mercado tem tido um papel negativo nesse
quesito nos últimos anos.
Ele
afirma ainda, que a família é jogo de soma positiva, porque gera riqueza
relacional e torna mais fácil a vida das pessoas.
Fonte: Zenit
Fonte: Zenit
Nenhum comentário:
Postar um comentário