quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Oração, jejum e esmola.


Inicia-se a Quaresma.

Neste tempo a Igreja nos propõe um êxodo pessoal em busca de um encontro mais comprometido com Jesus. É um tempo para um reencontro com nossas fragilidades pessoais e comunitárias, a fim de que avaliando nossos limites, possamos ser mais compassivos, caridosos e amorosos uns para com os outros.

Mais uma vez a CNBB coloca como foco da Campanha da Fraternidade os que não são vistos nem respeitados como imagem e semelhança de Deus, e, por isso, acabam por serem vítimas da violência, da exclusão, da miséria.

É um tema muito abrangente que comporta uma gama enorme de pessoas e segmentos da sociedade. Podemos começar pela violência doméstica contra a criança, a mulher, os idosos, ou, as desigualdades sociais que geram tantas injustiças crassas, que clamam aos céus por misericórdia e justiça.

Quaresma também é tempo de reparação. Daí os convites aos jejuns, às práticas de misericórdia, e à esmola. Dar-se, dar do que sobra, dar tempo de qualidade a Deus aos que estão à nossa volta, e aos mais distantes também. Descobrir que há alegria em olhar para fora de si, e perseverar neste caminho.

É importante ter em vista as orações que a Igreja sugere como pontuais, na vivência deste tempo. A Via sacra é uma delas. Podemos também aumentar as adorações ao Santíssimo Sacramento, que geralmente está sozinho em nossas igrejas, ou fazer breves visitas, que também O consolam. 

Só não vamos nos esquecer de Nossa Senhora. Ela que é a Mater Dolorosa (Mãe das Dores) sabe muito bem como nos conduzir pelo caminho do silêncio e da contemplação, à adesão total à vontade de Deus. É isso, afinal, o que importa, docilidade e abertura ao querer divino em nós.

Malu e Eduardo Burin


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