quarta-feira, 13 de julho de 2022

São João Paulo II às famílias

Livro com cartas de João Paulo II | MAISFUTEBOL 

"É necessário proclamar alto a santidade do matrimônio, o valor da família e a intangibilidade da vida humana. Não me cansarei nunca de cumprir esta que julgo missão inadiável". São João Paulo II

Participamos de uma cerimônia de casamento há poucos dias, e ficamos encantados com o sacerdote que a conduziu. Ele foi muito claro quanto à importância e a sacralidade que o vínculo matrimonial tem, e como é fundamental que o casal tome consciência desta realidade a fim de preservar todos os valores cristãos inerentes à esta vocação.

Em primeiro lugar, o padre falou que o matrimônio santifica os cônjuges na medida em que  eles aceitam as dificuldades da vida sempre confiando na presença de Deus no meio deles, como o regente desta obra que é fruto do seu querer. Depois, que devem esforçar-se no sentido de buscar a felicidade do outro, colaborar para que o esposo(a) seja amado e cuidado com muito carinho e respeito. Apontou as três promessas que são feitas por eles diante de Deus, do sacerdote, da família e amigos, como uma responsabilidade séria e determinante do sucesso da vocação: a fidelidade de um para com o outro, o livre arbítrio que os levou à decisão de se unirem em matrimônio, e a aceitação os filhos que Deus lhes conceder.

Numa época em que as famílias vivem uma crise de sentido de sua existência, em que surgem novas modalidades de união que contrariam, no cerne, a criação do homem e da mulher como complementares na reprodução humana, esta cerimônia foi um bálsamo para nós que nos consagramos no Instituto Santa Família para proclamar que acreditamos no sacramento do matrimônio, e queremos permanecer fiéis a Deus vivendo nele. 

É na família que encontramos as virtudes da doação, do serviço à vida, do cuidado mútuo entre seus membros, da gratuidade do amor dos pais pelos filhos, da generosidade que brota para além das paredes de um lar, quando esta família divide seus dons com os mais necessitados, e do exemplo das gerações que a precederam.

Hoje a banalização da vida que é descartada no aborto e na eutanásia (ou nos métodos contraceptivos), já legalizados em vários países, o divórcio que torna-se uma opção tão banal para questões que poderiam ser resolvidas com um pouco de maturidade e espírito de sacrifício - no sentido de buscar saídas para as discrepâncias que são normais na vida dos casais - são chagas que sangram e tornam a humanidade órfã do esteio que a família dá ao ser humano.

Não nascemos para ser avulsos, para ficar trocando de parceiro como se troca de roupa. Isso machuca, desconstrói nossas estruturas afetivas mais profundas e deixa rastros de sofrimento na vida daqueles com que nos "relacionamos".

É preciso ter a coragem de São João Paulo II, e proclamar com os lábios e o exemplo que optar pelos valores cristãos da família é um grande serviço - e talvez o mais urgente para a sociedade atual -  que podemos prestar.

Se você busca a santidade no seu matrimônio, conheça o Instituto Santa Família. É preciso formar-se melhor para tornar-se um esposo(a) e um cristão melhor, e uma família que seja fermento na massa e no mundo.

Informe-se: institutospaulinos@paulinos.org.br

Malu e Eduardo Burin

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