quinta-feira, 23 de julho de 2020

Se numa cidade se ateasse fogo

Se o Covid-19 não conhece fronteiras, fé, esperança e caridade ...
Se numa cidade, nos mais diferentes pontos, se acendesse o fogo que Jesus trouxe à terra, e esse fogo, graças à boa vontade dos habitantes resistisse ao gelo do mundo, teríamos em breve a cidade acesa do amor de Deus. 

O fogo que Jesus trouxe à terra é Ele mesmo, é caridade, aquele amor que não só une a alma a Deus, mas as pessoas entre si. Duas ou mais almas, fundidas no nome de Cristo, que não só não têm medo nem vergonha de se comunicarem recíproca e explicitamente o seu desejo de amor a Deus, mas que fazem da unidade entre si em Cristo o seu ideal, são uma potência divina no mundo.

E, em cada cidade, essas pessoas podem surgir na famílias: pai e mãe, filho e pai, nora e sogra; podem se achar nas paróquias, nas escolas, nos escritórios, em toda a parte. Não é necessário que já sejam santas, porque Jesus o teria dito; basta que estejam unidas em nome de Cristo e jamais venham a faltar a essa unidade. 

Naturalmente, estão destinadas a ficar por pouco tempo duas ou três, porque a caridade é difusiva por si mesma e aumenta em proporções desmedidas. Cada pequena célula acesa por Deus num ponto qualquer da Terra, espalhar-se-á necessariamente e a Providência distribuirá essas chamas, essas almas chamas, onde lhe aprouver, a fim de que o mundo seja restaurado em muitos lugares ao calor do amor de Deus, e recupere a esperança.

Chiara Lubich

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