Chegamos à última etapa para a chegada do Natal. Nesta última semana, a liturgia nos brinda com as "Antífonas do Ó". Compostas entre os séculos VII e VIII, fazem parte da cristologia da antiga Igreja, são o resumo expressivo do desejo de salvação tanto do Israel antigo, quanto da Igreja do Novo Testamento. A primeira letra de cada antífona em ordem inversa no original em latim (Emmanuel, Rex, Oriens, Clavis, Radix, Adonai e Sapientia), forma a expressão latina “ERO CRAS”, isto é, “estarei amanhã”, ou “virei amanhã”. Mais uma vez, as antífonas recordam a expectativa pela iminente vinda do Senhor.
As antífonas servem como "arautos do Natal", construindo um sentimento de expectativa à medida que o Natal se aproxima. Uma antífona diferente é cantada em cada uma das sete noites que antecedem a data.
Estas antífonas são aclamações a Cristo precedidas pelo vocativo “Ó”. Constituem um resumo da teologia do Advento: expressam o desejo de salvação da humanidade e a expectativa pela vinda de Jesus Cristo, invocado com títulos messiânicos do Antigo Testamento. Atualmente, a Igreja propõe estas antífonas na Liturgia das Horas, acompanhando o Cântico Evangélico das Vésperas, o Magnificat (Lc 1, 46-55), bem como na aclamação do Evangelho da Missa.
17 de dezembro
Nenhum comentário:
Postar um comentário