sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

A misericórdia tem rosto



A fé cristã não se sustenta em abstrações vagas, nem mesmo por emoções passageiras. O especificamente cristão é o próprio Cristo. Sempre, e em tudo o que diz respeito a nossa caminhada cristã, é necessário começar e recomeçar a partir de Cristo, reconhecendo que “não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma pessoa que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva”. (Bento XVI)

É de Cristo que nasce e germina, com fecundidade, toda a ação da Igreja. Sendo a misericórdia uma necessária permanente prática da Igreja, não há como pensá-la e exercê-la, se esta não tiver um rosto.

Se quisermos saber o que Deus falou e como falou de misericórdia; se quisermos conhecer sua prática e suas ações misericordiosas; se quisermos identificar o seu coração e ver seu rosto misericordioso, aproximemo-nos do Evangelhos. Lá encontraremos o retrato falado, a fonte inspiradora e o Mestre da misericórdia. Tudo o que fez, o que disse, e quem foi Jesus, torna presente com realismo e clareza total, o Pai misericordioso.

Mesmo que as multidões, e até mesmo os apóstolos não conseguissem ver tudo no rosto de Cristo, não há como negar que a multidão carregada de misérias percebia no rosto de Cristo o rosto da misericórdia. Diante dele não havia espaço para a neutralidade. A força interior que Jesus comunicava suscitava admiração ou escândalo. Por onde Jesus passava, as portas da misericórdia iam se abrindo. Nele se sentia o Reino chegando.

“Quem faz Cristo entrar na sua vida, nada perde, nada absolutamente, nada daquilo que torna a vida livre, bela e grande. Não! Só nesta amizade se abrem de par em par as portas da vida. Só nesta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só nesta amizade experimentamos o que é belo e o que liberta. Assim, eu gostaria com grande força e convicção, partindo de uma longa vida pessoal, de vos dizer hoje: Não tenhais medo de Cristo! Ele nada tira, ele dá tudo. Quem se doa por ele recebe o cêntuplo. Sim, abri de par em par as portas a Cristo e encontrareis a vida verdadeira”  (Bento XVI).

Frei Luiz Turra 

Neste Ano da Misericórdia é bom recordarmos quais são as obras de misericórdia corporais e espirituais, para que arregacemos as mangas para sermos os braços do Deus misericordioso, neste mundo sem amor e sem paz.


Obras de misericórdia corporais:

1. Dar de comer a quem tem fome.
2. Dar de beber a quem tem sede.
3. Vestir os maltrapilhos.
4. Dar pousada aos peregrinos.
5. Visitar os doentes e encarcerados.
6. Remir os cativos.
7. Sepultar os mortos.

 Obras de misericórdia espirituais

1.Aconselhar animando.
2.Instruir quem ignora.
3.Corrigir com caridade. 
4.Consolar os aflitos. 
5.Perdoar as injúrias. 
6.Sofrer com paciência as fraquezas do próximo.
7. Rogar a Deus pelos vivos e defuntos.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Microcefalia: o novo pretexto para o aborto




O aborto deu a algumas pessoas grande poder sobre a vida e sobre a morte. Aguardamos o tempo em que a mãe terá o direito de matar o seu filho até algumas horas depois do parto normal. 

Neste setor de abortos há uma corrente forte da qual participam muitos médicos, que acreditam no dogma de Hitler. O aborto deu a algumas pessoas grande poder sobre a vida e sobre a morte. Aguardamos o tempo em que a mãe terá o direito de matar o seu filho até algumas horas depois do parto normal. Quando a criança nasce a mãe deve ter a possibilidade de olhar bem para ela e ver se corresponde à sua expectativa e resolver se ela deve continuar vivendo. Isto é o ideal, o sonho, naturalmente. Mas ainda estamos muito longe do tempo em que a sociedade em seu conjunto aceite uma coisa destas. Temos que ir muito devagar.

Se se dissesse uma coisa destas logo no começo, quando entrou em vigor a Lei do Aborto, teria havido protestos, o público teria ficado horrorizado. Temos que conquistar nosso terreno centímetro por centímetro.

As palavras acima foram pronunciadas por um farmacêutico, dono de um consultório de teste de gravidez em Londres. Foram gravadas secretamente pelos jornalistas Michael Litchfield e Susan Kentish, que investigavam o que ocorria nas clínicas de aborto logo após a sua legalização na Inglaterra (o “Abortion Act”, de 1967). Esta foi uma das vezes em que os jornalistas se depararam com uma simpatia entre os praticantes do aborto e as ideias nazifascistas. Digna de nota é a frase: “Temos que conquistar nosso terreno centímetro por centímetro”.

No Brasil está acontecendo algo semelhante. Em abril de 2012, o Supremo Tribunal Federal julgou procedente o pedido da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54 (ADPF 54), deixando de considerar crime o aborto de crianças anencéfalas. Agora, com o surto do nascimento de crianças com o perímetro cefálico menor que 32 centímetros (microcefalia), fato este supostamente associado ao vírus zika, eis que aparece um grupo desejando pleitear na Suprema Corte o aborto de tais bebês de cabeça pequena. E o advogado que defendeu a ignóbil causa do aborto de anencéfalos é hoje ministro do STF: Luís Roberto Barroso. Pode-se imaginar qual será o voto dele quanto à morte dos portadores de microcefalia…

Uma jornalista portadora de microcefalia

 Não foi à toa que a jornalista Ana Carolina Cáceres, 24 anos, moradora de Campo Grande (MS), portadora de microcefalia, reagiu com indignação à notícia do plano de liberar o aborto de pessoas como ela. Eis o que ela disse em entrevista à BBC Brasil:
Quando li a reportagem sobre a ação que pede a liberação do aborto em caso de microcefalia no Supremo Tribunal Federal (STF), levei para o lado pessoal. Me senti ofendida. Me senti atacada.

No dia em que nasci, o médico falou que eu não teria nenhuma chance de sobreviver. Tenho microcefalia, meu crânio é menor que a média. O doutor falou: ‘ela não vai andar, não vai falar e, com o tempo, entrará em um estado vegetativo até morrer’.
Ele – como muita gente hoje – estava errado.

Meu pai conta que comecei a andar de repente. Com um aninho, vi um cachorro passando e levantei para ir atrás dele. Cresci, fui à escola, me formei e entrei na universidade. Hoje eu sou jornalista e escrevo em um blog.

Escolhi este curso para dar voz a pessoas que, como eu, não se sentem representadas. Queria ser uma porta-voz da microcefalia e, como projeto final de curso, escrevi um livro sobre minha vida e a de outras 5 pessoas com esta síndrome (microcefalia não é doença, tá? É síndrome!).

Com a explosão de casos no Brasil, a necessidade de informação é ainda mais importante e tem muita gente precisando superar preconceitos e se informar mais. O ministro da Saúde, por exemplo. Ele disse que o Brasil terá uma ‘geração de sequelados’ por causa da microcefalia.

Se estivesse na frente dele, eu diria: ‘Meu filho, mais sequelada que a sua frase não dá para ser, não’

Porque a microcefalia é uma caixinha de surpresas. Pode haver problemas mais sérios, ou não. Acho que quem opta pelo aborto não dá nem chance de a criança vingar e sobreviver, como aconteceu comigo e com tanta gente que trabalha, estuda, faz coisas normais – e tem microcefalia.

As mães dessas pessoas não optaram pelo aborto. É por isso que nós existimos.

Uma sobrevivente de um aborto tentado

Tatiana Alves Baliana, 34 anos, funcionária pública de Uberlândia (MG), sobrevivente de uma tentativa de aborto, dá o seguinte testemunho:

"Amados irmãos, peço-lhes um favor:
Deitem em sua cama e aconcheguem em seus cobertores, edredons e lençóis.

Durmam…

De repente, vocês têm a sensação de perder o ar, ficam ofegantes, mas como saber se é sonho ou realidade?

É a realidade e, estão perdendo o ar, não conseguem respirar e, até mesmo desfalecem…
Têm a sensação de estar caindo em um abismo, mas de repente o ar volta!!! Ai, como é bom ter a sensação de respirar, sentir o ar encher os seus pulmões… Sensação de vida, né?
Pois bem, lembram-se da falta de ar, da vontade constante de respirar e não poder? De cair em um abismo e não conseguir voltar? Sim, eu sei bem o que é isto, eu passei por isto… Passei por isto como uma criança indefesa que não tinha para onde ir ou correr…
 
Nasci aos 5 meses e meio de gestação em um aborto provocado por sonda, onde esta sensação que vocês tiveram, eu tive, porém com um detalhe: nasci morta.

Para a honra e glória da Santíssima Trindade, da Santíssima Virgem e de meu Santo Anjo da Guarda, eu comecei a me mexer e gritaram: O feto está vivo! Sim, eu era um feto, para os médicos, enfermeiras e técnicos de enfermagem, eu era apenas um feto lutando pela vida, após inúmeras tentativas de aborto, até a que culminou com o meu nascimento, abandono no hospital e a minha adoção.
 
Portanto amados, se vocês acham que o aborto é direito da mulher, pois “meu corpo, minhas regras”, pensem no corpo e nas regras da criança que está sendo gestada. Só Deus sabe a minha missão e o motivo por que consegui sobreviver. Sou uma mulher feliz, pois tenho uma família maravilhosa, à qual só tenho a agradecer.
 
Mas, eu sei o que sinto todas as vezes que vejo notícias de abortos, ou até fotos de instrumentos usados para este infanticídio. Sinto que sou eu que estou sendo abortada, que o que aconteceu no dia 29/10/1981 está acontecendo novamente, só que desta vez com outros instrumentos, outras formas e outros jeitos.

Eu passei por isto, e não quero que nenhuma criança sofra o que eu sofri. Tente, coloque-se no lugar daquela criança. Tenho certeza que você não ficaria feliz de morrer de formas tão cruéis.
Lembre-se: Deus deu a vida e somente Ele tem o poder para tirá-la".

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Tempo de conversão





A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, de reviver o nosso batismo, que a Igreja nos proporciona para preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrependermos de nossos pecados e de mudar de vida, correspondendo à graça de Deus que nos concede esse dom.
 
A Quaresma dura 40 dias: começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na Quinta-feira Santa à tarde. Ao longo deste tempo fazemos a nossa parte para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis, que devemos viver como filhos de Deus.

O número “quarenta” é bíblico e cheio de simbolismos: os quarenta dias do Dilúvio, os quarenta dias de Moisés no Monte Sinai, os quarenta anos de Israel no deserto, os quarenta dias do caminho de Elias até o Sinai e, sobretudo, os quarenta dias do Senhor Jesus no deserto, preparando sua vida pública, quando, após esses dias de jejum, é tentado pelo demônio. Daí vem a importância de vivermos intensamente este tempo litúrgico nestes exatos quarenta dias para a penitência! É tão antigo que tem suas raízes na própria prática da Igreja apostólica.

A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa penitência. A espiritualidade da Quaresma aparece em seu caráter essencialmente cristocêntrico-pascal-batismal. Este tempo litúrgico é caminho de fé-conversão para Cristo, que se faz servo obediente ao Pai até a morte de cruz.

Na Quarta-feira de Cinzas, quando iniciamos a Quaresma, o Evangelho ao qual devemos crer ao nos converter, nos indica alguns caminhos da espiritualidade quaresmal: a Oração, o Jejum e a Esmola.

A oração – neste tempo os cristãos se dedicam mais à oração. Uma boa prática é rezar a liturgia das horas, o terço, a via sacra, fazer a Lectio divina seja individualmente, seja em comunidade. Outra sugestão pode ser diariamente rezar um salmo após a leitura orante da Palavra de Deus, ou, para os mais generosos, rezar todo o saltério no decorrer dos quarenta dias. É costume também rezar a Via Sacra às sextas-feiras e a reza diária do Santo Rosário.

Jejum – na história da salvação é frequente o convite a jejuar. Já nas primeiras páginas da Sagrada Escritura o Senhor recomenda que o homem se abstenha de comer o fruto proibido: “Podes comer o fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas o da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás”. Dado que todos estamos entorpecidos pelo pecado e pelas suas consequências, o jejum é-nos oferecido como um meio para estarmos mais abertos à escuta da Palavra do Senhor. Assim fez Esdras antes da viagem de regresso do exílio à Terra Prometida, convidando o povo reunido a jejuar “para nos humilhar – diz – diante do nosso Deus”. O Omnipotente ouviu a sua prece e garantiu os seus favores e a sua proteção.

O Jejum pode variar muito de acordo com cada pessoa, e cada um deve escolher sua prática penitencial para este tempo. Por exemplo: renunciar a um lanche diariamente, ou a uma sobremesa, não comer carne às quartas e sextas-feiras, e tantas outras possibilidades. Na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa os cristãos praticam o jejum e a abstinência: o jejum nos faz recordar que somos frágeis e que a vida que temos é um dom de Deus, que deve ser vivida em união com Ele. Os mais generosos podem jejuar todas as sextas-feiras da Quaresma. Mesmo durante o ano, existe a prática de, às sextas feiras, termos algum sinal penitencial.

Esmola – a Quaresma é tempo de mais um forte empenho de caridade para com os irmãos. A liturgia fala de “assiduidade na caridade operante”, de “uma vitória sobre o nosso egoísmo que nos torne disponíveis às necessidades dos pobres” (parte do prefácio da quaresma I e III). A verdadeira ascese exigida pelos textos bíblicos e eucológicos da Quaresma. Não há verdadeira conversão a Deus sem conversão ao amor fraterno (cf.1 Jo 4,20-21). A privação à qual o cristão é chamado durante a Quaresma, inclusive através do jejum corporal, exige que seja sentida como exigência da fé para tornar-se operante na caridade para com os irmãos. O jejum não tem significado em si mesmo, mas deve ser um sinal de toda uma atitude de justiça e caridade (cf. Is 1,16-17;58,6-7). De uma maneira muito especial, lembramos que no Domingo de Ramos temos a “coleta da solidariedade” como consequência às penitências quaresmais.

Portanto, Quaresma é um tempo propício para lutarmos contra os nossos defeitos mais arraigados. Podemos aproveitar esta época litúrgica para crescer em conhecimento próprio, fazendo um exame mais aprofundado da nossa vida para descobrir o que nos aproxima ou afasta de Deus. Depois, marcaremos metas palpáveis de melhora e nos esforçaremos por atingi-las. Se alguma vez falharmos, recorreremos com humildade e contrição ao sacramento da Penitência, e recomeçaremos com alegria. Aliás, essa é uma prática indispensável na Quaresma: a celebração penitencial ou da reconciliação, se possível muitas vezes durante este tempo. Se fizermos a nossa parte, que é lutar sempre confiantes na ajuda de Deus, Ele não deixará de nos conceder as graças necessárias para uma verdadeira conversão. E assim chegaremos renovados para a Páscoa da Ressurreição, vivenciando a nossa vida batismal.

Por Cardeal Orani João Tempesta – Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Portugal: Dia de jejum e oração pelos cristãos perseguidos na Síria e Iraque



Fundação AIS propõe desafio “Quer levar a cruz com eles durante um dia? Rezemos e jejuemos na Quarta-Feira de Cinzas pelo Iraque e pela Síria”

Um dia de jejum e oração pelos cristãos perseguidos no Médio Oriente, em especial no Iraque e na Síria, é a resposta da Fundação AIS aos apelos dos Patriarcas D. Sako e D. Gregorios para os respectivos países mergulhados no caos, na guerra e no sofrimento.

Louis Raphael Sako, Patriarca dos Católicos Caldeus e Presidente da Conferência Episcopal do Iraque, e D. Gregorios III Laham, Patriarca da Igreja Católica Greco-Melequita de Antioquia e de todo o Oriente, Alexandria e Jerusalém, escreverem à Fundação AIS a explicar, uma vez mais, a situação angustiante em que se encontram milhares de cristãos expulsos de suas casas, empurrados para campos de refugiados, sem qualquer expectativa de poderem regressar às suas casas, e já sem esperança de que a guerra tenha um fim.

Nas cartas que enviaram, os prelados destacam o apoio que a Fundação AIS já fez chegar às comunidades cristãs locais, mas agora, que se aproxima o tempo da Quaresma, suplicam essencialmente orações para que a paz possa chegar às suas pátrias.

“Sem vocês, muitos de nós estariam mortos ou já teriam emigrado. Temos extrema necessidade de vossa ajuda, mas aquilo que vos pedimos agora é a misericórdia. Rezem e jejuem para que o Senhor tenha misericórdia de nós”, pede D. Louis Sako.

Em resposta a este apelo, a fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre decidiu convocar os cristãos em todo o mundo para um Dia Mundial de Oração e Jejum pela Paz na Síria e no Iraque.

Esta iniciativa, que é também um desafio, traduz-se numa pergunta: “Quer levar a cruz com eles durante um dia? Rezemos e jejuemos na Quarta-Feira de Cinzas pelo Iraque e pela Síria”.

Nas cartas que escreveram à AIS, ambos os Patriarcas sublinham o desespero em que se encontram as comunidades cristãs nos seus países. “Há cinco anos que continuamos a andar num deserto” – escreve, desde a Síria, D. Gregorio III. “Assistimos aos atrozes sofrimentos das crianças, à agonia de seus pais e estamos constantemente rodeados pelo ódio e pela morte.”

Por sua vez, D. Louis Sako sublinha o fato de só restarem no seu país, o Iraque, os mais pobres dos pobres. “Quem podia deixar o Iraque já o fez. Milhares de crianças nos campos de refugiados passam fome, mas têm sobretudo sede de futuro: querem uma escola e uma casa. Vocês fizeram tanto por nós, agora vos peço: rezem e jejuem para que possamos permanecer na nossa amada pátria e para quem já a deixou possa retornar.”

Em Portugal, todas as paróquias, movimentos e comunidades religiosas são convidados a participar e a divulgar esta iniciativa da Fundação AIS.

Em Lisboa, irá rezar-se o Terço na Igreja da Encarnação (metro Baixa-Chiado) pelas 18h30, a que se seguirá a celebração da Santa Missa.
Nas redes sociais será usada as hashtag #fastandpray on #AshWednesday for Iraq and Syria.

Por Zenit