quarta-feira, 10 de abril de 2024

Mulher nascida de barriga de aluguel apoia proibição total

Diante do desrespeito à vida, tratada como se fosse uma mercadoria, segue um artigo que expõe o outro lado da prática chamada "barriga de aluguel", a dos sentimentos de quem nasce nestas condições.

 Olivia Maurel ??

Nascida de barriga de aluguel nos EUA em 1991, Olivia Maurel é uma das principais defensoras da abolição do “aluguel de útero”, prática que o papa Francisco chamou de “deplorável”.

Enquanto Paris Hilton, Kim Kardashian e outras celebridades ganham manchetes quando mães de aluguel dão à luz seus filhos, é muito raro ouvir das próprias mães de aluguel não identificadas ou dos filhos nascidos de barriga de aluguel sobre como isso os afetou.

Para Maurel, nascer de barriga de aluguel gerou traumas de abandono, problemas de identidade e diversas tentativas de suicídio.

“Eu fui um produto da barriga de aluguel e sempre senti isso dentro de mim – um bebê feito sob encomenda, uma mercadoria por dinheiro”, disse ela.

“Estamos habituados a ter nas notícias muitas histórias bonitas de crianças nascidas através de barrigas de aluguel… e não estamos habituados a ouvir os aspectos negativos da barriga de aluguel e como ela é totalmente antiética”, disse Maurel à CNA, agência em inglês do grupo EWTN, a que pertence ACI Digital na última sexta-feira (5).

Embora a barriga de aluguel seja proibida na maioria dos países da União Europeia, a prática é permitida na maioria dos Estados dos EUA. No Brasil, é permitida a chamada “barriga solidária”, sem remuneração financeira.

Preocupações éticas

Denunciantes levantaram preocupações depois de “mães de aluguel” morrerem devido a complicações de uma gravidez de aluguel ou sofrerem traumas decorrentes da experiência.

terça-feira, 2 de abril de 2024

Beata Ana Catarina Emmerick narra encontro de Jesus ressuscitado com a Virgem Maria

 

Em muitas passagens dos Evangelhos fala-se do encontro que o Ressuscitado teve primeiro com as mulheres que o seguiram e depois, em diversos momentos, com os apóstolos. No entanto, não diz nada sobre o que aconteceu quando o Redentor encontrou sua Mãe. A beata mística Ana Catarina Emmerick (1774-1824) teve uma visão desses momentos.

O site santoscorazons.org, gerido pelas Servas dos Corações Transpassados ​​de Jesus e Maria, narra que a beata viu a Virgem Maria rezar em seu interior com um desejo ardente de encontrar seu Filho.

Nesse momento, um anjo apareceu e disse a Maria para ir até a pequena porta de Nicodemos, porque o Senhor "estava perto". A Mãe de Deus se encheu de alegria e saiu apressada sem que as outras mulheres percebessem.

No caminho, Maria parou e olhou para cima. A alma de Cristo desceu até Ela acompanhada de muitas almas e patriarcas. O Senhor lhes disse: “Eis aqui Maria, eis aqui a minha Mãe”. A vidente conta que pareceu que Jesus deu um beijo em sua mãe e depois desapareceu.

Depois, o Cristo glorioso e ressuscitado se apresentou a Maria no Calvário. As almas dos patriarcas fizeram reverência diante da Virgem e o Redentor lhe mostrou as suas chagas. A Virgem tentou se prostrar para beijar os pés de seu Filho, mas Ele a levantou e desapareceu.

Maria ficou muito feliz e se ajoelhou para beijar o lugar onde seu amado Jesus havia aparecido.

A beata Emmerick narra que a Santíssima Virgem voltou confortada para onde as mulheres preparavam os unguentos e perfumes. Sem lhes dizer nada, começou a consolá-las e a fortalecê-las na fé.

As revelações privadas, como são as visões da beata Emmerick, não precisam ser aceitas pelos católicos.

O Catecismo da Igreja Católica diz, no número 67: “No decurso dos séculos tem havido revelações ditas 'privadas', algumas das quais foram reconhecidas pela autoridade da Igreja. Todavia, não pertencem ao depósito da fé. O seu papel não é 'aperfeiçoar' ou 'completar' a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais plenamente, numa determinada época da história. Guiado pelo Magistério da Igreja, o sentir dos fiéis sabe discernir e guardar o que nestas revelações constitui um apelo autêntico de Cristo ou dos seus santos à Igreja”.

Abel Camasca