sábado, 29 de dezembro de 2012

Jesus, Maria e José: fonte e modelo do Instituto Santa Família

 
 
 
 "No momento histórico em que a família é alvo de numerosas forças que a procuram destruir ou de qualquer modo deformar, a Igreja, consciente de que o bem da sociedade e de si mesma está profundamente ligado ao bem da família, sente de modo mais vivo e veemente sua missão de proclamar a todos o desígnio de Deus sobre o matrimônio e a família, para lhes assegurar a plena vitalidade e promoção humana e cristã, contribuíndo assim para a renovação da sociedade e do próprio Povo de Deus."  João Paulo II (Familiaris consortio, novembro de 1981)
 
Inspirado na encíclica Arcanum divinae sapientiae, de Leão XIII, Pe. Alberione, juntamente com seu diretor espiritual Cônego Francisco Chiesa, organizaram em Alba uma associação denominada Santa Família, cujo objetivo era traduzir os ensinamentos do Papa sobre a família.
Pe. Alberione, enfrentando um longo e profundo sofrimento para que o Instituto Santa Família fosse aceito pela Igreja, abraçou a missão de proporcionar aos casais a oportunidade de compreenderem o grande sacramento do Matrimônio e garantir desta forma que se formassem na Igreja famílias santas. Foi um trajeto marcado por muita oração e luta.
 
Não demorou para que vários bispos se maravilhassem em suas Igrejas locais com o surgimento de casais interessados em ingressar no Instituto Santa Família.
O Cardeal Martini, Arcebispo de Milão, ao contemplar o estatuto do ISF afirmou: "Esta é uma maravilha de Deus". Houve quem definisse o ISF como "uma pérola de sua diocese".
 
O Instituto Santa Família é a realização de um desejo do Fundador de santificar a família "a partir de dentro", indicando a Família de Nazaré como modelo e referência de santidade.
 
Neste Ano da Fé, é particularmente significativo o projeto de Pe. Alberione, que propõe aos casais, mediante sua consagração através do ISF, a enraizarem-se de forma cada vez mais profunda na vivência da fé e dos mistérios de Cristo.
 
No dia da Sagrada Família, agradecemos a Deus a oportunidade de estarmos trilhando este caminho que, de fato, amplia nossos horizontes na busca da santidade pessoal, buscando abraçar a missão de dar a todos Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida.
 
 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Natal, o céu visita a terra!


Já estamos às portas do Natal.
A coroa do Advento fica totalmente acesa no próximo domingo, prefigurando a chegada do Menino Deus, Luz das Nações.
Nossas novenas vão chegando ao fim, e em nossos corações a grande expectativa de celebrar mais uma vez o nascimento de Jesus.
Nós queremos vê-Lo deitado na manjedoura de nossos presépios, em casa e na paróquia, ladeado pelos primeiros adoradores, Maria e José, e depois vislumbrar a chegada dos pastores e dos Reis Magos.
Estamos prestes a receber a visita de Deus, e por isto devemos preparar sua morada em nós.
Que nossas almas estejam em estado de graça para receber Àquele que vem...
Que nossa esperança ultrapasse o possível, e descanse tranquila na certeza de que Ele vem!!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Aproveite a vida!!



Um jovem foi ter com um rabi para saber dele o que devia fazer com a sua vida. Ora, o rabi sabia que o jovem vinha de uma família piedosa, cheia de zelo e muito religiosa. Por isso, chamou alguns dos seus discípulos e quis que o jovem repetisse em alta voz o seu pedido.

- Desejo que o rabi me dê instruções precisas sobre o que devo fazer e o que não devo fazer na minha vida.

O rabi respondeu:

- Aproveite da vida! Quando puder roube, mas não se esqueça de me trazer uma parte da pilhagem. Esqueça as suas obrigações; busque, o mais que puder, os prazeres da vida. Faça um esforço grande para ganhar sempre dos outros. Enfim: viva sem princípio algum. Só assim conseguirá realizar-se na vida!

O jovem, depois de ouvir esses conselhos, foi embora correndo. Passados alguns meses, o rabi perguntou aos seus discípulos se tinham alguma notícia do jovem. Os alunos responderam que ele estava conduzindo uma vida santa num país longínquo e que falava do rabi como se fosse Satanás em carne e osso. O rabi sorriu:

- Se eu lhe tivesse aconselhado uma vida virtuosa, com certeza teria obedecido, porque tudo isso ele vivia desde a sua infância. Ele estava procurando algo novo. Somente quando lhe propus algo de realmente diferente para ele, entendeu que o que desejava mesmo era viver na virtude, mas agora como escolha pessoal e não por simples costume.

- E o que dizer que ele fala do senhor como se fala de Satanás?

- O que ele diz a meu respeito não tem valor nenhum. As palavras voam com o vento. Quando chegar o momento ele compreenderá o bem que eu fiz para ele.

Por três vezes, no evangelho deste domingo – terceiro do tempo de Advento – as pessoas perguntam a João Batista: “O que devemos fazer?” E ele responde respeitando também os diversos grupos que estão questionando. São conselhos muito bons, sempre atuais e, talvez urgentes. A todos diz para repartir a roupa e a comida que possam ter de sobra. Aos cobradores de impostos ensina a cobrar o justo e a não explorar. Aos soldados diz para não extorquir dinheiro aproveitando da sua força, a não acusar falsamente as pessoas e a ficar satisfeito com o próprio salário.

Por causa dessas palavras muitos devem ter recebido o batismo de penitência que João administrava e feito o propósito de mudar de vida. Alguns – poucos – devem ter permanecido fiéis à promessa, outros – a maioria – devem ter esquecido ou encontrado uma desculpa, sempre razoável, para fazer o contrário. Nada de novo. Com isso, quero dizer que a resposta aos bons conselhos – e também aos mandamentos, se quisermos – não consiste simplesmente em formular um bom propósito. A resposta verdadeira acontece quando começamos a praticar o que afirmamos ser uma boa escolha. Para não ter que pedir toda hora a qualquer mestre o que devemos fazer, precisamos, talvez de uma vez por todas, decidir por nossa conta, assumir nós mesmo a responsabilidade do que devemos e queremos fazer. A incerteza é aceitável nos primeiros anos, quando os caminhos da vida nos parecem estar todos abertos. Os pais sempre perguntam aos seus filhos o que querem ser quando crescerem. Nenhuma maravilha que as crianças e os jovens mudem de opinião ou também aceitem adaptar-se às reais possibilidades que a vida oferece. O mesmo vale para coisas pequenas, para as quais cada um tem direito de ter os seus gostos, sem prejudicar a si mesmo, a sua saúde e a vida dos outros. A moda e o consumo parecem apresentar opções quase infinitas. Se o cliente pergunta o que deve comprar, os próprios balconistas, prestativos, oferecem mil conselhos. O parecer é de graça, o produto não.

Voltamos às escolhas sérias, aquelas que têm também sérias consequências na vida. A profissão, a formação de uma família, a resposta a uma vocação religiosa, os princípios éticos e morais norteadores da nossa conduta, não são coisas que se possam perguntar aos outros toda hora. Um dia teremos que decidir por nós mesmos e assumir a responsabilidade das nossas escolhas.

Podemos chamar a tudo isso de maturidade, eu prefiro chamar de liberdade. Nem Jesus queria, ou quer, discípulos obrigados. Ao rabi da historinha pouco interessou ser chamado de Satanás; muito mais importante era a escolha livre do discípulo de percorrer o caminho da vida virtuosa. Perguntamos para saber, mas depois precisamos decidir.

Por Dom Pedro José Conti - Bispo de Macapá (AP)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

"O caminho da santidade, seguido juntos como casal, é possível, é lindo, é extraordinariamente frutuoso e é fundamental para o bem da família, da Igreja, e da sociedade" Bem Aventurado João Paulo II



Com esta frase, o Bem Aventurado João Paulo II se refere ao casal Luigi e Maria Beltrame Quattrocchi: o primeiro casal beatificado por este Papa em outubro de 2001.
No tempo do Advento, em que acompanhamos a espera de Maria pelo seu Filho, sob a proteção de São José, é bom meditar na beleza da vocação matrimonial que oferece aos cônjuges o sublime convite à santidade.
Acompanhe na seção Casais que alcançaram a santidade, a história de Maria e Luigi, um casal do século XX que viveu à luz do Evangelho.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Presépio Espiritual


Dezembro é um mês muito especial no calendário da Igreja Católica, porque sempre está relacionado com o começo do novo Ano Litúrgico ao iniciar-se o Advento. Neste tempo de vigilância e espera para a celebração do Natal do Senhor, é necessário encontrar um caminho que nos leve à manjedoura de uma forma diferente, interior.
Para além de apelo comercial, o verdadeiro Natal acontece nos corações dispostos a fazer uma jornada com Maria até o presépio, até o despojamento dos apegos e distrações que ocorrem facilmente nesta época do ano.
Acompanhe, a seguir, uma proposta de Presépio Espiritual, para ser vivida em cada dia deste Advento, culminando com a chegada do Natal de Jesus. 
Caso você queira fazer esta experiência espiritual, clique no Presépio Espiritual, e viva cada dia uma proposta de oferta ao Menino Jesus.

Clique na opção full screen, na moldura vazia, abaixo e à direita, bem ao lado do nome YouTube, para poder ler as legendas.


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Oi, vem pra cá!

 
 
Neste último domingo, 25 de novembro, aconteceu na FAPCOM um evento vocacional, "Oi vem pra cá". Preparando os 100 anos da Família Paulina em 2014, também motivado pela JMJ 2013, o evento foi uma feira vocacional.
Acompanhe em Álbum de Família mais informações e alguns momentos deste dia.
 
 

 
 
Veja também em Artigos uma biografia de Pe. Alberione como o profeta da nova evangelização.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Ano da Fé: o Instituto Santa Família navega em sintonia com a Igreja.



O nosso objeto de estudo deste segundo semestre, e que nos acompanhará até 2014, tem sido o Catecismo da Igreja Católica, em particular o Credo. Em sintonia com a o Ano da Fé, e com a comemoração dos 20 anos do Catecismo, temos feito, mês a mês, esta trajetória de aprofundamento nas verdades de nossa fé.
Nós, particularmente, temos sentido uma especial alegria em constatar que podemos professar o “eu creio” não de um modo superficial, mas sob verdades belíssimas, cheias de significado, e riquíssimas no sentido de ir às origens, e ao porquê da fé.
Há alguns anos ouvi um relato de um pastor evangélico recém convertido, que afirmava ter lido o Catecismo inteiro, e que nele encontrou todas as respostas aos seus questionamentos de forma sólida e bem fundamentada, e que esta leitura era obrigatória a todos os católicos, porque é maravilhosa.
Admitindo aqui minha culpa em não ter levado a sério a recomendação do neoconverso, afirmo, sem sombra de dúvida, que ele estava certo. Tem sido sempre uma leitura apaixonante, por vezes um pouco densa, mas com paciência e interesse o Espírito vai nos conduzindo pelo caminho do encontro com Deus pela leitura do Catecismo.
Quantas verdades de fé vão se descortinando aos nossos olhos neste estudo... Sentimo-nos como os discípulos de Emaús, que são tomados de ardor e emoção ao ouvirem as explicações de Jesus.
O Instituto Santa Família tem nos dado a solidez de caminhar junto à Igreja de Roma, tanto pelo estudo das exortações apostólicas e das cartas encíclicas, como pela Espiritualidade Paulina, que deriva totalmente do princípio: Jesus Mestre, Caminho Verdade e Vida.  
Em nossos retiros mensais, quantas reflexões importantes, quantas decisões de conversão tomadas à partir de um tema apresentado, na maioria das vezes por sacerdotes da Família Paulina que se empenham em nos dar alimento espiritual sólido e tão necessário nos dias de hoje.
Participe de um retiro com os Institutos de Vida Secular Consagrada. Conheça-nos, entre em contato (santafamilia@paulinos.org.br), e experimente como arderá seu coração ao ouvir o que o Mestre Divino anseia por lhe falar.

 Malú

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Não existe sociedade sem a família!



Falar de família é falar do ser humano em sua estrutura mais primária.
Ao lermos uma biografia, logo tomamos conhecimento de quais foram as condições de educação, formação cultural, moral e humana de uma pessoa.
Por isso, Jesus quis nascer numa família, para mostrar que se Deus é família ( Pai, Filho e Espírito Santo), quanto mais nós devemos buscar ser família tanto em termos consanguíneos, como uma reunião de irmãos em torno de um único Pai.
Acompanhe na seção Entrevista, como o tema é abordado por Eduardo Hertfelder, Presidente do Instituto de Política Familiar da Espanha ,em uma conversa com Zenit datada de 2011.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Somos a Igreja que caminha para Cristo!





Olhando para o mês de novembro, vemos um elenco de santos e santas que permeiam nossas celebrações diárias da Santa Missa, como faróis a iluminar nossas vidas.
Começamos o mês celebrando os fiéis defuntos, aqueles e aquelas que aguardam sua purificação completa, para poderem se unir aos eleitos que já estão na presença de Deus.

Aqui gostaria de lembrar a importância de nossas orações, de nossas renúncias, em favor destas almas que padecem a ausência de Deus tendo a plena consciência do que os aguarda no céu.

Isso nos leva a refletir como devemos ser prudentes, e trabalhar constantemente buscando a santidade, a fim de podermos partir desta vida preparados para este encontro do qual ninguém poderá se furtar. Este é um mundo real onde ações reais têm conseqüências reais. Se plantarmos cevada na primavera, não colheremos trigo no outono. Se plantarmos pecado, no final ceifaremos caos, dificuldades, destruição e morte (Gálatas 6:7; Romanos 3:16; Tiago 1:15).

No hoje de nossos dias, cada pensamento bom, cada ato de amor para com o próximo, cada oração feita com o coração, as missas participadas, a fidelidade na leitura orante da Palavra, os rosários, ladainhas, o estilo de vida que busca fazer de cada instante um encontro com Deus, tudo isto nos alcança uma indulgência, seja parcial, seja plenária.

A doutrina do ‘Tesouro da Igreja’ foi pela primeira vez oficialmente expressa em 1343 pelo Papa Clemente VI. Ele descreve este tesouro como algo que não somente consiste dos méritos da expiação de Cristo, mas também “os méritos (=expiações) de Maria, a Mãe de Deus, e de todos os escolhidos, desde o maior até o menor dos justos, contribuindo para o aumento do tesouro do qual a Igreja faz retiradas para assegurar a remissão da pena temporal." Contudo é bom saber que ninguém pode alcançar uma indulgência plenária em favor de outra pessoa viva. Só se alcança a Indulgência plenária em favor dos falecidos ou em próprio favor.

As indulgências fazem parte do tesouro que a nossa Mãe, a Igreja, disponibiliza aos seus filhos, a fim de prepará-los para este momento decisivo de nossa história, que é o dia de nossa morte. Estas indulgências são fruto dos infinitos merecimentos da Vida e Paixão de Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida. Ele em sua bondade e misericórdia, disponibilizou esses bens em nosso favor, para nos resgatar da morte eterna, a pior das mortes. Jesus , através de sua esposa, a Igreja, mantém estes mananciais de graça à disposição de seus filhos, para que se fartem de seus bens, e ajudem também àqueles que ainda não descobriram este amor e esta felicidade. Como o Senhor é bom, quanto zelo e cuidado pelas suas ovelhas, para que nenhuma se perca...

Você sabia que ao rezar um terço diante de um sacrário, acrescentando um Pai Nosso, uma Ave Maria e um Glória ao Pai nas intenções do Santo Padre, o Papa Bento XVI, você lucra indulgência plenária, desde que você esteja em estado de graça?

Sabia que rezar o terço em família, você também lucra a indulgência plenária, nas mesmas condições de estado de graça e as orações pelas intenções do Papa?

Segue abaixo as condições mais gerais de se alcançar indulgência plenária:

1 - Adoração ao Santíssimo Sacramento, de pelo menos meia hora.
2 - Leitura espiritual da Sagrada Escritura, pelo menos por meia hora.
3 - Exercício da Via-Sacra, quando feito piedosamente, percorrendo as 14 estações do caminho do Calvário legitimamente eretas.
4 - Recitação do Rosário de Nossa Senhora na igreja, no oratório, na família, na comunidade religiosa ou numa piedosa associação.
5 - Receber com piedade e devoção a bênção dada pelo Sumo Pontífice a Roma e ao mundo; é válida a bênção recebida por rádio ou televisão.
Além desses, há mais de vinte outros atos enriquecidos com indulgência plenária, quando praticados em determinados dias ou circunstâncias. Por exemplo, dia de Finados, na primeira Missa de um sacerdote, etc.

Veja também as indulgência plenárias concedidas aos fiéis neste Ano da Fé:

a) participar pelo menos em três momentos de pregação durante as Missões, ou em três lições sobre as Atas do Concílio Vaticano II e sobre Artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou lugar idôneo;

b) visitar em forma de peregrinação uma Basílica Papal, uma catacumba cristã, uma Catedral, ou um lugar santo designado pelo ordinário do lugar para o Ano da Fé (por exemplo entre as Basílicas Menores e os Santuários dedicados à Virgem Maria, aos Santos Apóstolos e aos Santos Patronos), participando aí em alguma sagrada celebração ou pelo menos recolhendo-se por algum tempo em meditação, concluindo com a recitação do Pai-Nosso, a Profissão de Fé em qualquer forma legítima, as invocações à Virgem Santa Maria e, segundo os casos, aos Santos Apóstolos e Patronos;

c) nos dias determinados pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé (por exemplo, nas solenidades do Senhor, da Virgem Maria, nas festas dos Santos Apóstolos e Patronos, na Cátedra de S. Pedro) participar num lugar sagrado numa solene eucaristia ou na liturgia das horas, juntando-lhe a Profissão de Fé em qualquer forma legítima;

d) renovar as promessas batismais em qualquer forma legítima num dia livremente escolhido, durante o Ano da Fé, por ocasião de uma a piedosa visita ao batistério ou outro lugar onde se recebeu o batismo.

O decreto da Penitenciária Apostólica assinala também que os bispos diocesanos ou eparquiales e os que estão equiparados a eles por direito, nos dias oportunos ou com ocasião das celebrações principais, poderão repartir a Bênção Papal com a Indulgência plenária aos fiéis.

O documento conclui recordando que os fiéis que "por enfermidade ou justa causa" não possam sair de casa ou do lugar onde se encontrem, também poderão obter a indulgência plenária.

Para isso deverão estar "unidos com o espírito e o pensamento aos fiéis pressente, particularmente quando as palavras do Supremo Pontífice ou dos bispos diocesanos sejam transmitidas pelo rádio ou televisão, (e) rezem, ali onde se encontrem, o Pai Nosso, a Profissão de fé em qualquer forma legítima e outras orações conforme à finalidade do Ano da Fé oferecendo seus sofrimentos ou os problemas de sua vida".

Malú

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Lançai as redes (Jo 21,1-14)

Acompanhe na seção Artigos o comentário de Dom Odilo Scherer sobre as conclusões, que já vão se definindo, do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização.
O Instituto Santa Família é um caminho seguro e responde aos anseios da Nova Evangelização, uma vez que os prepara para uma vida secular consagrada, capacitando-os para o apostolado das comunicações.
Contato: santafamilia@paulinos.org.br

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A travessia do Mar Vermelho: o poder e a força de Deus!

Muitos de nós só conseguiram visualizar este fato estupendo através do filme "Os 10 Mandamentos", filme norte americano, dirigido por Cecil B. DeMille, e produzido em 1956. 

Mais de 1.200 storyboards foram feitos na pré-produção, o script tinha mais de 300 páginas, algo inédito para a época, e havia mais de 70 personagens com falas diferentes.

Guardamos do passado a cena suntuosa do Mar Vermelho se dividindo ao meio sob o poder do cajado de Moisés. E, apesar do filme ser tão antigo (56 anos), ainda desperta em nós o reconhecimento da onipotência de Deus, e do seu amor pelo povo eleito.

No vídeo que se segue, que mostra as conclusões do arqueólogo Ronald Eldon Wyatt sobre a travessia do Mar Vermelho, acompanhe o êxodo do povo hebreu e creia que esse Deus de Israel é o nosso Deus que faz maravilhas, prodígios e portentos em favor de seus filhos, ontem, hoje e sempre.


Clique na opção full screen, na moldura vazia, abaixo e à direita, bem ao lado do nome YouTube, para poder ler as legendas.







segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O mundo tem saudade de Deus




"O ocaso das ideologias deu lugar ao ‘tempo da noite do mundo', um tempo tão pobre, que não reconhece a falta de Deus como ausência." Já foi demonstrado que a "morte de Deus", comemorada por Nietzsche, não gerou "um homem mais feliz, e sim mais solitário e mais violento, como evidenciado por guerras e massacres perpetrados pelos totalitarismos, tanto de direitas quanto de esquerdas, durante o século XX". (Dom Bruno Forte - Arcebispo de Chieti-Vasto)

"A pobreza que se segue à 'crise das grandes narrativas ideológicas', não é tanto a percepção da ausência de Deus, e sim o fato de que os homens não sofrem mais por esta falta.
A saudade nasce do sentimento de perda. No entanto, o homem, anestesiado pelo mundo virtual das tecnologias, nem sequer se dá conta de que necessita de Deus. O homem contemporâneo foge da dor inerente à sua própria finitude e limitação, não encontrando neste caminho senão angústia e um vazio voraz.

Começa o Ano da Fé com esta proposta de suscitar nos cristãos (e não cristãos) a saída do deserto da descrença.
"No entanto, é precisamente a partir da experiência deste deserto, deste vazio, que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres. No deserto é possível redescobrir o valor daquilo que é essencial para a vida; assim sendo, no mundo de hoje, há inúmeros sinais da sede de Deus, do sentido último da vida, ainda que muitas vezes expressos implícita ou negativamente. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus que liberta do pessimismo. Hoje, mais do que nunca, evangelizar significa testemunhar uma vida nova, transformada por Deus, indicando assim o caminho." (Papa Bento XVI na Homilia da Missa de abertura do Ano da Fé em 11/10/2012, na Praça de São Pedro)

O Papa nos impele a darmos nossa resposta pessoal e comunitária ao Ano da Fé.
Nós, como membros do Instituto Santa Família (agregado à Pia Sociedade de São Paulo), estamos caminhando, desde o início do segundo semestre, no estudo do Catecismo da Igreja Católica, em sintonia com a proposta do Santo Padre para este Ano da Fé, na busca de um aprofundamento de conteúdos de fé. 
Vamos crescer no conhecimento de nossa profissão de fé, que é o Credo, e proclamar com a vida: eu creio!!!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Aparecida e sua mensagem




Deus se encantou com esta mulher e a fez sua Mãe!
Bem escreveu Dom Helder Câmara, saudoso arcebispo de Recife e Olinda: "Não nos basta tua sombra, ó Mãe, comove-nos tua imagem!" É assim que nos sentimos diante da pequenina imagem da Senhora Aparecida. Como aconteceu esta "aparição"? 

A história é muito comentada, mas podemos nos perder nos detalhes e, por isso, arrisco contá-la numa pequena síntese. 

Em 1717, iria passar pelo nosso Vale do Paraíba o Conde de Assumar, uma visita ilustre para os pobres moradores da região ribeirinha. Fazia parte da viagem passar pelo Porto de Itaguaçu, hoje cidade de Aparecida. Conta-se que iriam servir uma refeição para o Conde. 

O que tinham de melhor? Os peixes do Rio Paraíba. Mas o rio não estava para peixe. Com receio de não terem o que servir, pediram ajuda aos céus. Lançaram as redes, e nada. Até que pescaram o corpo de uma pequena imagem e, em seguida, veio para a rede a cabeça, da mesma imagem. 

Que imagem era essa? Uma imagem barroca, de terracota, da Imaculada Conceição. 

Acredita-se que esta imagem tenha sido lançada no Rio Paraíba na altura da cidade de Jacareí. Por sinal, bem junto à ponte que liga a Praça dos Três Poderes ao bairro São João, existe uma antiga capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida. Mais um detalhe, a padroeira da Matriz de Jacareí é a Imaculada Conceição. A partir daí a pequenina imagem de cor morena, devido ao lodo do fundo do rio, passou a ter como casa a casa dos pescadores. Tempos depois improvisaram uma pequena capela. 

A fama da imagem foi crescendo. Qual imagem? Aquela "aparecida" nas águas do rio. Daí vem o nome, que se tornou nome de tantos e tantas: Aparecida. Alguém poderia se perguntar: qual a mensagem deixada? Como tantos outros já disseram, aqui registro o seguinte: a mensagem de Aparecida está ligada ao modo como apareceu e ao contexto histórico. 

A imagem da Imaculada Conceição traz Maria grávida de Jesus. É de uma mulher grávida. Maria vem para nos apresentar Jesus, para nos apresentar a Jesus. Isto é o que importa. A imagem está de mãos postas, como que rezando. A nós ela pede que façamos o que Jesus nos disser, a Ele ela intercede por nós: "Eles não têm mais vinho", como no Evangelho de João, no capítulo segundo. A cabeça e o corpo precisam ser unidos, como a Igreja Corpo Místico de Cristo precisa estar unida a "Cristo Cabeça". Sem Ele, cabeça deste corpo, nada somos e nada podemos. Ainda, a imagem vem para a barca dos pescadores. A barca é símbolo da Igreja nos Evangelhos. Maria entra na história do nosso povo, da Igreja no Brasil. A imagem brota das águas, como nós brotamos para a Igreja pelas águas purificadoras do Batismo. A imagem vem para os pequenos, para os pobres, e num período em que os negros viviam no regime da escravatura. Aí vem uma outra "coincidência": só em 1888 a imagem recebe uma "casa digna", que hoje chamamos de Basílica Velha. Parece-nos que ela esperou seus pobres filhos serem libertos para aceitar um presente melhor. A casa só veio quando seus filhos foram libertos. Ela é a Mãe Morena do povo brasileiro. 


Também quero sublinhar os presentes que o povo deu à imagenzinha: uma coroa, uma capa. Assim ela foi ornamentada. Deus se encantou com esta mulher e a fez sua Mãe. Ela, por sua vez, também nos encantou. Contemplando a pequenina imagem, vemos um esboço de sorriso em seus lábios. Ela é, sem dúvida alguma, o sorriso de Deus para a nossa gente, para todos nós! 

Pe. Rinaldo Roberto de Rezende
Cura da Catedral de São Dimas

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Para evangelizar é preciso converter-se



Dando início à XIII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, de 7 a 28 de outubro, cujo tema é "A nova evangelização para a transmissão da fé cristã", o Papa Bento XVI, na homilia da missa celebrada na manhã deste domingo, assegurou que “deixar-se reconciliar com Deus e com o próximo é a via mestra da nova evangelização”.

Ele afirmou ainda que a conversão é o caminho para que esta evangelização aconteça. O Papa aponta o pecado, tanto pessoal quanto comunitário, como um obstáculo para que a boa nova da salvação chegue a todos.
Bento XVI convidou os Bispos participantes no Sínodo a “acolherem o convite e fixar os olhos no Senhor Jesus, coroado de glória e honra por sua paixão e morte’”.

O Santo Padre também sublinhou durante sua homilia de forma especial “o tema do matrimônio”, pois merece “uma atenção especial".

“O matrimônio se constitui, em si mesmo, um Evangelho, uma Boa Nova para o mundo de hoje, em particular para o mundo descristianizado. A união do homem e da mulher, o ser «uma só carne» na caridade, no amor fecundo e indissolúvel, é um sinal que fala de Deus com força, com uma eloquência que hoje se torna ainda maior porque, infelizmente, por diversas razões, o matrimônio, justamente nas regiões de antiga tradição cristã, está passando por uma profunda crise”.

“O matrimônio se fundamenta, enquanto união do amor fiel e indissolúvel, na graça que vem do Deus Uno e Trino, que em Cristo nos amou com um amor fiel até a Cruz. Hoje, somos capazes de compreender toda a verdade desta afirmação, em contraste com a dolorosa realidade de muitos matrimônios que, infelizmente, acabam mal”.

Bento XVI assinalou que existe uma “clara correspondência entre a crise da fé e a crise do matrimônio. E, como a Igreja afirma e testemunha há muito tempo, o matrimônio é chamado a ser não apenas objeto, mas o sujeito da nova evangelização. Isso já se vê em muitas experiências ligadas a comunidades e movimentos, mas também se observa, cada vez mais, no tecido das dioceses e paróquias, como demonstrou o recente Encontro Mundial das Famílias.”


Ele ressalta que “a chamada universal à santidade é uma das idéias chave do renovado impulso que o Concílio Vaticano II deu à evangelização que, como tal, aplica-se a todos os cristãos. Os santos são os verdadeiros protagonistas da evangelização em todas as suas expressões”.

“Com sua intercessão e o exemplo de suas vidas, aberta à fantasia do Espírito Santo, mostram a beleza do Evangelho e da comunhão com Cristo às pessoas indiferentes ou inclusive hostis, e convidam aos crentes mornos, por dizê-lo assim, a que com alegria vivam de fé, esperança e caridade”, assinalou.

“Eles são, em particular, também os pioneiros e os impulsionadores da nova evangelização: pela sua intercessão e exemplo de vida, atentos à criatividade que vem do Espírito Santo, eles mostram às pessoas, indiferentes ou mesmo hostis, a beleza do Evangelho e da comunhão em Cristo; e convidam os fiéis, por assim dizer, tíbios, a viverem a alegria da fé, da esperança e da caridade; a redescobrirem o «gosto» da Palavra de Deus e dos Sacramentos, especialmente do Pão da Vida, a Eucaristia”, destacou também o Papa.



O Papa ainda frisou, na festa de Nossa Senhora do Rosário (também 7 de outubro), que todos os fiéis valorizem mais a oração do rosário durante o Ano da Fé (que se inicia dia 11 de outubro), tanto individualmente como em família.

“Com o Rosário – disse o Papa – nos deixamos guiar por Maria, modelo de fé, na meditação dos mistérios de Cristo, para que a cada dia, possamos assimilar o Evangelho, de tal forma que modele toda a nossa vida”.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Chamados à missão com o Rosário






Olhando para o Apóstolo Paulo, para seu estilo audaz e corajoso, para o pensador de inteligência aguda e de temperamento positivo e prático, temos que considerar que ele lidou, muitas vezes, com pessoas fortemente contrárias a seu método, e de vistas curtas.
Isso contudo não o intimidou. Paulo era impelido por uma força interior a seguir adiante, com a plena convicção de que: "Evangelizar não é glória para mim, senão uma necessidade. Ai de mim se não evangelizar!" (1 Cor 9,16)

Todos nós, batizados, filhos da Igreja, precisamos deste espírito que moveu São Paulo: a ousadia de proclamar, muito mais pelo exemplo que pelas palavras, que Deus nosso Criador,  Salvador e Santificador quer que todos os homens se salvem, que conheçam a verdade. Não é um simples desejo sem consequências, mas é vontade atuante, sincera, acompanhada por auxílios e graças que iluminam o intelecto e movem a vontade.

Assim Deus, de sua parte, não deixa faltar nada ao homem para que ele consiga seu último fim e possa ser feliz. O que então nos impede de sermos esses comunicadores da verdade que é Deus, nosso Pai amoroso e misericordioso?

Não seria uma inteligência que não percebe o reflexo de Deus nas obras da criação e na beleza e diversidade de dons e de criaturas?
Ou uma corrupção do coração onde a lei moral foi esvaziada, e onde se desonram nossos próprios corpos?
E a vontade, não estará sujeita aos sentidos, buscando sem critério algum o excesso em tudo e a qualquer preço?

Estamos em outubro, mês das missões, e também do Rosário.
Vamos assumir nossa missão de ser sal da terra e luz do mundo. Vamos a exemplo de São Paulo pedir ao Espírito Santo que nos torne evangelizadores.
Se você acredita não ter esta vocação, você está enganado(a)! 
Deus é o primeiro, neste processo, a nos capacitar para a missão. Não tenha medo!! A graça nunca falta. O que falta é decisão de quebrar o paradigma, o modelo de cristão lento para as coisas de Deus, mas rápido para o que é do mundo.
Reze seu terço diariamente com o coração. Reserve um tempo para a meditação da Palavra de Deus. Peça a Virgem Maria que o habilite para a missão de ser fermento na massa, de fazer a diferença, mesmo que haja pessoas de vista curta ou contrárias ao Evangelho. Viva-o a todo o instante, e você verá que as graças serão abundantes e que Cristo estará junto daqueles que querem ir mais longe...
Vamos pedir esta graça a Maria, rezando:


Oração pela nossa missão




Mãe de Fátima, Senhora dos simples e dos humildes,
Tu, que te apresentaste aos pastorzinhos,
e lhes confiaste uma mensagem de paz e de esperança,
que se difundiria pela oração do Rosário.

Tu, que a nós te achegas luminosa,
para sempre revelar teu Filho Jesus, Caminho, Verdade e Vida.
Tu, serva fiel, e por isso Rainha dos Apóstolos e da Igreja,
ensina-nos a servir e a rezar.
Desperta-nos para o amor e a justiça do Evangelho,
acompanha-nos em missão.

Que sejamos fiéis a nossa vocação missionária,
dom recebido e confiado em nosso Batismo.

Que não tenhamos receio ou hesitação em ir a toda parte
e anunciar a Boa Nova da Salvação
aos pobres, aos fracos, aos injustiçados, aos doentes,
aos presos de todos os tipos de prisões e algemas.

Que testemunhemos, pela Palavra e com a vida,
o Reino de Deus entre as crianças e os jovens,
entre os trabalhadores e os meios de comunicação,
entre todos os que buscam a verdade da fé e
os que lutam pela paz e a unidade entre os povos.

E que, nutridos pelo Corpo e Sangue do Cristo Redentor,
e com tua amorosa benção de Mãe,
acolhamos o Espírito do Senhor e nos deixamos guiar
por sua santa inspiração.

Amém.

domingo, 23 de setembro de 2012

Casais santos




Acompanhe na nova seção Casais que alcançaram a santidade, o primeiro dos casais que selecionamos para apresentar a vocês, de uma forma mais detalhada, como um estímulo, para que façamos de nossos matrimônios ninhos de santidade.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Restaurando a sacralidade do sexo






Deus nos criou para ficarmos embaraçados quando as pessoas falam abertamente sobre sexo. Mas não pela razão que você está pensando.

 
Percebi algo realmente alarmante esta manhã. Passei mais da metade da minha vida dando palestras sobre castidade.
 
Isso me pareceu um marco, e me fez refletir. Qual é a coisa, o aspecto da mensagem da castidade que mais quero transmitir ao mundo de hoje? É a mesma de quando comecei, há 20 anos atrás?

Mas eu percebi que há um assunto mais profundo aqui, que a sociedade de fato não se dá conta. Mesmo “bons católicos” que vivem e acreditam na castidade parecem não entender.

É o conceito da “sacralidade” da sexualidade humana.

Antes da revolução sexual, simplesmente não se discutia sexo. Era um assunto tabu na sociedade. Isso muitas vezes era levado a extremos. Os pais não falavam sobre sexo com seus filhos. Tinha até uma discussão sobre se era apropriado usar a palavra “grávida” na TV.
 
E então vieram os hippies.

Essa geração não gostava de regras, particularmente as que não compreendiam. E já que ninguém estava certo de porque o sexo não era discutido na sociedade, decidiu-se descartar essa “regra”.

Desde então, o mundo ocidental parece ter passado a acreditar que é saudável “colocar tudo pra fora” e “pôr todas as cartas na mesa”. Parece que temos que falar sobre sexo. E muito. Nossas escolas desenvolveram programas longos e caros, feitos para que nossas crianças se sintam “confortáveis” com a própria sexualidade. E os pais que não se sentem, eles próprios confortáveis, que se virem para acompanhar.

Mas, depois desse tempo todo, ainda não estamos tão confortáveis, estamos?

Aqui está o ponto: os hippies interpretaram o silêncio de seus pais em matérias sexuais como uma indicação de que havia algo de “errado” com o sexo, de que ele era “sujo”. Mas essa não era, de modo algum, a verdadeira razão.

A verdade é exatamente o oposto.

Nós não evitamos falar de sexo porque ele é sujo. Nós evitamos discutir sexo porque ele é sagrado.

Nossa cultura não consegue apreender isso, porque nós não temos o senso do sagrado. Ser sagrado significa ser “colocado “à parte”, em lugar de honra.

Tome a Eucaristia como exemplo. Como Católicos, acreditamos que a Eucaristia é o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Cristo. Isso é muito importante. Então, o que o Padre faz com a Eucaristia? Trata sem cuidado? Deixa por aí? Procura onde esqueceu?

Não. A Hóstia Consagrada reside em um lugar de honra – uma caixa dourada que chamamos Tabernáculo ou Sacrário. Uma luz acesa nos lembra que Cristo está presente, para que possamos honrá-lo e reverenciá-lo.

O sexo é sagrado, também. Ele é muito, muito importante. É um ato íntimo de amor, de doação de si mesmo, entre marido e mulher. É o ato através do qual Deus se utiliza para trazer uma nova vida ao mundo. Deus quer que mantenhamos o sexo em um lugar especial em nossos corações e em nossas vidas. Ele não quer que falemos sobre sexo como se estivéssemos falando sobre o almoço.

Quando eu falo para adolescentes, eu passo uns bons 30 minutos falando sobre amor antes que o assunto sexo seja sequer mencionado. E então, eu faço questão de ressaltar que não vamos discutir os detalhes de como o sexo funciona. O olhar coletivo de alívio sempre fica evidente na sala.

Deus nos criou para ficarmos embaraçados quando os detalhes íntimos do sexo são discutidos em nossa presença. Isso é bom. É um lembrete da sacralidade do sexo. Um senso natural de modéstia é protetor – protege aquilo que é sagrado.

Muitas e muitas pessoas não “entendem” isso. Uma professora católica me contou uma vez que estava ensinando educação sexual a alunos da 4ª série, e estava tendo dificuldades em superar seu embaraço. Falei para ela prestar atenção, ouvir essa “vergonha”. Se uma senhora casada há tanto tempo estava se sentindo embaraçada, imagine como devia estar se sentindo uma sala cheia de garotos e garotas de 10 anos de idade.

Não sou uma grande fã de educação sexual. Não encontro nenhuma razão boa o suficiente para violar o senso de modéstia de uma criança de 10 anos discutindo informações tão íntimas em um lugar público. Também acho que palestrantes e promotores da castidade e abstinência – para audiências de todas as idades, mas especialmente para crianças e adolescentes – precisam exercitar a prudência.

Olhem para o exemplo de João Paulo II. Ele falou e escreveu mais sobre o assunto da sexualidade humana do que todos os outros papas anteriores juntos. E ainda assim, nem de longe ele foi explícito. Ele nunca falou de detalhes da intimidade sexual. Ele manteve aquele senso de estupor, maravilhado com a sacralidade do sexo.

Depois de falar aos adolescentes aliviados de minha platéia que não iríamos discutir sobre detalhes do sexo, falei para eles que, se tivessem questões, deviam se dirigir a seus pais. O sexo é um assunto sagrado. A família é um espaço sagrado. O dever de ensinar às crianças os detalhes íntimos do dom humano da sexualidade é um dever sagrado, e esse dever é dos pais.

Nesse contexto, os pais fazem mais do que em ensinar as crianças sobre sexo, eles infundem valores. E eles reforçam o senso de sacralidade da sexualidade humana.

Talvez a próxima geração possa entender isso direito, se os pais dessa geração puderem se lembrar disso.

Traduzido e adaptado do site: Real Love Inc.


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Felicidade revelada!


Hoje eu lhe proponho perder, ou seria ganhar, alguns minutos para assistir este vídeo.
Assista-o até o fim.
Ele aborda com sabedoria a riqueza de um só dia: o dia de hoje.
Riqueza com data, hora e lugar irrepetíveis, porque tudo muda, mesmo que não nos demos conta disso.
Ainda que no mesmo lugar, o entorno é constantemente modificado, "como uma onda no mar", já dizia a música:
"...tudo o que se vê não é igual ao que a gente viu a um segundo, tudo muda o tempo todo no mundo. Não adianta fugir, nem mentir para si mesmo. Agora, há tanta vida lá fora, aqui dentro, sempre, como uma onda no mar."
Assista o vídeo e agradeça a Deus por mais este dia, por esse bom dia!!

Maximize a tela clicando na moldura em baixo e à direita do vídeo, bem ao lado do nome Youtube.

Malú





domingo, 9 de setembro de 2012

23 perguntas e respostas sobre a Bíblia




01) Qual o significado da palavra "Bíblia"? 
A palavra "Bíblia" é de origem grega e quer dizer "LIVROS". São, ao todo, 73 livros: 46 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento.


02) Quem é o autor da Bíblia? 
O autor da Bíblia é Deus. Não foi Ele, porém, quem a escreveu. Essa tarefa coube aos homens e mulheres que, movidos pelo Espírito Santo, foram aos poucos escrevendo tudo o que a eles era inspirado que escrevessem.


03) Os autores humanos da BÍBLIA apenas"copiaram" o que Deus "ditou" a eles? 
Não, os autores humanos da Bíblia receberam a inspiração de Deus e usaram das próprias palavras - e dos próprios conhecimentos - para redigir os textos inspirados.


04) Como a Bíblia foi escrita? 
A BÍBLIA foi composta "A DUAS MÃOS": por Deus, que a inspirou, e pelos homens e mulheres que a escreveram. Não sabemos quantos são os autores humanos da Bíblia, mas sabemos que são muitos. Daí afirmarmos que a Bíblia foi escrita em "mutirão".


05) Quando a Bíblia foi escrita?
A Bíblia foi escrita entre o ano 1250 antes de Cristo e o ano 100 depois de Cristo, aproximadamente. Ou seja, ela levou mais de mil anos para ficar pronta.


06) Onde foi escrito o Antigo Testamento? 
O Antigo Testamento foi escrito na Palestina (a terra de Jesus), na Babilônia (onde o povo judeu, num determinado momento de sua história, esteve exilado) e no Egito (para onde muitos judeus foram depois do cativeiro na Babilônia).


07) Onde foi escrito o Novo Testamento? 
Os livros do Novo Testamento foram escritos na Palestina (a terra de Jesus), na Síria, na Ásia Menor, na Grécia e na Itália (lugares estes onde haviam sido fundadas comunidades cristãs).


08) Em que línguas foram escritas a Bíblia?
A Bíblia foi escrita em HEBRAICO, ARAMAICO e GREGO.


09) Quantas traduções existem da Bíblia?
A Bíblia já foi traduzida para aproximadamente DOIS MIL IDIOMAS. As cópias mais antigas estão na Biblioteca do Vaticano, no Museu Britânico (Londres, Inglaterra) e no Museu de Jerusalém (Israel).


10) No que foi escrita a Bíblia? 
Os livros da Bíblia foram escritos em CERÂMICA (tijolos de argila), PAPIRO (tiras de algo semelhante ao papel feitas a partir da haste do papiro, originário do Egito) e PERGAMINHO (couro curtido e preparado de carneiro, chamado de pergaminho por ter sido usado pela primeira vez na cidade de Pérgamo, 200 anos antes de Cristo).

11) Quem dividiu a Bíblia em capítulos e versículos?
A divisão dos livros da Bíblia em capítulos é da autoria do inglês Estévão Langton, arcebispo de Cantuária, e foi realizada no ano de 1214. Já a divisão dos capítulos em versículos foi feita, em definitivo, em 1551, pelo tipógrafo Roberto Stefano. Uma curiosidade: a Bíblia tem 1.328 capítulos e 40.030 versículos.


12) Quais são as duas grandes partes da Bíblia?
A Bíblia está dividida em duas grandes partes; ANTIGO TESTAMENTO e NOVO TESTAMENTO. O Antigo Testamento começa com o livro de Gênesis e termina com o livro de Malaquias, e o Novo Testamento vai do Evangelho escrito por São Mateus até o livro do Apocalipse de São João.


13) Como está dividido o Antigo Testamento? 
O Antigo Testamento está assim subdividido: PENTATEUCO (os cinco primeiros livros), do Gênesis ao Deuteronômio; livros HISTÓRICOS (16 livros, de Josué a Macabeus); livros POÉTICOS ou SAPIENCIAIS (7 livros, de Jó a Eclesiático) e, livros PROFÉTICOS (18 livros, de Isaías a Malaquias).


14) Como está dividido o Novo Testamento? 
O Novo Testamento apresenta a seguinte subdivisão: livros HISTÓRICOS (os 4 Evangelhos mais o livro dos Atos dos apóstolos); CARTAS DOS APÓSTOLOS (21 cartas, de Romanos a Judas) e, livro PROFÉTICO (apenas um, o Apocalipse, o último livro da Bíblia).


15) O que são os livros APÓCRIFOS? 
Os apócrifos são livros escritos nos tempos em que foram escritos os demais livros da Bíblia, mas que não foram escritos sob inspiração de Deus e, por isso, não pertencem ao livro da Bíblia.

16) Quantos livros tem a Bíblia Protestante? A Bíblia Protestante tem 66 livros, 7 a menos que a Bíblia Católica. Os livros de Baruc, Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, 1º e 2º Macabeus e parte dos livros de Ester e Daniel fazem parte da Bíblia Católica mas não da Bíblia Protestante.
Razões teológicas e históricas levaram os judeus - e depois os protestantes - a considerar esses livros como livros apócrifos.



17) É certo brigar com pessoas de outras religiões por causa da Bíblia?
Não, não é certo. A Bíblia é instrumento de aproximação e união, e não arma de agressão.


18) Quem é o centro da Bíblia? O centro da Bíblia é Jesus. Tudo nela aponta para o Filho de Deus feito homem. O Antigo Testamento (antiga aliança) prepara a sua vinda; o Novo Testamento (nova aliança) a realiza.


19) Quem pode interpretar a Bíblia? 
Só a Igreja, instituída por Cristo, pode interpretar corretamente a Bíblia. O Espírito Santo, terceira Pessoa da Santíssima Trindade, é quem ajuda a Igreja nessa interpretação. O católico que participa das celebrações de sua comunidade vai, com o tempo, entendendo o sentido e o significado dos ensinamento da Palavra de Deus; assim ele aprende a interpretar a Bíblia junto com a Igreja.


20) Como estudar a Bíblia em grupo?
O Grupo de Reflexão (Círculo Bíblico) é um lugar e um modo seguro e privilegiado de estudar e interpretar a Bíblia em comunidade. É no Grupo de Reflexão e Vivência que os católicos "misturam"a vida com a fé e aprendem a ser solidários uns com os outros.


21) É bom e aconselhável decorar trechos da Bíblia?
Sim, é bom memorizar ou decorar trechos da Bíblia, desde que quem os memorize também os pratique. Quem conhece passagens da Bíblia "de cor" mas não se esforça por vivê-las é um falso cristão.


22) Com que atitude deve-se ler a Bíblia?
A Bíblia deve ser lida com humildade de coração. É aos pequenos e simples que Deus revela a sua sabedoria.


23) Como procurar e encontrar uma citação bíblica? 
As citações bíblicas têm sempre a seguinte ordem: Título do Livro (abreviado), Capítulo e Versículo.
Exemplo: Jo 10,10. Esta citação lê-se assim: Evangelho de São João, capítulo dez, versículo dez.
 


* - A vírgula ( , ) separa o capítulo do versículo.
Exemplo: Jo 6,50 = Evangelho de São João, capítulo seis, versículo cinquenta.

* - O ponto ( . ) indica um pulo entre os versículos. Neste caso, lê-se o número que vem antes e depois do ponto. Exemplo: Jo 1,3.9 = Evangelho de São João, capítulo um, versículos três e nove.
- O traço ( - ) indica que devemos ler de um versículo até o outro.
Exemplo: Jo 17,20-26 = Evangelho de São João, capítulo dezessete, versículos de vinte a vinte e seis. O traço pode também indicar uma seqüência de capítulos.
Exemplo: Jo 17,20-18,12 = Evangelho de São João, do capítulo dezessete, versículo vinte, até o capítulo dezoito, versículo doze.

- O ponto e a vírgula ( ; ) separam uma citação de outra, ou um livro de outro livro.
Exemplo: Jo 1,5;16,14 = lê-se o versículo cinco do capítulo um e o versículo quatorze do capítulo dezesseis.
Outro exemplo: Jo 1,5;Mt1,22: neste caso, deve-se procurar as duas citações pedidas, uma no Evangelho de São João e a outra no Evangelho de São Mateus.

* - Um esse ( S ) indica o versículo imediatamente posterior ao citado.
Exemplo: Jo 1,5s = Evangelho de São João, capítulo um, versículo cinco e seguinte, seis. Ou seja: Jo 1,5s = Jo 1,5-6.

* - Dois esses ( SS ) indicam os versículos seguintes ao citado.
Exemplo: Jo 1,5ss = Evangelho de São João, capítulo um, versículos cinco e seguintes, até onde interessar a citação.
* - Às vezes encontramos um a, ou b, ou ainda um c depois da citação do versículo.
Exemplo: Jo 1,18a = lê-se a primeira parte do versículo dezoito. Quando a letra que vem logo após a citação do versículo é a b, deve-se ler a segunda parte desse versículo e, quando é a letra c, lê-se a terceira parte do versículo. Isso acontece porque um versículo pode ser formado por uma, duas ou até três frases.
* - Quando o livro tem um só capítulo, omite-se a indicação do capítulo, e cita-se só o versículo.
Exemplo: Jd 3 = Carta de São Judas, versículo três. Quando o livro tem mais de um capítulo, o número que vem logo após a indicação do livro é a do capítulo. Exemplo: Jo 2 = deve-se ler todo o capítulo dois do Evangelho de São João.


Créditos:
Padre Cristovam Iubel