segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Não confundam felicidade com sofá!


Ontem foi concluída a XXXI JMJ, na Cracóvia, Polônia. Mais de um milhão de jovens de todo o mundo estiveram presentes nestes dias de intensas experiências espirituais, de fraternidade, de acolhida, de senso de pertença a algo muito maior que o próprio evento: a pertença a Deus que abraça cada um e cada uma, como únicos e irrepetíveis.

No Ano da Misericórdia, esta Jornada Mundial da Juventude vem, sob as pregações do Papa Francisco, convidar os jovens para que sejam arautos da misericórdia, nestes dias repletos de  violência, de impiedade, de falta de sentido na vida, e de descaso para com os pobres e esquecidos pela sociedade.

 
Ele frisa aos participantes que é necessário "desintalar-se", sair do conforto e da rotina que não permitem que se perceba o outro fragilizado que está em casa, na rua, nas periferias da existência, e que espera, através de um gesto de misericórdia, sentir o calor daqueles que se fazem "ponte" de encontro entre irmãos.


O Papa estimula os jovens a não terem vergonha de serem humanos e solidários, e que não se deixem conduzir pelo espírito consumista e utilitarista de nosso tempo. Ele afirma que não há maior felicidade do que seguir a Jesus, e que não se deve temer os que riem dos que tem fé e querem se espelhar no agir de Cristo. Francisco afirma: “Com este olhar de Jesus, vocês podem criar uma nova humanidade, sem esperar recompensa, mas buscando o bem, felizes de ter um coração puro e lutando, de modo pacífico, pela honestidade e a justiça. Não sejam superficiais, desconfiem das aparências mundanas. Mas, tenham um coração que vê e transmite o bem, sem cessar. Contagiem o mundo com a alegria que receberam gratuitamente de Deus".


  
Enfim, o Papa diz aos jovens que a JMJ começa agora para eles. Ao voltar às suas casas e ocupações, é hora de acreditar que não foi um sonho, não foi só mais uma JMJ, mas um encontro com a missão que devem abraçar, com a verdade que devem crer, e com a pessoa de quem devem esperar tudo: Jesus, que chama a cada um pelo nome. "Tudo, porém, recomendou o Papa, deve realizar-se na oração, na Palavra de Deus, no Evangelho! Respondamos a Jesus que nos chama pelo nome. Façamos memória, agradecidos, do que vimos e ouvimos aqui", afirmou o Papa Francisco.

ISF

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