sábado, 29 de dezembro de 2012

Jesus, Maria e José: fonte e modelo do Instituto Santa Família

 
 
 
 "No momento histórico em que a família é alvo de numerosas forças que a procuram destruir ou de qualquer modo deformar, a Igreja, consciente de que o bem da sociedade e de si mesma está profundamente ligado ao bem da família, sente de modo mais vivo e veemente sua missão de proclamar a todos o desígnio de Deus sobre o matrimônio e a família, para lhes assegurar a plena vitalidade e promoção humana e cristã, contribuíndo assim para a renovação da sociedade e do próprio Povo de Deus."  João Paulo II (Familiaris consortio, novembro de 1981)
 
Inspirado na encíclica Arcanum divinae sapientiae, de Leão XIII, Pe. Alberione, juntamente com seu diretor espiritual Cônego Francisco Chiesa, organizaram em Alba uma associação denominada Santa Família, cujo objetivo era traduzir os ensinamentos do Papa sobre a família.
Pe. Alberione, enfrentando um longo e profundo sofrimento para que o Instituto Santa Família fosse aceito pela Igreja, abraçou a missão de proporcionar aos casais a oportunidade de compreenderem o grande sacramento do Matrimônio e garantir desta forma que se formassem na Igreja famílias santas. Foi um trajeto marcado por muita oração e luta.
 
Não demorou para que vários bispos se maravilhassem em suas Igrejas locais com o surgimento de casais interessados em ingressar no Instituto Santa Família.
O Cardeal Martini, Arcebispo de Milão, ao contemplar o estatuto do ISF afirmou: "Esta é uma maravilha de Deus". Houve quem definisse o ISF como "uma pérola de sua diocese".
 
O Instituto Santa Família é a realização de um desejo do Fundador de santificar a família "a partir de dentro", indicando a Família de Nazaré como modelo e referência de santidade.
 
Neste Ano da Fé, é particularmente significativo o projeto de Pe. Alberione, que propõe aos casais, mediante sua consagração através do ISF, a enraizarem-se de forma cada vez mais profunda na vivência da fé e dos mistérios de Cristo.
 
No dia da Sagrada Família, agradecemos a Deus a oportunidade de estarmos trilhando este caminho que, de fato, amplia nossos horizontes na busca da santidade pessoal, buscando abraçar a missão de dar a todos Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida.
 
 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Natal, o céu visita a terra!


Já estamos às portas do Natal.
A coroa do Advento fica totalmente acesa no próximo domingo, prefigurando a chegada do Menino Deus, Luz das Nações.
Nossas novenas vão chegando ao fim, e em nossos corações a grande expectativa de celebrar mais uma vez o nascimento de Jesus.
Nós queremos vê-Lo deitado na manjedoura de nossos presépios, em casa e na paróquia, ladeado pelos primeiros adoradores, Maria e José, e depois vislumbrar a chegada dos pastores e dos Reis Magos.
Estamos prestes a receber a visita de Deus, e por isto devemos preparar sua morada em nós.
Que nossas almas estejam em estado de graça para receber Àquele que vem...
Que nossa esperança ultrapasse o possível, e descanse tranquila na certeza de que Ele vem!!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Aproveite a vida!!



Um jovem foi ter com um rabi para saber dele o que devia fazer com a sua vida. Ora, o rabi sabia que o jovem vinha de uma família piedosa, cheia de zelo e muito religiosa. Por isso, chamou alguns dos seus discípulos e quis que o jovem repetisse em alta voz o seu pedido.

- Desejo que o rabi me dê instruções precisas sobre o que devo fazer e o que não devo fazer na minha vida.

O rabi respondeu:

- Aproveite da vida! Quando puder roube, mas não se esqueça de me trazer uma parte da pilhagem. Esqueça as suas obrigações; busque, o mais que puder, os prazeres da vida. Faça um esforço grande para ganhar sempre dos outros. Enfim: viva sem princípio algum. Só assim conseguirá realizar-se na vida!

O jovem, depois de ouvir esses conselhos, foi embora correndo. Passados alguns meses, o rabi perguntou aos seus discípulos se tinham alguma notícia do jovem. Os alunos responderam que ele estava conduzindo uma vida santa num país longínquo e que falava do rabi como se fosse Satanás em carne e osso. O rabi sorriu:

- Se eu lhe tivesse aconselhado uma vida virtuosa, com certeza teria obedecido, porque tudo isso ele vivia desde a sua infância. Ele estava procurando algo novo. Somente quando lhe propus algo de realmente diferente para ele, entendeu que o que desejava mesmo era viver na virtude, mas agora como escolha pessoal e não por simples costume.

- E o que dizer que ele fala do senhor como se fala de Satanás?

- O que ele diz a meu respeito não tem valor nenhum. As palavras voam com o vento. Quando chegar o momento ele compreenderá o bem que eu fiz para ele.

Por três vezes, no evangelho deste domingo – terceiro do tempo de Advento – as pessoas perguntam a João Batista: “O que devemos fazer?” E ele responde respeitando também os diversos grupos que estão questionando. São conselhos muito bons, sempre atuais e, talvez urgentes. A todos diz para repartir a roupa e a comida que possam ter de sobra. Aos cobradores de impostos ensina a cobrar o justo e a não explorar. Aos soldados diz para não extorquir dinheiro aproveitando da sua força, a não acusar falsamente as pessoas e a ficar satisfeito com o próprio salário.

Por causa dessas palavras muitos devem ter recebido o batismo de penitência que João administrava e feito o propósito de mudar de vida. Alguns – poucos – devem ter permanecido fiéis à promessa, outros – a maioria – devem ter esquecido ou encontrado uma desculpa, sempre razoável, para fazer o contrário. Nada de novo. Com isso, quero dizer que a resposta aos bons conselhos – e também aos mandamentos, se quisermos – não consiste simplesmente em formular um bom propósito. A resposta verdadeira acontece quando começamos a praticar o que afirmamos ser uma boa escolha. Para não ter que pedir toda hora a qualquer mestre o que devemos fazer, precisamos, talvez de uma vez por todas, decidir por nossa conta, assumir nós mesmo a responsabilidade do que devemos e queremos fazer. A incerteza é aceitável nos primeiros anos, quando os caminhos da vida nos parecem estar todos abertos. Os pais sempre perguntam aos seus filhos o que querem ser quando crescerem. Nenhuma maravilha que as crianças e os jovens mudem de opinião ou também aceitem adaptar-se às reais possibilidades que a vida oferece. O mesmo vale para coisas pequenas, para as quais cada um tem direito de ter os seus gostos, sem prejudicar a si mesmo, a sua saúde e a vida dos outros. A moda e o consumo parecem apresentar opções quase infinitas. Se o cliente pergunta o que deve comprar, os próprios balconistas, prestativos, oferecem mil conselhos. O parecer é de graça, o produto não.

Voltamos às escolhas sérias, aquelas que têm também sérias consequências na vida. A profissão, a formação de uma família, a resposta a uma vocação religiosa, os princípios éticos e morais norteadores da nossa conduta, não são coisas que se possam perguntar aos outros toda hora. Um dia teremos que decidir por nós mesmos e assumir a responsabilidade das nossas escolhas.

Podemos chamar a tudo isso de maturidade, eu prefiro chamar de liberdade. Nem Jesus queria, ou quer, discípulos obrigados. Ao rabi da historinha pouco interessou ser chamado de Satanás; muito mais importante era a escolha livre do discípulo de percorrer o caminho da vida virtuosa. Perguntamos para saber, mas depois precisamos decidir.

Por Dom Pedro José Conti - Bispo de Macapá (AP)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

"O caminho da santidade, seguido juntos como casal, é possível, é lindo, é extraordinariamente frutuoso e é fundamental para o bem da família, da Igreja, e da sociedade" Bem Aventurado João Paulo II



Com esta frase, o Bem Aventurado João Paulo II se refere ao casal Luigi e Maria Beltrame Quattrocchi: o primeiro casal beatificado por este Papa em outubro de 2001.
No tempo do Advento, em que acompanhamos a espera de Maria pelo seu Filho, sob a proteção de São José, é bom meditar na beleza da vocação matrimonial que oferece aos cônjuges o sublime convite à santidade.
Acompanhe na seção Casais que alcançaram a santidade, a história de Maria e Luigi, um casal do século XX que viveu à luz do Evangelho.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Presépio Espiritual


Dezembro é um mês muito especial no calendário da Igreja Católica, porque sempre está relacionado com o começo do novo Ano Litúrgico ao iniciar-se o Advento. Neste tempo de vigilância e espera para a celebração do Natal do Senhor, é necessário encontrar um caminho que nos leve à manjedoura de uma forma diferente, interior.
Para além de apelo comercial, o verdadeiro Natal acontece nos corações dispostos a fazer uma jornada com Maria até o presépio, até o despojamento dos apegos e distrações que ocorrem facilmente nesta época do ano.
Acompanhe, a seguir, uma proposta de Presépio Espiritual, para ser vivida em cada dia deste Advento, culminando com a chegada do Natal de Jesus. 
Caso você queira fazer esta experiência espiritual, clique no Presépio Espiritual, e viva cada dia uma proposta de oferta ao Menino Jesus.

Clique na opção full screen, na moldura vazia, abaixo e à direita, bem ao lado do nome YouTube, para poder ler as legendas.