segunda-feira, 30 de maio de 2016

Solenidade do Coração de Jesus


Na próxima sexta feira, 03 de junho, a Igreja celebra a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. A origem desta devoção deve a Santa Margarida Maria, uma religiosa de uma Congregação conhecida como Ordem da Visitação. Santa Margarida Maria de Alacoque teve extraordinárias revelações por parte de Jesus Cristo, que a incumbiu pessoalmente de divulgar e propagar no mundo esta piedosa devoção. Foram três as aparições de Jesus: A primeira, deu-se a 27 de Dezembro de 1673, a segunda em 1674 e, a terceira, em 1675.[1] Mais tarde, outra religiosa, a Beata Maria do Divino Coração, condessa de Droste zu Vischering, a partir de Portugal estendeu a esta devoção a todo o Mundo por meio de um ato de consagração solene pedido ao Papa Leão XIII.

Vários papas deram sua chancela ao novo culto, desde Pio IX que, em 1856, estendeu a festa a toda a Igreja, passando por Leão XIII, que consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus, até Pio XII que, mais uma vez, recomendou esta devoção mediante uma carta encíclica.

Jesus deixou doze grandes promessas às pessoas que, aproveitando-se da Sua Divina Misericórdia, participassem das comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras. Disse Ele, numa dessas ocasiões a Santa Margarida Maria de Alacoque: "Prometo-te, pela Minha excessiva misericórdia e pelo amor todo-poderoso do meu Coração, conceder a todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência final; não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os sacramentos, e Meu Divino Coração lhes será seguro refúgio nessa última hora".

A seguir um vídeo com as doze promessas do Coração de Jesus aos devotos que cumprirem as comunhões reparadores por nove primeiras sextas feiras de nove meses consecutivos.


ISF

terça-feira, 24 de maio de 2016

O sustento do católico




Na festa de Corpus Christi olhamos, sobretudo, para o sinal do pão. Ele recorda-nos a peregrinação de Israel durante os quarenta anos no deserto. A Hóstia é o nosso maná com o qual o Senhor nos alimenta, e é verdadeiramente o pão do céu mediante o qual Ele se doa a si mesmo. Na procissão nós seguimos este sinal e assim seguimos a Ele próprio. “Eu sou o pão da vida. Quem comer deste pão viverá sempre”

Na vigília da sua Paixão, durante a Ceia pascal, o Senhor tomou o pão nas suas mãos assim como ouvimos no Evangelho e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o e entregou-o aos discípulos, dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo”. Depois, tomou o cálice, deu graças e entregou-lho. Todos beberam dele. E Ele disse-lhes: “Isto é o meu sangue da aliança, que vai ser derramado por todos” (Mc 14, 22-24). Toda a história de Deus com os homens está resumida nestas palavras. Não foi só recolhido e interpretado no passado, mas antecipado também no futuro a vinda do Reino de Deus ao mundo. Aquilo que Jesus diz, não são simplesmente palavras. O que Jesus diz, é acontecimento, o acontecimento central da história do mundo e da nossa vida pessoal. 

Jesus, como sinal da sua presença, escolheu pão e vinho. Com cada um dos dois sinais doa-se totalmente, e não só uma parte de si. O Ressuscitado não está dividido. Ele é uma pessoa que, mediante os sinais, se aproxima de nós e se une a nós. Mas os sinais representam, a seu modo, cada aspecto particular do Seu mistério e, com o seu típico manifestar-se, querem falar-nos, para que aprendamos a compreender um pouco mais o mistério de Jesus Cristo. 

Durante a procissão e a adoração nós olhamos para a Hóstia consagrada o tipo mais simples de pão e de alimento, feito apenas com farinha e água. Assim vemo-lo como o alimento dos pobres, aos quais em primeiro lugar o Senhor destinou a sua proximidade. A oração com a qual a Igreja durante a liturgia da Santa Missa entrega este pão ao Senhor, qualifica-o como fruto da terra e do trabalho do homem. Nele está contida a fadiga humana, o trabalho quotidiano de quem cultiva a terra, semeia e recolhe e finalmente prepara o pão. Contudo o pão não é simples e somente o nosso produto, uma coisa feita por nós, é fruto da terra e, portanto, também dom. Porque o fato que a terra dá frutos, não é merecimento nosso; só o Criador lhe podia conferir a fertilidade. E agora podemos alargar um pouco mais esta oração da Igreja, dizendo: o pão é fruto da terra e, ao mesmo tempo, do céu.

Quando nós olhamos para a Hóstia consagrada em adoração, o sinal da criação fala-nos. Então encontramos a grandeza do seu dom; mas encontramos também a Paixão, a Cruz de Jesus e a sua ressurreição. Mediante este olhar em adoração, Ele atrai-nos para si, para dentro do seu mistério, por meio do qual nos quer transformar como transformou a Hóstia. 

Neste dia especial imploramos: guia-nos pelos caminhos desta nossa história! Mostra sempre de novo à Igreja e aos seus Pastores o caminho justo! Olha para a humanidade que sofre e que vagueia insegura entre tantas interrogações. Olha para a fome física e psíquica que a atormenta! Concede aos homens pão para o corpo e para a alma! Dá-lhe trabalho! Concede-lhe luz! Concede-te a ti mesmo a ela! Purifica e santifica todos nós! Faz-nos compreender que só mediante a participação na tua Paixão, mediante o “sim” à cruz, à renúncia, às purificações que nos impões, a nossa vida pode amadurecer e alcançar o seu verdadeiro cumprimento. Reúne-nos de todos os confins da terra. Une a tua Igreja, une a humanidade dilacerada! Concede-nos a tua salvação! Amém!

Que esta festa de Corpus Christi possa renovar a nossa certeza da presença real de Jesus Cristo na Eucaristia. Que possamos nos alimentar sempre do corpo e do sangue de Jesus Cristo para que possamos ter vida plena e para que possamos viver como pessoas eucarísticas, ou seja, de comunhão e de unidade.

Fonte: Vaticano
Elaborado pelo Pe. Josafá Firman – União da Vitória/PR

domingo, 15 de maio de 2016

A potência do Espírito Santo


Desde o nosso batismo, o Espírito Santo habita em nossa alma e produz aí os seus frutos e dons para nos conduzir ao amor de Deus e ao serviço dos irmãos. Eles nos ajudam a vencer o pecado e viver de acordo com as leis morais. Eles são indispensáveis à santificação do cristão mesmo na vida cotidiana, e não apenas para as grandes obras.

Hoje, na Solenidade de Pentecostes, celebramos a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos reunidos em oração junto à Virgem Maria no cenáculo. Eles perseveraram na oração e receberam o Espírito que os cumulou com seus dons:

O dom da ciência faz que o cristão penetre na realidade deste mundo sob a luz de Deus; vê cada criatura como reflexo da sabedoria do Criador e como caminho a Deus. Leva o homem a compreender o vestígio de Deus que há em cada ser criado. O homem foi feito para Deus e só n'Ele pode descansar, como disse Santo Agostinho. Por este dom o cristão reconhece o sentido do sofrimento e das humilhações no plano de Deus, que liberta e purifica o homem.
O dom do entendimento ou inteligência nos ajuda a penetrar no íntimo das verdades reveladas por Deus e entendê-las. Por ele o cristão contempla os mistérios da fé. É um entendimento diferente daquele que o teólogo obtém pelo estudo; o que é penoso e lento. O dom da inteligência é eficaz mesmo sem estudo; é dado aos pequeninos e ignorantes, desde que tenham grande amor a Deus.

O dom da sabedoria nos dá um conhecimento da verdade revelada por Deus. Abrange todos os conhecimentos do cristão e os põe sob a luz de Deus, mostra a grandeza do plano do Criador e a sua onipotência. Vem da intimidade com o Senhor. “O dom da sabedoria faz-nos ver com os olhos do Bem-amado”, dizia um grande místico.

O dom do conselho permite ao cristão tomar as decisões oportunas nas horas difíceis da vida, para que se comporte como verdadeiro filho de Deus. Isso, às vezes, exige coragem. Pelo dom do conselho o Espírito Santo nos inspira a maneira correta de agir no momento oportuno.

O dom da piedade nos orienta em todas as relações que temos com Deus e com o próximo. São Paulo se refere a isso: “Recebestes o Espírito de adoção filial, pelo qual bradamos: Abbá ó Pai” (Rm 8,15). O Espírito Santo, mediante o dom da piedade, nos faz, como filhos adotivos de Deus, reconhecer Deus como Pai. E, pelo fato de reconhecermos Deus como Pai, consideramos as criaturas com olhar novo.

O dom da fortaleza nos dá força para a fidelidade à vida cristã, cheia de dificuldades. Jesus disse que “o Reino dos céus sofre violência dos que querem entrar, e violentos se apoderam dele” (Mt 11,12). Pelo dom da Fortaleza o Espírito Santo nos dá a coragem necessária para a luta diária contra nós mesmos, nossas paixões e problemas, com paciência, perseverança, coragem e silencio. Nos dá forças além das naturais. Esta força divina transforma os obstáculos em meios e nos dá a paz mesmo nas horas mais difíceis.

O dom do temor de Deus nos leva a amá-Lo tão profundamente que tenhamos receio de ofendê-Lo. Nada tem a ver com o temor do mercenário ou o temor do castigo (do escravo); mas é o temor do amor do filho. É a rejeição que o cristão experimenta diante da possibilidade de ofender a Deus; brota das entranhas do amor. Não há verdadeiro amor sem este tipo de temor. Medo de ofender o Amado.

Peçamos que o Espírito reavive em nós esses dons que nos foram transmitidos no Batismo, afim de que possamos ser lâmpadas acesas para quantos se encontrem na escuridão. 

Baseado nas Catequeses do Papa Francisco 

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Maria, Mestra espiritual de Jesus e dos homens



Jesus no que faz, no que diz e ensina, no que vive..., é um fiel reflexo do que aprendeu no lar de Nazaré e , especialmente, do humor e do modo de agir se sua Mãe Santíssima.

Maria não leva seu filho a Jerusalém, onde há maiores horizontes de cultura e sociedade, mesmo porque sua pobreza não o permitia. A escola de vida para todo mundo é Nazaré. Deus quer fazer do lar de Nazaré a melhor escola de vida com uma pedagogia verdadeiramente revolucionária.

No lar de Nazaré está sempre latente a pedagogia do serviço, do amor , da igualdade. Quando Jesus disse:“...e vós sois todos irmãos”. (Mt, 23,8), era o que ele havia vivido profundamente em sua casa. Pois no lar de Jesus, Maria e José, não havia prepotências, acumulações egoístas da mãe, nem mandos abusivos daquele que chamamos “cabeça da família”.

Jesus, ao deixar a infância, vai fixando e aprendendo como entre Maria e José há uma imensa paz, um permanente servir, um amor puro - forte a toda prova - e fundamentado em Deus.

Jesus aprende de Maria a religiosidade e a oração. E isso o leva a encontrar-se a sós com seu Pai, e o Pai de todos os homens. Jesus aprende no lar tantas coisas...:

. que a luz do lar ilumina todos os da casa;
. que o sal conserva o sabor das coisas;
. que o fermento faz levedar a massa;
. a pureza de coração transmitida pela transparência de Maria;
. as bem aventuranças que se viviam naquele lar;
. a ser forte nas provas;
. o trabalho do artesão José, e de sua laboriosa Mãe;
. o valor do pequeno;
. a viver pobremente e, contudo, alegre e feliz;
. tantas coisas...

Vamos adentrar a esta escola que é o lar de Nazaré, a casa de Maria. Ela se alegra ao ver que seu Filho vai amadurecendo religioso, alegre, forte, solidário e serviçal.

Pe.Clemente Arranz Enjuto

terça-feira, 3 de maio de 2016

Ex feminista Sara Winter fala contra o aborto no Senado Brasileiro




Hoje pela manhã, 28/4, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal do Brasil realizou uma Audiência Pública com a finalidade de discutir a descriminalização do aborto no Brasil.

Pela sugestão 15 / 2014, a interrupção da gravidez pelo SUS seria permitida dentro das 12 primeiras semanas de gestação.
Entre as posições contrárias ao aborto estavam Sara Winter, Dóris Hipólito e Rose Santiago.
Sara Winter é ex-feminista. Por anos pertenceu ao movimento pró aborto, tendo inclusive feito um aborto. Recentemente, com o nascimento do filho Valentim, descobriu o milagre da maternidade e hoje é uma das mais aguerridas defensoras da vida.
Em mensagem publicada no seu perfil pessoal do Facebook Sara Winter disse que “Não tem preço poder trabalhar com o que eu amo: defender a vida!”, no entanto, disse também que “Não foi fácil falar com as feministas xingando, vaiando e mostrando cartazes ofensivos, porém acredito que passei o meu recado”. “Muito obrigada por todo apoio: o aborto NÃO PASSARÁ”. Por fim, destacou também nesse post uma observação “tive que sair escoltada do plenário, porque elas tentaram cuspir em mim!”.
Em sua fala na audiência afirmou que “Eu nunca pensei que seria dentro da Igreja que eu encontraria pessoas que fazem muito mais pelas mulheres do que o feminismo jamais fez”. Em seguida denunciou que “O movimento feminista no Brasil tem grupos no facebook que ajuda as mulheres a fazerem aborto”. “Se eu tivesse conhecido as iniciativas Pró-Vida antes eu nunca teria feito isso”, disse. Com a voz trêmula afirmou também que “Eu sonho com um pedaço do meu filho saindo de mim, e eu sonho tentando colocar ele de volta”.
A ativista pró-vida disse também que “O movimento feminista só quer legalizar o aborto por questão de ego porque existem tantas pautas importantes que estão sendo deixadas de lado”. “O aborto não é só a morte do bebê, é a morte de uma mãe”.
Sara Winter afirmou que “O objetivo final do corpo humano com o sexo é reproduzir. É preciso que as pessoas tenham o culhão não só para levantar cartazes, mas para a assumir as suas responsabilidades também”.
 Por Zenit