segunda-feira, 27 de novembro de 2017

As redes sociais são a grande novela da vida real


Há muitos anos, as redes sociais chegaram para ficar nas nossas vidas. Podemos ver e ler de tudo nelas. E quando digo “de tudo” é tudo mesmo. As redes sociais são uma grande telenovela, pois expõem vidas, intrigas, mistério, suspense, notícias, humor e muitas outras coisas…

As pessoas querem saber de tudo. Se Petra já se divorciou, se Juancho continua odiando seu chefe, como está sendo a viagem de Maria.

Assim é o novelão da vida diária. E quanta gente é imprudente na hora de compartilhar sua vida! Eu só digo que não convém publicar tudo.

As redes sociais, muitas vezes, servem de catarse emocional e de desabafo, pois, entre outras coisas, publicar algo é mais barato do que uma consulta a um psicólogo. Mas eu insisto: as pessoas precisam ser pru-den-tes quanto às publicações, pois “o barato sai caro”, já que pelo menos o profissional de saúde tem a obrigação de guardar o sigilo daquilo que dividimos com ele. E o que se escreve nas redes sociais está lá para quem quiser ver.

Mesmo que depois a gente apague o post, sempre há alguém que conseguiu ver e até o esperto que “printou” a tela com nossas memoráveis palavras. E não há como voltar atrás.

Mas o que devo publicar nas redes sociais?
  • Use o bom senso para publicar aquilo que acrescente algo à sua vida e possa contribuir com a comunidade;
  • Compartilhe o que você realmente é, mas não viole seu espaço vital nem o de sua família;
  • Sua intimidade jamais deve ser exposta;
  • Compartilhe somente aquilo que não coloque em risco a sua vida pessoal nem sua reputação;
  • Apresente-se com verdade, de acordo com a sua dignidade como pessoa;
  • Não compartilhe aquilo que mancha a sua reputação, como fotos provocativas ou que evidencie o consumo de álcool ou drogas;
  • Não publique insultos, frases com duplo sentido ou piadas vulgares;
  • Não ofenda as pessoas nem escreva frases discriminatórias ou humilhantes;
  • Não reclame de seu trabalho ou de seu chefe;
  • Não comente sobre problemas familiares ou conjugais;
  • Não publique sua localização, o evento em que você esteja ou seus planos para as férias
  • E, antes de publicar alguma coisa, pense no mínimo três vezes.
Insisto: você é o que você publica. Cuide bem de seu nome, de seu prestígio e de sua reputação. Leve em conta que, hoje em dia, a grande maioria dos empregadores investigam suas redes sociais antes de ler seu currículo, pois as redes oferecem muitas informações sobre nossa personalidade. Lembre-se que apenas um comentário, apenas um “like” onde não deveria ou uma foto pouco prudente pode dar impressão que você é pouco profissional ou pouco confiável.

O tema é fascinante e há muito que aprender sobre ele. Por isso, se você ficou interessado como eu, sugiro que conheça um projeto chamado Eres o que publicas [em espanhol], que alerta sobre a importância de ter privacidade nas redes sociais, como controlar quem lê suas publicações e aprender a proteger seu conteúdo.

Luz Ivonne Ream

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

A gratidão é uma virtude que nos faz reconhecer as coisas boas que recebemos


Temos reclamado muito da vida. Do país, do governo corrupto, da crise, do terrorismo, das coisas chocantes que as mídias sociais e a imprensa descarregam sobre nós todos os dias.

Há chagas ao nosso redor, sim. Há chagas até em nós, possivelmente... Mas o fato é que isso não pode reger o nosso sentido de percepção das coisas, nosso humor, nossa forma de levar a vida. Temos que imitar as crianças, neste aspecto. Elas quando são interrompidas em suas brincadeiras ou atividades, logo buscam outra coisa que dê continuidade ao seu "ser criança", elas criam outro estado de diversão.

Pense naquelas crianças que estão privadas das atividades normais das demais, por motivo de doença incapacitante... Estas encontram na imaginação, pela leitura, ou outra forma de expressão de que possam fazer uso, um meio de viverem sua infância como lhes é possível. E isso já deu à humanidade grandes pensadores, artistas, personalidades, que souberam por para fora, o que de bom, e de dom, a vida lhes deu.

Assim tem que ser conosco. Não estou, nem de longe, propondo uma "síndrome do avestruz", mas sugerindo um plano B, que, na verdade, tem que ser o plano A. E como seria isso?

Você acordou hoje. Abriu os olhos e está enxergando. Sucesso! E ainda que não enxergasse, haveria motivo para se alegrar, pois você está vivo.
Você logo pensou que hoje não é sábado, nem domingo, ou seja, é necessário trabalhar. Nesse caso,  temos seu segundo sucesso. Você tem um emprego, ou compromissos que tem hora e local para acontecer, ou seja, você é necessário.
Aí você se espreguiça, e quanta preguiça... Terceiro sucesso, você tem mobilidade.
Você se levanta e vai para o banheiro. Ora, ora, você anda!!! Quarto sucesso.
Depois você vai fazer a primeira refeição do dia. Quinto motivo de alegria: há na sua mesa o que comer, e você ainda fará outras refeições ainda neste dia...

Poderíamos ficar elencando outras graças que diariamente fazem parte do nosso "kit eu mereço". Mas na verdade, nem eu, nem você, nos damos conta de que todos esses privilégios diários não são percebidos nem agradecidos, portanto nós nem merecemos.

Para viver neste mundo sem ser arrastado pela enxurrada de desânimo e desalento que circulam por aí, temos que mudar a estratégia, temos que fazer outro movimento...

O mundo ainda continuará com suas mazelas, porque esqueceu-se de Deus. Mas nós não nos esqueceremos mais, porque logo de manhãzinha Ele vem nos acordar (sim, é Ele, e não o despertador, por que nossa vida é mantida pela Sua infinita misericórdia), e já no primeiro momento deste novo dia Ele continuará nos amando e dando-nos o que for preciso para que sejamos felizes hoje, e não amanhã, porque amanhã Ele começa tudo de novo.

Há muito o que agradecer, e há muito pelo que rezar, pelos governantes, pelo país, pela fim da violência, etc. Mas o sol ou a chuva deste dia serão os mensageiros mais sonoros de que "se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Rom 8,31)

Malu e Eduardo - ISF



quarta-feira, 8 de novembro de 2017

segunda-feira, 6 de novembro de 2017