domingo, 23 de setembro de 2012

Casais santos




Acompanhe na nova seção Casais que alcançaram a santidade, o primeiro dos casais que selecionamos para apresentar a vocês, de uma forma mais detalhada, como um estímulo, para que façamos de nossos matrimônios ninhos de santidade.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Restaurando a sacralidade do sexo






Deus nos criou para ficarmos embaraçados quando as pessoas falam abertamente sobre sexo. Mas não pela razão que você está pensando.

 
Percebi algo realmente alarmante esta manhã. Passei mais da metade da minha vida dando palestras sobre castidade.
 
Isso me pareceu um marco, e me fez refletir. Qual é a coisa, o aspecto da mensagem da castidade que mais quero transmitir ao mundo de hoje? É a mesma de quando comecei, há 20 anos atrás?

Mas eu percebi que há um assunto mais profundo aqui, que a sociedade de fato não se dá conta. Mesmo “bons católicos” que vivem e acreditam na castidade parecem não entender.

É o conceito da “sacralidade” da sexualidade humana.

Antes da revolução sexual, simplesmente não se discutia sexo. Era um assunto tabu na sociedade. Isso muitas vezes era levado a extremos. Os pais não falavam sobre sexo com seus filhos. Tinha até uma discussão sobre se era apropriado usar a palavra “grávida” na TV.
 
E então vieram os hippies.

Essa geração não gostava de regras, particularmente as que não compreendiam. E já que ninguém estava certo de porque o sexo não era discutido na sociedade, decidiu-se descartar essa “regra”.

Desde então, o mundo ocidental parece ter passado a acreditar que é saudável “colocar tudo pra fora” e “pôr todas as cartas na mesa”. Parece que temos que falar sobre sexo. E muito. Nossas escolas desenvolveram programas longos e caros, feitos para que nossas crianças se sintam “confortáveis” com a própria sexualidade. E os pais que não se sentem, eles próprios confortáveis, que se virem para acompanhar.

Mas, depois desse tempo todo, ainda não estamos tão confortáveis, estamos?

Aqui está o ponto: os hippies interpretaram o silêncio de seus pais em matérias sexuais como uma indicação de que havia algo de “errado” com o sexo, de que ele era “sujo”. Mas essa não era, de modo algum, a verdadeira razão.

A verdade é exatamente o oposto.

Nós não evitamos falar de sexo porque ele é sujo. Nós evitamos discutir sexo porque ele é sagrado.

Nossa cultura não consegue apreender isso, porque nós não temos o senso do sagrado. Ser sagrado significa ser “colocado “à parte”, em lugar de honra.

Tome a Eucaristia como exemplo. Como Católicos, acreditamos que a Eucaristia é o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Cristo. Isso é muito importante. Então, o que o Padre faz com a Eucaristia? Trata sem cuidado? Deixa por aí? Procura onde esqueceu?

Não. A Hóstia Consagrada reside em um lugar de honra – uma caixa dourada que chamamos Tabernáculo ou Sacrário. Uma luz acesa nos lembra que Cristo está presente, para que possamos honrá-lo e reverenciá-lo.

O sexo é sagrado, também. Ele é muito, muito importante. É um ato íntimo de amor, de doação de si mesmo, entre marido e mulher. É o ato através do qual Deus se utiliza para trazer uma nova vida ao mundo. Deus quer que mantenhamos o sexo em um lugar especial em nossos corações e em nossas vidas. Ele não quer que falemos sobre sexo como se estivéssemos falando sobre o almoço.

Quando eu falo para adolescentes, eu passo uns bons 30 minutos falando sobre amor antes que o assunto sexo seja sequer mencionado. E então, eu faço questão de ressaltar que não vamos discutir os detalhes de como o sexo funciona. O olhar coletivo de alívio sempre fica evidente na sala.

Deus nos criou para ficarmos embaraçados quando os detalhes íntimos do sexo são discutidos em nossa presença. Isso é bom. É um lembrete da sacralidade do sexo. Um senso natural de modéstia é protetor – protege aquilo que é sagrado.

Muitas e muitas pessoas não “entendem” isso. Uma professora católica me contou uma vez que estava ensinando educação sexual a alunos da 4ª série, e estava tendo dificuldades em superar seu embaraço. Falei para ela prestar atenção, ouvir essa “vergonha”. Se uma senhora casada há tanto tempo estava se sentindo embaraçada, imagine como devia estar se sentindo uma sala cheia de garotos e garotas de 10 anos de idade.

Não sou uma grande fã de educação sexual. Não encontro nenhuma razão boa o suficiente para violar o senso de modéstia de uma criança de 10 anos discutindo informações tão íntimas em um lugar público. Também acho que palestrantes e promotores da castidade e abstinência – para audiências de todas as idades, mas especialmente para crianças e adolescentes – precisam exercitar a prudência.

Olhem para o exemplo de João Paulo II. Ele falou e escreveu mais sobre o assunto da sexualidade humana do que todos os outros papas anteriores juntos. E ainda assim, nem de longe ele foi explícito. Ele nunca falou de detalhes da intimidade sexual. Ele manteve aquele senso de estupor, maravilhado com a sacralidade do sexo.

Depois de falar aos adolescentes aliviados de minha platéia que não iríamos discutir sobre detalhes do sexo, falei para eles que, se tivessem questões, deviam se dirigir a seus pais. O sexo é um assunto sagrado. A família é um espaço sagrado. O dever de ensinar às crianças os detalhes íntimos do dom humano da sexualidade é um dever sagrado, e esse dever é dos pais.

Nesse contexto, os pais fazem mais do que em ensinar as crianças sobre sexo, eles infundem valores. E eles reforçam o senso de sacralidade da sexualidade humana.

Talvez a próxima geração possa entender isso direito, se os pais dessa geração puderem se lembrar disso.

Traduzido e adaptado do site: Real Love Inc.


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Felicidade revelada!


Hoje eu lhe proponho perder, ou seria ganhar, alguns minutos para assistir este vídeo.
Assista-o até o fim.
Ele aborda com sabedoria a riqueza de um só dia: o dia de hoje.
Riqueza com data, hora e lugar irrepetíveis, porque tudo muda, mesmo que não nos demos conta disso.
Ainda que no mesmo lugar, o entorno é constantemente modificado, "como uma onda no mar", já dizia a música:
"...tudo o que se vê não é igual ao que a gente viu a um segundo, tudo muda o tempo todo no mundo. Não adianta fugir, nem mentir para si mesmo. Agora, há tanta vida lá fora, aqui dentro, sempre, como uma onda no mar."
Assista o vídeo e agradeça a Deus por mais este dia, por esse bom dia!!

Maximize a tela clicando na moldura em baixo e à direita do vídeo, bem ao lado do nome Youtube.

Malú





domingo, 9 de setembro de 2012

23 perguntas e respostas sobre a Bíblia




01) Qual o significado da palavra "Bíblia"? 
A palavra "Bíblia" é de origem grega e quer dizer "LIVROS". São, ao todo, 73 livros: 46 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento.


02) Quem é o autor da Bíblia? 
O autor da Bíblia é Deus. Não foi Ele, porém, quem a escreveu. Essa tarefa coube aos homens e mulheres que, movidos pelo Espírito Santo, foram aos poucos escrevendo tudo o que a eles era inspirado que escrevessem.


03) Os autores humanos da BÍBLIA apenas"copiaram" o que Deus "ditou" a eles? 
Não, os autores humanos da Bíblia receberam a inspiração de Deus e usaram das próprias palavras - e dos próprios conhecimentos - para redigir os textos inspirados.


04) Como a Bíblia foi escrita? 
A BÍBLIA foi composta "A DUAS MÃOS": por Deus, que a inspirou, e pelos homens e mulheres que a escreveram. Não sabemos quantos são os autores humanos da Bíblia, mas sabemos que são muitos. Daí afirmarmos que a Bíblia foi escrita em "mutirão".


05) Quando a Bíblia foi escrita?
A Bíblia foi escrita entre o ano 1250 antes de Cristo e o ano 100 depois de Cristo, aproximadamente. Ou seja, ela levou mais de mil anos para ficar pronta.


06) Onde foi escrito o Antigo Testamento? 
O Antigo Testamento foi escrito na Palestina (a terra de Jesus), na Babilônia (onde o povo judeu, num determinado momento de sua história, esteve exilado) e no Egito (para onde muitos judeus foram depois do cativeiro na Babilônia).


07) Onde foi escrito o Novo Testamento? 
Os livros do Novo Testamento foram escritos na Palestina (a terra de Jesus), na Síria, na Ásia Menor, na Grécia e na Itália (lugares estes onde haviam sido fundadas comunidades cristãs).


08) Em que línguas foram escritas a Bíblia?
A Bíblia foi escrita em HEBRAICO, ARAMAICO e GREGO.


09) Quantas traduções existem da Bíblia?
A Bíblia já foi traduzida para aproximadamente DOIS MIL IDIOMAS. As cópias mais antigas estão na Biblioteca do Vaticano, no Museu Britânico (Londres, Inglaterra) e no Museu de Jerusalém (Israel).


10) No que foi escrita a Bíblia? 
Os livros da Bíblia foram escritos em CERÂMICA (tijolos de argila), PAPIRO (tiras de algo semelhante ao papel feitas a partir da haste do papiro, originário do Egito) e PERGAMINHO (couro curtido e preparado de carneiro, chamado de pergaminho por ter sido usado pela primeira vez na cidade de Pérgamo, 200 anos antes de Cristo).

11) Quem dividiu a Bíblia em capítulos e versículos?
A divisão dos livros da Bíblia em capítulos é da autoria do inglês Estévão Langton, arcebispo de Cantuária, e foi realizada no ano de 1214. Já a divisão dos capítulos em versículos foi feita, em definitivo, em 1551, pelo tipógrafo Roberto Stefano. Uma curiosidade: a Bíblia tem 1.328 capítulos e 40.030 versículos.


12) Quais são as duas grandes partes da Bíblia?
A Bíblia está dividida em duas grandes partes; ANTIGO TESTAMENTO e NOVO TESTAMENTO. O Antigo Testamento começa com o livro de Gênesis e termina com o livro de Malaquias, e o Novo Testamento vai do Evangelho escrito por São Mateus até o livro do Apocalipse de São João.


13) Como está dividido o Antigo Testamento? 
O Antigo Testamento está assim subdividido: PENTATEUCO (os cinco primeiros livros), do Gênesis ao Deuteronômio; livros HISTÓRICOS (16 livros, de Josué a Macabeus); livros POÉTICOS ou SAPIENCIAIS (7 livros, de Jó a Eclesiático) e, livros PROFÉTICOS (18 livros, de Isaías a Malaquias).


14) Como está dividido o Novo Testamento? 
O Novo Testamento apresenta a seguinte subdivisão: livros HISTÓRICOS (os 4 Evangelhos mais o livro dos Atos dos apóstolos); CARTAS DOS APÓSTOLOS (21 cartas, de Romanos a Judas) e, livro PROFÉTICO (apenas um, o Apocalipse, o último livro da Bíblia).


15) O que são os livros APÓCRIFOS? 
Os apócrifos são livros escritos nos tempos em que foram escritos os demais livros da Bíblia, mas que não foram escritos sob inspiração de Deus e, por isso, não pertencem ao livro da Bíblia.

16) Quantos livros tem a Bíblia Protestante? A Bíblia Protestante tem 66 livros, 7 a menos que a Bíblia Católica. Os livros de Baruc, Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, 1º e 2º Macabeus e parte dos livros de Ester e Daniel fazem parte da Bíblia Católica mas não da Bíblia Protestante.
Razões teológicas e históricas levaram os judeus - e depois os protestantes - a considerar esses livros como livros apócrifos.



17) É certo brigar com pessoas de outras religiões por causa da Bíblia?
Não, não é certo. A Bíblia é instrumento de aproximação e união, e não arma de agressão.


18) Quem é o centro da Bíblia? O centro da Bíblia é Jesus. Tudo nela aponta para o Filho de Deus feito homem. O Antigo Testamento (antiga aliança) prepara a sua vinda; o Novo Testamento (nova aliança) a realiza.


19) Quem pode interpretar a Bíblia? 
Só a Igreja, instituída por Cristo, pode interpretar corretamente a Bíblia. O Espírito Santo, terceira Pessoa da Santíssima Trindade, é quem ajuda a Igreja nessa interpretação. O católico que participa das celebrações de sua comunidade vai, com o tempo, entendendo o sentido e o significado dos ensinamento da Palavra de Deus; assim ele aprende a interpretar a Bíblia junto com a Igreja.


20) Como estudar a Bíblia em grupo?
O Grupo de Reflexão (Círculo Bíblico) é um lugar e um modo seguro e privilegiado de estudar e interpretar a Bíblia em comunidade. É no Grupo de Reflexão e Vivência que os católicos "misturam"a vida com a fé e aprendem a ser solidários uns com os outros.


21) É bom e aconselhável decorar trechos da Bíblia?
Sim, é bom memorizar ou decorar trechos da Bíblia, desde que quem os memorize também os pratique. Quem conhece passagens da Bíblia "de cor" mas não se esforça por vivê-las é um falso cristão.


22) Com que atitude deve-se ler a Bíblia?
A Bíblia deve ser lida com humildade de coração. É aos pequenos e simples que Deus revela a sua sabedoria.


23) Como procurar e encontrar uma citação bíblica? 
As citações bíblicas têm sempre a seguinte ordem: Título do Livro (abreviado), Capítulo e Versículo.
Exemplo: Jo 10,10. Esta citação lê-se assim: Evangelho de São João, capítulo dez, versículo dez.
 


* - A vírgula ( , ) separa o capítulo do versículo.
Exemplo: Jo 6,50 = Evangelho de São João, capítulo seis, versículo cinquenta.

* - O ponto ( . ) indica um pulo entre os versículos. Neste caso, lê-se o número que vem antes e depois do ponto. Exemplo: Jo 1,3.9 = Evangelho de São João, capítulo um, versículos três e nove.
- O traço ( - ) indica que devemos ler de um versículo até o outro.
Exemplo: Jo 17,20-26 = Evangelho de São João, capítulo dezessete, versículos de vinte a vinte e seis. O traço pode também indicar uma seqüência de capítulos.
Exemplo: Jo 17,20-18,12 = Evangelho de São João, do capítulo dezessete, versículo vinte, até o capítulo dezoito, versículo doze.

- O ponto e a vírgula ( ; ) separam uma citação de outra, ou um livro de outro livro.
Exemplo: Jo 1,5;16,14 = lê-se o versículo cinco do capítulo um e o versículo quatorze do capítulo dezesseis.
Outro exemplo: Jo 1,5;Mt1,22: neste caso, deve-se procurar as duas citações pedidas, uma no Evangelho de São João e a outra no Evangelho de São Mateus.

* - Um esse ( S ) indica o versículo imediatamente posterior ao citado.
Exemplo: Jo 1,5s = Evangelho de São João, capítulo um, versículo cinco e seguinte, seis. Ou seja: Jo 1,5s = Jo 1,5-6.

* - Dois esses ( SS ) indicam os versículos seguintes ao citado.
Exemplo: Jo 1,5ss = Evangelho de São João, capítulo um, versículos cinco e seguintes, até onde interessar a citação.
* - Às vezes encontramos um a, ou b, ou ainda um c depois da citação do versículo.
Exemplo: Jo 1,18a = lê-se a primeira parte do versículo dezoito. Quando a letra que vem logo após a citação do versículo é a b, deve-se ler a segunda parte desse versículo e, quando é a letra c, lê-se a terceira parte do versículo. Isso acontece porque um versículo pode ser formado por uma, duas ou até três frases.
* - Quando o livro tem um só capítulo, omite-se a indicação do capítulo, e cita-se só o versículo.
Exemplo: Jd 3 = Carta de São Judas, versículo três. Quando o livro tem mais de um capítulo, o número que vem logo após a indicação do livro é a do capítulo. Exemplo: Jo 2 = deve-se ler todo o capítulo dois do Evangelho de São João.


Créditos:
Padre Cristovam Iubel

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Setembro, mês da Bíblia


Os que lêem a Escritura aumentam a própria fé; os que na oração usam com frequência este Livro, e fazem dele o alimento de cada dia, aos poucos se tornam sobrenaturais no modo de pensar, sobrenaturais nos juízos e aspirações, e se formarão homens conforme o Espírito Santo: "O justo vive de Fé".
                                                                                 Pe. Alberione (ICA 13/11/1932)                           

Olhando para este pensamento de nosso Fundador, percebemos o poder da Palavra de Deus que em si mesma contém vida, e vida eterna. Ela  é capaz de sustentar e aumentar a nossa fé, é o caminho seguro e sobrenatural para sermos pessoas segundo o Espírito Santo.
A Bíblia é a expressão da excelência cristã, pois é a Palavra de Deus!
Segundo Pe. Alberione, muitos cristãos citam este ou aquele autor. Nós devemos citar sempre a Bíblia, referência segura e fundada na autoridade do próprio Deus. Ele afirma ainda, que a descristinização da vida, da arte, do pensamento,  das atitudes, etc, depende da falta de oxigênio litúrgico bíblica que falta ao povo.

Neste mês de setembro, que haja um empenho maior em fazer da Bíblia o ponto de partida de toda reflexão e oração. A Liturgia das Horas é uma excelente opção para cadenciar nosso dia em sintonia com Deus.


A Família Paulina tem um livro de orações onde se rezam coroazinhas para cada dia da semana. São orações compostas por Pe. Alberione que nos mantém unidos, de um modo todo especial, à espiritualidade paulina.
Na sexta feira, rezamos a coroazinha ao Sagrado Coração de Jesus. Logo no início dela rezamos assim:

"Ó Jesus, Divino Mestre, dou graças e bendigo à generosidade do vosso coração pelo grande dom do Evangelho. Vós dissestes: 'Fui mandado para evangelizar os pobres.' As vossas palavras dão vida eterna. No Evangelho revelastes mistérios divinos, ensinastes com veracidade o caminho de Deus, oferecestes os meios de salvação. Concedei-me a graça de guardar com veneração o vosso Evangelho, de o ler e ouvir segundo o espírito da Igreja, e difundi-lo como o amor com que o pregastes. Que ele seja conhecido, venerado e amado por todos! Que, por ele, o mundo oriente a vida, as leis, os costumes e as doutrinas! Que o fogo por vós trazido à terra incendeie, ilumine e anime a todos."
Amém!