segunda-feira, 28 de abril de 2014

São João XXIII e São João Paulo II, roguem por nós



Acompanhamos neste domingo, dia 27/04, na Praça de São Pedro em Roma, a canonização dos Papas João XXIII e João Paulo II.

Estima-se que mais de 2 bilhões de pessoas presenciaram, pelas mídias, este acontecimento ímpar que toca a maioria de nós, pelo fato de sermos contemporâneos de pelo menos um dos papas

A Igreja toda rejubila pelo testemunho de santidade destes dois homens que viveram sua fé até as últimas consequências, confirmando sua adesão à Igreja Católica e servindo-a através da grande responsabilidade do papado. Foram homens de grande envergadura espiritual, porque homens de muita oração. Ambos enfrentaram tempos difíceis.

João XXIII, responsável por convocar o Concílio Vaticano II, preparou a Igreja para novos tempos. Teve um curto pontificado, mas deixou sua marca de bondade, simpatia e jovialidade sendo lembrado como o "Papa bom", ou o "Papa da bondade".

João Paulo II foi um dos líderes mais influentes do século XX. Teve um papel fundamental no processo fim da queda do comunismo na Polônia, e talvez em toda a Europa, e contribuiu para a melhora das relações da Igreja Católica com o judaísmo, o islã, a Igreja Ortodoxa, com as religiões orientais e com a Igreja Anglicana. Foi o Pontífice que mais viajou pelo mundo dominando vários idiomas.

Papa Francisco, referiu-se aos dois dizendo:

"Foram sacerdotes, bispos e papas do século XX. Conheceram as suas tragédias, mas não foram vencidos por elas. Mais forte, neles, era Deus; mais forte era a fé em Jesus Cristo, Redentor do homem e Senhor da história; mais forte, neles, era a misericórdia de Deus que se manifesta nestas cinco chagas; mais forte era a proximidade materna de Maria.
Nestes dois homens contemplativos das chagas de Cristo e testemunhas da sua misericórdia, habitava «uma esperança viva», juntamente com «uma alegria indescritível e irradiante» (1 Ped 1, 3.8). A esperança e a alegria que Cristo ressuscitado dá aos seus discípulos, e de que nada e ninguém os pode privar. A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até à náusea pela amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao Povo de Deus, recebendo sua eterna gratidão.
Esta esperança e esta alegria respiravam-se na primeira comunidade dos crentes, em Jerusalém, de que falam os Actos dos Apóstolos (cf. 2, 42-47), que ouvimos na segunda Leitura. É uma comunidade onde se viveo essencial do Evangelho, isto é, o amor, a misericórdia, com simplicidade e fraternidade.
E esta é a imagem de Igreja que o Concílio Vaticano II teve diante de si. João XXIII e João Paulo II colaboraram com o Espírito Santo para restabelecer e atualizar a Igreja segundo a sua fisionomia originária, a fisionomia que lhe deram os santos ao longo dos séculos. Não esqueçamos que são precisamente os santos que levam avante e fazem crescer a Igreja. Na convocação do Concílio,São João XXIII demonstrou uma delicada docilidade ao Espírito Santo, deixou-se conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado, guiado pelo Espírito. Este foi o seu grande serviço à Igreja; por isso gosto de pensar nele como o Papa da docilidade ao Espírito Santo.
Neste serviço ao Povo de Deus, São João Paulo II foi o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu".

Nós nos alegramos pois temos dois novos intercessores no céu.
São João XXIII rogai por nós!
São João Paulo II rogai por nós! 

terça-feira, 22 de abril de 2014

Cristo vive, Aleluia!


A alegria está sempre presente no decorrer do ano litúrgico, porque tudo nele está relacionado de um modo ou de outro com a solenidade pascal, mas é nestes dias que esse júbilo se manifesta especialmente. Pela Morte e Ressurreição de Cristo, fomos resgatados do pecado, do poder do demônio e da morte eterna.

A Páscoa lembra-nos o nosso nascimento sobrenatural através do Batismo, por meio do qual fomos constituídos filhos de Deus, e que é figura e penhor da nossa própria ressurreição. Deus nos deu a vida por Cristo e nos ressuscitou com Ele (Ef 2,6), diz-nos São Paulo. Cristo, que é o primogênito dos homens, converteu-se em exemplo e princípio da nossa glorificação futura.

A nossa Mãe a Igreja introduz-nos nestes dias na alegria pascal através dos textos da liturgia – leituras, salmos, antífonas... – e neles pede sobretudo que essa alegria seja antecipação e penhor da nossa felicidade eterna no Céu. Suprimem-se neste tempo os jejuns e outras mortificações corporais, como sinal externo dessa alegria da alma e do corpo. “Os cinquenta dias do tempo pascal – diz Santo Agostinho – excluem os jejuns porque se trata de uma antecipação do banquete que nos espera lá em cima”, segundo Santo Agostinho. Mas de nada serviria o convite litúrgico à alegria se não se produzisse na nossa vida um verdadeiro encontro com o Senhor. Os evangelistas fazem constar em cada uma das aparições que os Apóstolos se alegraram vendo o Senhor. A sua alegria brotou de terem visto o Senhor, de saberem que Ele vivia, de terem estado com Ele.

A alegria verdadeira não depende do bem-estar material, da ausência de dificuldades, do estado de saúde... A alegria profunda tem a sua origem em Cristo, no encontro com Ele, no amor de que Deus nos rodeia e na nossa correspondência a esse amor. Cumpre-se – também agora – aquela promessa do Senhor: E o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria (Jo 16,22). Ninguém nem nada: nem a dor, nem a calúnia, nem o desespero..., nem as fraquezas próprias, se retornamos prontamente ao Senhor. Esta é a única condição da verdadeira alegria: não nos separarmos de Deus, não deixar que as coisas nos separem dEle; sabermo-nos em todos os momentos filhos seus.

A liturgia do tempo pascal repete-nos em mil textos diferentes essas mesmas palavras: Alegrai-vos, não percais nunca a paz e a alegria; servi o Senhor com alegria (Sl 99), pois não existe outra forma de servi-lo. “Estás passando uns dias de alvoroço, com a alma inundada de sol e de cor. E, coisa estranha, os motivos da tua felicidade são os mesmos que em outras ocasiões te desanimavam! – É o que acontece sempre: tudo depende do ponto de mira. – “Laetetur cor quaerentium Dominum!” – Quando se procura o Senhor, o coração transborda sempre de alegria”(Josemaria Escrivá, Sulco n. 72).

Na Última Ceia, o Senhor não tinha ocultado aos Apóstolos as contradições que os esperavam; mas prometera-lhes que a sua tristeza se converteria em alegria: Assim também vós, sem dúvida, agora estais tristes, mas hei de ver-vos outra vez, e o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria (Jo 16,22). Estas palavras, que naquela ocasião lhes podiam ter parecido incompreensíveis, cumpriam-se agora ao pé da letra. E, pouco tempo depois, os que até então estavam acovardados sairiam do Sinédrio alegres por terem padecido alguma coisa pelo Senhor (At 5,40). A origem da alegria profunda do cristão está no amor a Deus, que é nosso Pai, e no amor aos outros, com o consequente esquecimento próprio. Esta é a condição normal dos que seguem a Cristo. O pessimismo e a tristeza devem ser sempre algo absolutamente estranho ao cristão, algo que, se viesse a acontecer, necessitaria de um remédio urgente.

Se alguma vez tivermos a desgraça de afastar-nos de Deus, lembremo-nos do filho pródigo e, com a ajuda do Senhor, voltemos novamente para Ele com o coração arrependido. Nesse dia, haverá uma grande festa no Céu e na nossa alma. É o que acontece todos os dias quando fraquejamos em pequenas escaramuças e nos levantamos com muitos atos de contrição; a alma está então habitualmente cheia de paz e serenidade.

Ir. Kelly Patrícia

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Compreender o Tríduo Sagrado




Nas cerimônias do Tríduo Sagrado o mais importante é descobrir, mais uma vez, o amor gratuito com que Deus nos amou, e fica nos amando até doar seu próprio Filho por nós, e nele doar-nos sua própria vida.

O ponto alto da Semana Santa é o Tríduo Pascal (ou Tríduo Sacro) que se inicia com a missa vespertina da Quinta-feira Santa e se conclui com a Vigília Pascal, no Sábado Santo. Os três dias formam uma só celebração, que resume todo o mistério pascal. Por isso, nas celebrações da quinta-feira à noite e da sexta-feira não se dá a bênção final; ela só será dada, solenemente, no final da Vigília Pascal. 

QUINTA-FEIRA SANTA - Neste dia celebra-se a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. A Eucaristia é o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, que se oferece como alimento espiritual. Nessa missa realiza-se a cerimônia do lava-pés, em que o celebrante recorda o gesto de Cristo que lavou os pés dos seus apóstolos. Esse gesto procura transmitir a mensagem de que o cristão deve ser humilde e servidor.

Nessa celebração também se recorda o mandamento novo que Jesus deixou: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei.” Comungar o Corpo e Sangue de Cristo na Eucaristia implica a vivência do amor fraterno e do serviço. Essa é a lição da celebração.

SEXTA-FEIRA SANTA - A Igreja contempla o mistério do grande amor de Deus pelos homens. Ela se recolhe no silêncio, na oração e na escuta da palavra divina, procurando entender o significado profundo da morte do Senhor. No centro da celebração está o evento da cruz, honrado com a adoração e o beijo da cruz. A cruz é a tragédia em nível humano, porém a fé a proclama como revelação suprema do amor de Jesus e início da vida nova que Dele brota. O grito de Jesus: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?" (Mc 15,34), assume em si mesmo o grito do crucificados do nosso tempo e de todos os tempos. Neste dia não há missa. À tarde acontece a Celebração da Paixão e Morte de Jesus, com a proclamação da Palavra, a oração universal, a adoração da cruz e a distribuição da Sagrada Comunhão.
Na primeira parte, são proclamados um texto do profeta Isaías sobre o Servo Sofredor, figura de Cristo, outro da Carta aos Hebreus que ressalta a fidelidade de Jesus ao projeto do Pai e o relato da paixão e morte de Cristo do evangelista João. São três textos muito ricos e que se completam, ressaltando a missão salvadora de Jesus Cristo.

O segundo momento é a Oração Universal, compreendendo diversas preces pela Igreja e pela humanidade. Aos pés do Redentor imolado, a Igreja faz as suas súplicas confiante. Depois segue-se o momento solene e profundo da apresentação da Cruz, convidando todos a adorarem o Salvador nela pregado: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. – Vinde adoremos”.

E o quarto momento é a comunhão. Todos revivem a morte do Senhor e querem receber seu corpo e sangue; é a proclamação da fé no Cristo que morreu, mas ressuscitou.

Nesse dia a Igreja pede o sacrifício do jejum e da abstinência de carne, como ato de homenagem e gratidão a Cristo, para ajudar-nos a viver mais intensamente esse mistério, e como gesto de solidariedade com tantos irmãos que não têm o necessário para viver.

Mas a Semana Santa não se encerra com a sexta-feira, mas no dia seguinte quando se celebra a vitória de Jesus. Só há sentido em celebrar a cruz quando se vive a certeza da ressurreição. 

VIGÍLIA PASCAL - Sábado Santo é dia de “luto”, de silêncio e de oração. A Igreja permanece junto ao sepulcro, meditando no mistério da morte do Senhor e na expectativa de sua ressurreição. Durante o dia não há missa, batizado, casamento, nenhuma celebração.

O Sábado Santo testemunha que Deus continua descendo até as entranhas mais obscuras e ambíguas da alma humana, e nas experiências mais marginalizadas, para recuperá-las e trazê-las à vida. Aprender a conviver com a "fraqueza" de Deus, com os silêncios de Deus, com os tempos e os diferentes ritmos de Deus, dos seus projetos, com a pedagogia com a qual Ele nos dirige e acompanha com amor fiel, embora às vezes incompreensível. Eis a lição do Sábado santo.
À noite, a Igreja celebra a solene Vigília Pascal, a “mãe de todas as vigílias”, revivendo a ressurreição de Cristo, sua vitória sobre o pecado e a morte. A cerimônia é carregada de ricos simbolismos que nos lembram a ação de Deus, e a luz e a vida nova que brotam da ressurreição de Cristo.

Com as palavras dos profetas Oséias e Isaías (4ª leitura: Is 54, 5-14) a liturgia chama esta vigília de "noite das núpcias" de Cristo com a Igreja. Ele a torna fecunda, capaz de gerar novos filhos ao Senhor nas águas maternais do Batismo. Nesta noite os fiéis são convidados a renovar suas promessas batismais, pois o batismo é fonte que alimenta toda a experiência cristã.

Liturgia da luz: Do Círio pascal, símbolo de Cristo, recebem luz as velas de toda a assembleia que se põe a caminho, respondendo ao enorme dom de Deus com o "Exultet", o grito que se opõe ao grito sofrido da Sexta feira santa. 

Liturgia da Palavra: As sete leituras do Antigo Testamento e as duas do Novo Testamento constituem a contemplação das etapas de toda a história da salvação, desde a criação do mundo através da história.

Liturgia batismal: É a meta da longa preparação quaresmal para os catecúmenos, assim como para os já batizados.

Liturgia eucarística: A nova existência, alimentada pelo Espírito do Ressuscitado é vivificada por um novo dinamismo que produz os frutos do Espírito: alegria, paz, confiança filial, solidariedade fraterna.

Santo Tríduo e feliz Páscoa a todos!!!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

A perda do sentido do pecado



O texto abaixo faz parte da Exortação Apostólica Reconcilitio et Paenitentia, Reconciliação e Penitência, do Beato João Paulo II. Às vésperas de sua canonização, João Paulo II tem muito a nos dizer sobre a perda do sentido do pecado, mal que aflige nossa humanidade pós moderna. 
Esta Exortação Apostólica foi redigida em 1984, ou seja, há exatos 30 anos. De lá para cá, ganhamos ou perdemos terreno em face da perda do sentido do pecado? Que saibamos buscar no Sacramento da Reconciliação, já às vésperas da Semana Santa, a restauração da nossa amizade com Deus, que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou à morte pela nossa salvação.


"O sentido do pecado tem a sua raiz na consciência moral do homem e é como que o seu termômetro. Anda ligado ao sentido de Deus, uma vez que deriva da consciência da relação que o homem tem com o mesmo Deus, como seu Criador, Senhor e Pai. E assim como não se pode apagar completamente o sentido de Deus nem extinguir a consciência, também não se dissipa nunca inteiramente o sentido do pecado.

Entretanto, não raro no decurso da história, por períodos mais ou menos longos e sob o influxo de múltiplos fatores, acontece ficar gravemente obscurecida a consciência moral em muitos homens. «Temos nós uma ideia justa da consciência?» - perguntava eu há dois anos num colóquio com os fiéis - «Não vive o homem contemporâneo sob a ameaça de um eclipse da consciência, de uma deformação da consciência e de um entorpecimento ou duma "anestesia" das consciências?».

Demasiados sinais indicam que no nosso tempo existe tal eclipse, (...).

Porquê este fenômeno no nosso tempo? Uma vista de olhos de algumas componentes da cultura contemporânea pode ajudar-nos a compreender a atenuação progressiva do sentido do pecado, exatamente por causa da crise da consciência e do sentido de Deus, (...).

O «secularismo», que, pela sua própria natureza e definição, é um movimento de ideias e de costumes, o qual propugna um humanismo que abstrai de Deus totalmente, concentrado só no culto do empreender e do produzir e arrastado pela embriaguez do consumo e do prazer, sem preocupações com o perigo de «perder a própria alma», não pode deixar de minar o sentido do pecado. Reduzir-se-á este último, quando muito, àquilo que ofende o homem. Mas é precisamente aqui que se impõe a amarga experiência a que já aludia na minha primeira Encíclica; ou seja, que o homem pode construir um mundo sem Deus, mas esse mundo acabará por voltar-se contra o mesmo homem.  Na realidade, Deus é a origem e o fim supremo do homem e este leva consigo um gérmen divino.  Por isso, é a realidade de Deus, que desvenda e ilumina o mistério do homem. É inútil, pois, esperar que ganhe consistência um sentido do pecado, no que respeita ao homem e aos valores humanos, quando falta o sentido da ofensa cometida contra Deus, isto é, o verdadeiro sentido do pecado.

Trata-se de uma verdadeira «reviravolta e derrocada dos valores morais»; e «o problema não é tanto de ignorância da ética cristã», «mas sobretudo do sentido dos fundamentos e critérios das atitudes morais».  O efeito desta reviravolta ética é sempre também o de mitigar a tal ponto a noção de pecado, que se acaba quase por afirmar que o pecado existe, mas não se sabe quem o comete.

Esvai-se, por fim, o sentido do pecado quando — como pode acontecer no ensino aos jovens, nas comunicações de massa e na própria educação familiar — esse sentido do pecado é erroneamente identificado com o sentimento mórbido da culpa, ou com a simples transgressão das normas e preceitos legais.

A perda do sentido do pecado, portanto, é uma forma ou um fruto da negação de Deus: não só da negação ateísta, mas também da negação secularista. Se o pecado é a interrupção da relação filial com Deus para levar a própria existência fora da obediência a ele devida, então pecar não é só negar Deus; pecar é também viver como se ele não existisse, bani-lo do próprio cotidiano.

Restabelecer o justo sentido do pecado é a primeira forma de combater a grave crise espiritual que impende sobre o homem do nosso tempo. Mas o sentido do pecado só se restabelecerá com uma chamada a atenção clara para os inderrogáveis princípios de razão e de fé, que a doutrina moral da Igreja sempre sustentou.

É lícito esperar que, sobretudo no mundo cristão eclesial, reaflore um salutar sentido do pecado. A isso levarão uma boa catequese, iluminada pela teologia bíblica da Aliança, a escuta atenta e o acolhimento confiante do Magistério da Igreja, que não cessa de proporcionar luz as consciências, e uma prática cada vez mais cuidada do Sacramento da Penitência".


Beato João Paulo II