segunda-feira, 30 de julho de 2012

Agosto, mês vocacional


Símbolos e significados do cartaz acima:
1.O tema que a CNBB escolheu como subsídio para o mês vocacional de agosto é: “Chamados(as) à vida plena em Cristo”.
É um convite a fazer uma profunda reflexão sobre o significado destas palavras que ecoam na mente do coração do vocacionado e da vocacionada.

2. O lema é:
“Eis que faço novas todas as coisas”. (Ap 21,5)

3. A mão e a chaga:
Representa o chamamento, apelo que Jesus faz à humanidade: viver em plenitude com Ele, com seu projeto vocacional missionário, revelado e testemunhado dentro da perspectiva da comunhão, partilha, e serviço.

4. O coração aberto:
retrata o Coração de Jesus que se doa plenamente ao ser humano, e convida a ser um com Ele. Um amor gratuito e livre, de entrega total, que possibilita uma corajosa ruptura com as coisas antigas para estabelecer a novidade da Boa Notícia: amar e construir o Reino de justiça, dignidade e fraternidade.

5. Água que jorra vida:
Significa que este configurar-se plenamente em Jesus Cristo, a vida em plenitude acontece, pois é neste encontro relacional, diaógico e amoroso que decobrimos a nossa vocação-missão. É esta experiência, que nos possibilita uma resposta vocacional clara, livre e comprometida com a causa dos mais empobrecidos. Fazendo assim com que sejamos do amor que gera vida, testemunho revelado por Jesus Cristo.
Texto da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

O mês de agosto é marcado pelo olhar que a Igreja dirige às vocações.

Na primeira semana, somos convidados a rezar pelos sacerdotes, diáconos e pelos seminaristas. Precisamos rogar ao Senhor da messe que envie mais operários para Sua vinha. Nossas famílias precisam formar seus filhos para que possam responder livremente ao chamado do Mestre e deixem tudo para segui-Lo.

Na segunda semana, festejando o Dia dos Pais, a Igreja volta seus olhos para a família, célula mater da sociedade, berço das vocações, esperança da sociedade que valoriza a vida. A família precisa ser objeto de nossas orações e súplicas para que toda a sociedade seja renovada no modelo da Família de Nazaré.

Na terceira semana, contemplamos a vida consagrada e religiosa. Os consagrados testemunham o fascínio da amizade com Jesus e a alegria do amor que brota por Ele. Os votos de castidade, pobreza e obediência, são uma expressão do Reino de Deus na história, pois evidenciam o contraste entre o Evangelho e os valores materiais. Rezemos pela perseverança dos religiosos e consagrados.

Na quarta semana, celebramos os leigos(as) como colaboradores do bem comum, na disponibilidade de seus dons em favor dos irmãos e da Igreja.
Segundo a Constituição Dogmática Lumem Gentium, citando o Apóstolo Paulo afirma: “pelo batismo foram incorporados a Cristo...pelo que exercem sua parte na missão de todo povo cristão na Igreja e no mundo”. (LG 31)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

"Hora da Vida"


Como afirmávamos na postagem anterior, a vida da família está ameaçada por muitos fatores que tentam desconstruí-la. Hoje, há todo um esforço da Igreja Católica no sentido de resguardar e resgatar os valores que promovem  e defendem a vida, desde a sua concepção até o seu ocaso natural.

Nós, do Instituto Santa Família, temos consciência da importância de uma formação doutrinal sólida, e das questões de bioética  que precisam ser bem esclarecidas e divulgadas, para que tenhamos em mãos os instrumentos ideais na promoção da vida.
Dom Antônio Augusto Dias Duarte, Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, e membro da Comissão Pastoral para a Vida e Família da CNBB, apresenta a "Hora da Vida", nova publicação da Comissão Nacional da Pastoral Familiar, que vem somar-se ao “Hora da Família”, quer ser um subsídio que contribua para o momento histórico de celebrações que a Igreja Católica vive em todo mundo.Em sua mensagem enviada ontem à Zenit, ele afirma: 

"O jubileu de ouro do começo do Concílio Vaticano II e os vinte anos da primeira edição do Catecismo da Igreja Católica foram marcados, por decisão do Santo Padre Bento XVI, pelo Ano da Fé (11.X.2012 a 24.XI.2013).

A profunda crise de fé que abala grandes setores da sociedade traz consigo um grande desafio para a família cristã, verdadeiro e único berço da vida. O homem e a mulher casados são cada vez mais chamados nos seus lares e no mundo no qual vivem a trabalhar com responsabilidade e com forte sentido de compromisso, em favor da promoção e da defesa da vida humana em todas as suas etapas de formação, de crescimento e desenvolvimento, de enfermidade e de morte.

O papel da Igreja Católica sempre foi e sempre será de custódia e de transmissora da Revelação Divina, e ao lado da família e alicerçada sobre a sua pedra fundamental, que é o Papa, continua cumprindo, com fidelidade e com coragem, o mandato imperativo do seu Fundador, Jesus Cristo. “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19)

Nessa hora da vida ameaçada por hábitos e comportamentos de risco, tais como as drogas, pelas ideologias partidárias e institucionais que promovem o aborto e a eutanásia, pela desconstrução da qualidade de vida etc., desde a Igreja Católica e desde a família devem surgir discípulos-missionários, que irão atuar em associações familiares, em Conselhos de Saúde, em trabalhos de voluntariado, em programas de formação da sexualidade digna e da paternidade e maternidade responsáveis, em grupos de cuidados paliativos etc...

Chegou o “Hora da Vida” e este subsídio ajudará o trabalho em favor da vida humana. Desejo que ele chegue às mãos dos esposos e dos pais, dos jovens e dos adultos, para que todos unidos vivam com fé e esperança a Semana Nacional da Vida no próximo mês de outubro de 2012".
Brasília, 24 de julho de 2012

domingo, 22 de julho de 2012

Por que ingressar no Instituto Santa Família?


Hoje, mais do que nunca, há uma necessidade fundamental de que a família, frente a tantos perigos que a ameaçam, esteja bem estruturada e preparada para enfrentar o secularismo, ou antes, podemos dizer, o ateísmo militante, que quase sempre expõe a fé à provações, quando não a asfixia ou a mata por inanição. É necessário buscar caminhos que preservem a unidade familiar como lugar de encontro, de formação e de crescimento da fé do casal e dos filhos.

A finalidade do Instituto Santa Família, criado pelo Pe. Alberione, fundador da Família Paulina, é a santificação da vida conjugal e familiar. Viver um caminho de perfeição evangélica no mundo, inspirando-se na Sagrada Família de Nazaré, modelo, luz e fonte da graça. Os membros do ISF respondem ao chamamento de Deus para a santidade familiar, e assim colaboraram na obra salvadora de Deus, particularmente na família, que é o coração da sociedade.
Atualmente estão presentes em 15 países, com 2700 membros.

Segundo a Exortação Apostólica Evangelli Nutiandi, do Papa Paulo VI, em cada família cristã, deveriam encontrar-se os diversos aspectos da Igreja inteira. Por outras palavras, a família, como a Igreja, tem por dever ser um espaço onde o Evangelho é transmitido, e donde o Evangelho se irradia.
No seio de uma família que tem consciência desta missão, todos os membros da mesma família evangelizam e são evangelizados. Os pais, não somente comunicam aos filhos o Evangelho, mas podem receber deles o mesmo Evangelho profundamente vivido. E uma família assim torna-se evangelizadora de muitas outras famílias e do meio ambiente em que ela se insere”.

Todos somos chamados à missão de construir o Reino de Deus no hoje dos nossos dias.  Nenhum batizado está isento deste dever.
Por que então não fazê-lo a dois, vivendo na alegria de estar caminhando para Deus, por um caminho reconhecido canonicamente como capaz de levar à santidade seus membros?
Junte-se a nós!!! 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Jubileu de Ouro das Pias Discípulas


Aconteceu no dia 14 de julho de 2012,  na casa das Pias Discípulas do Divino Mestre, no Caxingui, em São Paulo, a Missa em ação de graças pelo Jubileu de Ouro de: Irmã Cáritas, Irmã Rosa, Irmã Zelinda, Irmã Elci e Irmã Zenita. Numa cerimônia onde as lembranças dos trajetos percorridos afloraram, e "rimaram" com o louvor e a gratidão, as cinco irmãs, junto à comunidade presente, cantaram a Deus seu canto de agradecimento pelas vidas doadas em favor da Igreja. Seguida de uma comemoração muito alegre e recheada de homenagens, a comunidade e as irmãs partilharam momentos de verdadeira alegria e emoção. É o sentido de família que une e faz de cada comemoração, um motivo de dar glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, pela predileção e eleição de seus discípulos. Veja em Álbum de Família mais imagens desta festa.


sábado, 14 de julho de 2012

Redescobrir a oração



Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte - MG

A oração é um exercício fundamental na busca pela qualidade de vida. Nas indicações que não podem faltar, especialmente para a vida cristã, estão a prática e o cultivo disciplinado da oração. É um exercício que tem força incomparável em relação às diversas abordagens de auto ajuda, como livros e DVDs, muito comuns na atualidade.
A crise existencial contemporânea, em particular na cultura ocidental, precisa redescobrir o caminho da oração para uma vida de qualidade. Equivocado é o entendimento que pensa a oração como prática exclusiva de devotos. A oração guarda uma dimensão essencial da vida cristã. Cultivar essa prática é um segredo fundamental para reconquistar a inteireza da própria vida e fecundar o sentido que a sustenta.
É muito oportuno incluir entre as diversificadas opiniões, junto aos variados assuntos discutidos cotidianamente, o que significa e o que se pode alcançar pelo caminho da oração. Perdê-la como força e não adotá-la como prática diária é abrir mão de uma alavanca com força para mover mundos. A fé cristã, por meio da teologia, tem por tradição abordar a importância da oração ao analisar a sua estrutura fundamental, seus elementos constitutivos, suas formas e os modos de sua experiência. Trata-se de uma importante ciência e de uma prática rica para fecundar a fé.
A oração tem propriedades para qualificar a vida pessoal, familiar, social e comunitária. Muitos podem desconhecer, mas a oração pode ser um laço irrenunciável com o compromisso ético. É prática dos devotos, mas também um estímulo à cidadania. Ao contrário de ser fuga das dificuldades, é clarividência e sabedoria, tão necessários no enfrentamento dos problemas. Na verdade, a oração faz brotar uma fonte interior de decisões, baseadas em valores com força qualitativa.
A oração como prática e como inquestionável demanda, no entanto, passa, por razões socioculturais, por uma crise. Aliás, uma crise numa cultura ocidental que nunca foi radicalmente orante. O secularismo e a mentalidade racionalista se confrontam com aspectos importantes da vida oracional, como a intercessão e a contemplação. Diante desse cenário, é importante sublinhar: paga-se um preço muito alto quando se configura o caminho existencial distante da dimensão transcendente. O distanciamento, o desconhecimento e a tendência de banir o divino como referencial produzem vazios que atingem frontalmente a existência.
É longo o caminho para acertar a compreensão e fazer com que todos percebam o horizonte rico e indispensável da oração. Faz falta a clareza de que existem situações e problemas que a política, a ciência e a técnica não podem oferecer soluções, como o sentido da vida e a experiência de uma felicidade duradoura. A oração é caminho singular. É, pois, indispensável aprender a orar e cultivar a disciplina diária da oração. Tratar-se de um caminhar em direção às raízes e ao essencial. Nesse caminho está um remédio indispensável para o mundo atual, que proporciona mais fraternidade e experiências de solidariedade.
A lógica dominante da sociedade contemporânea está na contramão dessa busca. Os mecanismos que regem o consumismo e a auto suficiência humana provocam mortes. Sozinho, o progresso tecnológico, tão necessário e admirável, produz ambiguidades fatais e inúmeras contradições. Orar desperta uma consciência própria de autenticidade. Impulsiona à experiência humilde do próprio limite e inspira a conversão. É recomendação cristã determinante dos rumos da vida e de sua qualidade. A Igreja Católica tem verdadeiros tesouros, na forma de tratados, de estudos, de reflexões, e de indicações para o cultivo da oração, que remetem à origem do cristianismo, quando os próprios discípulos pediram a Jesus: “Ensina-nos a orar”. É uma tarefa missionária essencial na fé, uma aprendizagem necessária, um cultivo para novas respostas na qualificação pessoal e do tecido cultural sustentador da vida em sociedade.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Enamorar-se outra vez...




Um dos maiores desafios da vida matrimonial é manter acesa, ao longo dos anos, a chama do amor que uniu o casal. Conforme passa o tempo, surgem os obstáculos tão comuns na vida a dois.
O que antes coloria de um sem fim de tons a vida do casal, pode tornar-se um tom monocromático sem graça, que leva a um relacionamento rotineiro.
Como fazer para continuar amando em cada fase da vida a dois sem perder o entusiasmo?
É o que propõe o advogado e escritor espanhol, residente em Barcelona, Javier Vidal-Quadras, numa entrevista à Zenit.
Acompanhe esta conversa em Entrevista.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O Preciosíssimo Sangue de Jesus Cristo



CIDADE DO VATICANO, domingo, 5 de julho de 2009 (ZENIT.org). – O Papa Bento XVI na Praça São Pedro explicando a devoção ao Preciosíssimo Sangue de Jesus.
Queridos irmãos e irmãs,
No passado o primeiro domingo de julho se caracterizava pela devoção ao Preciosíssimo Sangue de Cristo. Alguns de meus venerados predecessores no século passado o confirmaram, e o beato João XXIII com a Carta Apostólica Inde a primis (30 de junho de 1960), explicou seu significado e aprovou suas Ladainhas. O tema do sangue, unido ao do Cordeiro pascal, é de primordial importância na Sagrada Escritura. A aspersão com o sangue dos animais sacrificados representava e estabelecia, no Antigo Testamento, a aliança entre Deus e o povo, como se lê no livro do Êxodo: “Então Moisés pegou o sangue e o espalhou sobre o povo, dizendo: ‘Este é o sangue da aliança que Javé faz com vocês através de todas essas cláusulas”. (Ex 24, 8).
A esta fórmula Jesus se refere explicitamente na Última Ceia quando, oferecendo o cálice aos discípulos, diz: “este é meu sangue da Aliança, que é derramado por muitos para o perdão dos pecados” (Mt 26, 28). E efetivamente, a partir da flagelação, até ter o lado transpassado após a morte na cruz, Cristo derramou todo seu sangue, como verdadeiro Cordeiro imolado para a redenção universal. O valor salvífico de seu sangue se afirma expressamente em muitas passagens do Novo Testamento. Basta citar, neste Ano Sacerdotal, a bela expressão da Carta aos Hebreus: “Porém, já veio Cristo, Sumo Sacerdote dos bens vindouros. E através de um tabernáculo mais excelente e mais perfeito, não construído por mãos humanas (isto é, não deste mundo), sem levar consigo o sangue de carneiros ou novilhos, mas com seu próprio sangue, entrou de uma vez por todas no santuário, adquirindo-nos uma redenção eterna. Pois se o sangue de carneiros e de touros e a cinza de uma vaca, com que se aspergem os impuros, santificam e purificam pelo menos os corpos, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu como vítima sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência das obras mor tas para o serviço do Deus vivo?” (Hb 9, 11-14).
Queridos irmãos, está escrito no Gênesis que o sangue de Abel, morto pelo irmão Cain, grita da terra para Deus (cf. 4, 10). E infelizmente, hoje como ontem, este grito não cessa, porque o derramamento de sangue humano continua por causa da violência, da injustiça e do ódio. Quando os homens aprenderão que a vida é sagrada e pertence somente a Deus? Quando compreenderão que somos todos irmãos? Ao grito pelo sangue derramado, que se eleva de tantos lugares da terra, Deus responde com o sangue de seu Filho, que entregou sua vida por nós. Cristo não respondeu ao mal com o mal, mas com o bem, com seu amor infinito. O sangue de Cristo é a prenda do amor fiel de Deus pela humanidade. Olhando as chagas do Crucificado, todo homem, ainda em condições de extrema miséria moral, pode dizer: Deus não me abandonou, me ama, deu a vida por mim; e assim voltar a encontrar a esperança. A Virgem Maria, sob a cruz, junto com o apóstolo João, recolheu o testamento do sangue de Jesus, nos ajude a redescobrir a inestimável riqueza desta graça, a sentir para com ela íntima e perene gratidão.