"O ocaso das ideologias deu lugar ao ‘tempo da noite do mundo', um tempo tão pobre,
que não reconhece a falta de Deus como ausência." Já foi demonstrado que a
"morte de Deus", comemorada por Nietzsche, não gerou "um homem
mais feliz, e sim mais solitário e mais violento, como evidenciado por guerras
e massacres perpetrados pelos totalitarismos, tanto de direitas quanto de
esquerdas, durante o século XX". (Dom Bruno Forte - Arcebispo de Chieti-Vasto)
"A pobreza que se segue à 'crise das grandes
narrativas ideológicas', não é tanto a percepção da ausência de Deus, e sim o fato de que os homens não sofrem mais por esta falta.
A saudade nasce do sentimento de perda. No entanto, o homem, anestesiado pelo mundo virtual das tecnologias, nem sequer se dá conta de que necessita de Deus. O homem contemporâneo foge da dor inerente à sua própria finitude e limitação, não encontrando neste caminho senão angústia e um vazio voraz.
Começa o Ano da Fé com esta proposta de suscitar nos cristãos (e não cristãos) a saída do deserto da descrença.
"No entanto, é precisamente a partir da experiência deste deserto, deste vazio, que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres. No deserto é possível redescobrir o valor daquilo que é essencial para a vida; assim sendo, no mundo de hoje, há inúmeros sinais da sede de Deus, do sentido último da vida, ainda que muitas vezes expressos implícita ou negativamente. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus que liberta do pessimismo. Hoje, mais do que nunca, evangelizar significa testemunhar uma vida nova, transformada por Deus, indicando assim o caminho." (Papa Bento XVI na Homilia da Missa de abertura do Ano da Fé em 11/10/2012, na Praça de São Pedro)
Nós, como membros do Instituto Santa Família (agregado à Pia Sociedade de São Paulo), estamos caminhando, desde o início do segundo semestre, no estudo do Catecismo da Igreja Católica, em sintonia com a proposta do Santo Padre para este Ano da Fé, na busca de um aprofundamento de conteúdos de fé.
Vamos crescer no conhecimento de nossa profissão de fé, que é o Credo, e proclamar com a vida: eu creio!!!
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