segunda-feira, 11 de abril de 2016

Não são suficientes os votos privados?


 

O artigo a seguir foi elaborado pela revista espanhola “Alégrate”. Esta publicação é elaborada pelos membros dos Institutos de Vida Secular Consagrada (IVSC) da Pia Sociedade de São Paulo. Este blog também é elaborado pelos membros do Instituto Santa Família (pertencente à mesma Família Paulina), formado por casais consagrados através da profissão pública dos votos de obediência, castidade (segundo o estado matrimonial) e pobreza (abertura para o próximo).

O artigo se dirige aos integrantes do Instituto Jesus Sacerdote, mas pode ser aplicado a todos os membros dos IVSC.

“Admitindo que a profissão dos votos evangélicos seja um grande bem para o sacerdote e para a Igreja, não é suficiente fazê-la secretamente na própria alma com a aprovação do confessor? Por que é melhor professar em institutos aprovados pela Igreja?

Não há dúvida de que também a profissão privada dos conselhos evangélicos de castidade consagrada a Deus, de pobreza e obediência feita no segredo da própria consciência tem um grande valor aos olhos de Deus. Mas a profissão pública, quer dizer, a profissão feita nos institutos aprovados pela Igreja, é uma coisa maior, mais vantajosa para a pessoa e para as almas:

  1. Porque a consagração a Deus é tanto mais perfeita quanto mais sólidos e estáveis são os vínculos que o unem a Ele. Quem faz votos privados não entra num 'estado'; quem faz votos num instituto entra num 'estado de vida', por estar fundado em um ato público e reconhecido pela legítima autoridade.
  1. Porque na profissão pública 'é a própria Igreja, com a autoridade que Deus lhe confiou, que recebe os votos'.
  1. 'Porque toda a Igreja, corpo místico de Cristo, implora a Deus, com sua oração pública, as ajudas e as graças para aqueles que fazem a profissão'.
  1. 'Porque a Igreja recomenda a Deus os que emitem os votos e lhes dá as suas bênçãos espirituais associando sua oblação espiritual ao sacrifício eucarístico'.
  1. Além do mais, é melhor professar em um instituto para participar em uma 'comunhão de bens' mais ampla, que se expressa em uma íntima fraternidade, e se manifesta nesta ajuda espiritual e material mútuas.
  1. O instituto confere uma segurança maior de continuidade, de estabilidade, de progresso, de assistência. Finalmente pertencer a um instituto mediante a profissão dos votos garante o grande bem de se assegurar para depois da morte abundantes sufrágios por parte dos irmãos de congregação.

Finalmente, é necessário dizer que com a profissão dos conselhos evangélicos, todos os mestres de almas se veem mais auxiliados no plano espiritual, apostólico, humano e social; tem mais graças para a sua própria santificação e para o seu ministério, e se assegura uma assistência fraterna na vida e maiores méritos na eternidade”.

De sacerdotes novos para tempos novos

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