
O artigo a seguir foi
elaborado pela revista espanhola “Alégrate”. Esta publicação é elaborada pelos
membros dos Institutos de Vida Secular Consagrada (IVSC) da Pia Sociedade de São
Paulo. Este blog também é elaborado pelos membros do Instituto Santa Família (pertencente à mesma Família Paulina),
formado por casais consagrados através da profissão pública dos votos de obediência,
castidade (segundo o estado matrimonial) e pobreza (abertura para o próximo).
O artigo se dirige aos integrantes
do Instituto Jesus Sacerdote, mas pode ser aplicado a todos os membros dos
IVSC.
“Admitindo
que a profissão dos votos evangélicos seja um grande bem para o sacerdote e
para a Igreja, não é suficiente fazê-la secretamente na própria alma com a
aprovação do confessor? Por que é melhor professar em institutos aprovados pela
Igreja?
Não
há dúvida de que também a profissão privada dos conselhos evangélicos de
castidade consagrada a Deus, de pobreza e obediência feita no segredo da própria
consciência tem um grande valor aos olhos de Deus. Mas a profissão pública,
quer dizer, a profissão feita nos institutos aprovados pela Igreja, é uma coisa
maior, mais vantajosa para a pessoa e para as almas:
- Porque a consagração a Deus é tanto mais perfeita quanto mais sólidos e estáveis são os vínculos que o unem a Ele. Quem faz votos privados não entra num 'estado'; quem faz votos num instituto entra num 'estado de vida', por estar fundado em um ato público e reconhecido pela legítima autoridade.
- Porque na profissão pública 'é a própria Igreja, com a autoridade que Deus lhe confiou, que recebe os votos'.
- 'Porque toda a Igreja, corpo místico de Cristo, implora a Deus, com sua oração pública, as ajudas e as graças para aqueles que fazem a profissão'.
- 'Porque a Igreja recomenda a Deus os que emitem os votos e lhes dá as suas bênçãos espirituais associando sua oblação espiritual ao sacrifício eucarístico'.
- Além do mais, é melhor professar em um instituto para participar em uma 'comunhão de bens' mais ampla, que se expressa em uma íntima fraternidade, e se manifesta nesta ajuda espiritual e material mútuas.
- O instituto confere uma segurança maior de continuidade, de estabilidade, de progresso, de assistência. Finalmente pertencer a um instituto mediante a profissão dos votos garante o grande bem de se assegurar para depois da morte abundantes sufrágios por parte dos irmãos de congregação.
Finalmente, é necessário dizer que com a
profissão dos conselhos evangélicos, todos os mestres de almas se veem mais
auxiliados no plano espiritual, apostólico, humano e social; tem mais graças
para a sua própria santificação e para o seu ministério, e se assegura uma
assistência fraterna na vida e maiores méritos na eternidade”.
De sacerdotes novos para tempos novos
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