quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

O Papa Francisco tem uma pergunta para nós no meio dessa “agitação de Natal”



Breves e prioritárias reflexões, diretamente do primeiro Advento que Francisco viveu como Papa!

perguntas que precisamos nos refazer de tempos em tempos, já que tendemos a nos esquecer das respostas que realmente fazem a diferença. Nesta época, uma delas tem direta relação com o sentido dessa preparação para o Natal:
Há lugar para o Senhor ou só há lugar para festas, para fazer compras, para fazer barulho?
O Papa Francisco nos ajudou a refletir sobre essa questão prioritária já no seu primeiro Advento como pontífice, em 2013. A sua homilia de 23 de dezembro daquele ano, na Casa Santa Marta, nos propôs trechos como os seguintes:
“A nossa alma se assemelha à Igreja; a nossa alma se assemelha a Maria. Os padres do deserto dizem que Maria, a Igreja e a nossa alma são femininas e aquilo que se diz de uma pode ser dito, analogamente, da outra. A nossa alma também está à espera, à espera da vinda do Senhor; uma alma aberta, que chama: ‘Vem, Senhor'”.

“E eu me pergunto: estamos à espera ou estamos fechados? Estamos vigilantes ou estamos seguros, abrigados num hotel à beira do caminho, sem querer continuar em frente? Somos peregrinos ou somos errantes? Por isso a Igreja nos convida a rezar: ‘Vem abrir a nossa alma! Que a nossa alma, nestes dias, seja vigilante, à espera'”.

“Há lugar para o Senhor ou só há lugar para festas, para fazer compras, para fazer barulho? A nossa alma está aberta, como está aberta a Santa Mãe Igreja e como estava aberta Nossa Senhora? Ou a nossa alma está fechada e colocamos na nossa porta um cartãozinho muito educado que pede: ‘Favor não perturbar’?”

“Que [a nossa alma] seja uma alma aberta, uma alma grande, para receber o Senhor nestes dias! E que ela comece a sentir aquilo que a Igreja nos dirá na antífona: ‘Sabei que hoje vem o Senhor! E amanhã vereis a Sua glória!”.
Por Aleteia

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