sábado, 19 de janeiro de 2013

Manifestação para todos



Você lerá a seguir, uma síntese da reportagem de Anita Sanchez Bourdin relatando a manifestação que aconteceu na França fazendo frente à aprovação do casamento entre homossexuais, saindo em defesa dos direitos das crianças a terem um pai e uma mãe - referenciais de um crescimento psicossociológico sadio. 
Como isso nos alenta e estimula!



Domingo passado, dia 13 de janeiro de 2013, em Paris, no Champ de Mars, aconteceu a Manif Pour Tous. 

Foi uma iniciativa francesa que reuniu aproximadamente 1 milhão de pessoas que se reuniram para protestar contra o projeto do governo de François Hollande, "que quer abrir o casamento aos casais do mesmo sexo, como afirma o título oficial do texto", discutido pela Comissão das Leis da Assembléia Nacional Francesa.








O motivo que levou tantas pessoas a saírem de casa sob o frio e a chuva é a indignação dos franceses, inclusive de alguns grupos homossexuais, da tentativa de se instaurar uma nova ordem que impeça as crianças de terem um pai e uma mãe. Havia uma participação expressiva dos Poissones Roses (Peixes Rosa), e da associação Mais Gays sem Casamento, de Xavier Bongibault, além de muitos representantes de diferentes religiões, cristãos, judeus, muçulmanos, prontos para protestar principalmente contra a adoção de crianças por casais homossexuais.



A multidão ouviu com atenção a leitura da carta ao presidente François Hollande.

Quando centenas de milhares de pessoas cantaram "Hollande, a tua lei não é bem-vinda", com respeito, mas com determinação, é porque algo importante está acontecendo. As 
convicções pessoais estão alçando a voz. 



Nenhum slogan de partido foi destacado; foi apenas o anúncio de uma humanidade comum, unida na diversidade: homens, mulheres, crentes, não-crentes, jovens e idosos, pessoas em cadeira de rodas ou à pé, famílias, solteiros, funcionários, cidadãos. Todos mostrando juntos que a "diversidade" não é fácil, mas é uma realidade fértil e educativa.


Quem marchou não vai baixar a guarda. Esses também conhecem os números. Temos pontos de referência, da JMJ de agosto de 1997, que reuniu 1.200.000 jovens na França, com a presença do Papa, agora Beato, João Paulo II. 



Uma bandeira que surgiu desfilando na Place d'Iena, sob a estátua equestre de George Washington, trazia escrito em letras garrafais: "Matrimoniófilo, e não homofóbico". Outra que passou pelo Champ de Mars: "Não destruam as referências": "Papai + Mamãe", a referência para toda criança. É o que o presidente da Mais Gays Sem Casamento repetia: "Eu tenho sorte de ter um pai e uma mãe".






Todo mundo diz, em suma, tanto em Paris quanto em Roma ou em qualquer outro lugar, que aqueles valores em que a sociedade se baseia “não são negociáveis”.
O site da Manif, hoje, diz simplesmente: "Éramos um milhão! Obrigado!".

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