quinta-feira, 16 de abril de 2015

Revestidos de Cristo




Em meio ao Ano da Vida Consagrada devemos ser gratos a Deus pelas vocações de tantos homens e mulheres, que optaram por deixar tudo (sacerdotes, religiosos e religiosas) e viver sob o influxo da graça e da unção do Espírito de Cristo, colocando-se a caminho da santidade a serviço do bem, da justiça e do amor.

Há também os que, no meio do mundo e de suas ocupações (Institutos de Vida Secular Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica), querem viver comprometidos com Cristo e  com a Igreja assumindo o compromisso de viver segundo o modelo do homem perfeito, que foi Cristo.

É um Ano voltado para a reflexão sobre a importância do compromisso com Deus, numa época em que as relações são frouxas e frágeis, e os valores morais e cristãos se repaginam na dinâmica da deserção.

Segundo Dom Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro:

“A primeira e mais importante consagração, todos sabemos, mas é bom sempre lembrar, é aquela batismal e, a partir desta, a que a Tradição chama de ianua Sacramentorum, quando nos tornamos, no sentido mais estrito e teológico do termo, “filhos de Deus”; a Igreja, nossa mãe que nos gerou pelo Batismo, nos acompanha em nossa vida pelos outros sacramentos de iniciação cristã: Crisma e Eucaristia; pelos sacramentos de cura: Penitência ou Reconciliação e Unção dos Enfermos; e pelos sacramentos para os serviços de comunhão: Ordem e Matrimônio.

Neste Ano da Vida Consagrada, o Santo Padre, religioso da Companhia de Jesus (Jesuíta), quer que os consagrados evangelizem sua vocação, recordando o passado com gratidão, vivendo o presente com paixão e abraçando o futuro com esperança, confiando sempre na Providência desse nosso Deus que nos acompanha com amor e fidelidade.

E com o Papa Francisco, na Carta Apostólica às pessoas consagradas para a proclamação do Ano da Vida Consagrada, desejo: “Não cedais à tentação dos números e da eficiência, e menos ainda à tentação de confiar nas vossas próprias forças”. Com atenta vigilância, perscrutai os horizontes da vossa vida e do momento atual. Repito-vos com Bento XVI: “Não vos unais aos profetas de desventura, que proclamam o fim ou a insensatez da vida consagrada na Igreja dos nossos dias; pelo contrário, revesti-vos de Jesus Cristo e muni-vos das armas da luz – como exorta São Paulo (cf. Rm 13,11-14) –, permanecendo acordados e vigilantes”. “Prossigamos, retomando sempre o nosso caminho com confiança no Senhor”.

Rezemos pelos consagrados e consagradas, pois sabemos que as necessidades do mundo inteiro estão no coração, nas orações, e nos sacrifícios destes homens e mulheres que se propõem a ser um outro Cristo para nós.
ISF

Nenhum comentário:

Postar um comentário