Em meio
ao Ano da Vida Consagrada devemos ser gratos a Deus pelas vocações de tantos
homens e mulheres, que optaram por deixar tudo (sacerdotes, religiosos e
religiosas) e viver sob o influxo da graça e da unção do Espírito de Cristo,
colocando-se a caminho da santidade a serviço do bem, da justiça e do amor.
Há também
os que, no meio do mundo e de suas ocupações (Institutos de Vida Secular
Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica), querem viver comprometidos com
Cristo e com a Igreja assumindo o
compromisso de viver segundo o modelo do homem perfeito, que foi Cristo.
É um Ano
voltado para a reflexão sobre a importância do compromisso com Deus, numa época
em que as relações são frouxas e frágeis, e os valores morais e cristãos se
repaginam na dinâmica da deserção.
Segundo
Dom Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro:
“A primeira e mais importante consagração,
todos sabemos, mas é bom sempre lembrar, é aquela batismal e, a partir desta, a
que a Tradição chama de ianua Sacramentorum,
quando nos tornamos, no sentido mais estrito e teológico do termo, “filhos de
Deus”; a Igreja, nossa mãe que nos gerou pelo Batismo, nos acompanha em nossa
vida pelos outros sacramentos de iniciação cristã: Crisma e Eucaristia; pelos
sacramentos de cura: Penitência ou Reconciliação e Unção dos Enfermos; e pelos
sacramentos para os serviços de comunhão: Ordem e Matrimônio.
Neste Ano da Vida Consagrada, o Santo Padre,
religioso da Companhia de Jesus (Jesuíta), quer que os consagrados evangelizem
sua vocação, recordando o passado com gratidão, vivendo o presente com paixão e
abraçando o futuro com esperança, confiando sempre na Providência desse nosso
Deus que nos acompanha com amor e fidelidade.
E com o Papa Francisco, na Carta Apostólica
às pessoas consagradas para a proclamação do Ano da Vida Consagrada, desejo:
“Não cedais à tentação dos números e da eficiência, e menos ainda à tentação de
confiar nas vossas próprias forças”. Com atenta vigilância, perscrutai os
horizontes da vossa vida e do momento atual. Repito-vos com Bento XVI: “Não vos
unais aos profetas de desventura, que proclamam o fim ou a insensatez da vida
consagrada na Igreja dos nossos dias; pelo contrário, revesti-vos de Jesus
Cristo e muni-vos das armas da luz – como exorta São Paulo (cf. Rm 13,11-14) –,
permanecendo acordados e vigilantes”. “Prossigamos, retomando sempre o nosso
caminho com confiança no Senhor”.
Rezemos
pelos consagrados e consagradas, pois sabemos que as necessidades do mundo
inteiro estão no coração, nas orações, e nos sacrifícios destes homens e
mulheres que se propõem a ser um outro Cristo para nós.
ISF
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