sábado, 26 de dezembro de 2020
sexta-feira, 11 de dezembro de 2020
Reflexão para o III Domingo do Advento
domingo, 6 de dezembro de 2020
Reflexão para o II Domingo do Advento
sexta-feira, 27 de novembro de 2020
Reflexão para o 1º Domingo do Advento
Temos, pela frente, um tempo para reconstruir, restaurar nossa vida de acordo com as virtudes teologais: fé, esperança e amor.
Cidade do Vaticano
Deus nos abençoa, mais uma vez, com as graças de um novo Ano Litúrgico e, mais uma vez, reviveremos, um por um, os grandes mistérios da Vida de Jesus Cristo em favor de nossa redenção.
A Igreja o inicia com o tempo do Advento, a preparação para a vinda definitiva de Jesus e também a celebração da espera pelo seu Santo Natal.
Neste domingo, o primeiro do Advento, a liturgia nos fala de reconstrução. Temos, pela frente, um tempo para reconstruir, restaurar nossa vida de acordo com as virtudes teologais: fé, esperança e amor.
A primeira leitura fala da realização das promessas de restabelecimento da justiça e da paz. Fala do surgimento do descendente de Davi, isto é, do Messias, o Príncipe da Paz. Contudo Deus deseja que a ação do Cristo seja completada por seus seguidores que, segundo a leitura, são designados pelo sugestivo nome, pela identidade “O Senhor é nossa Justiça”.
No Evangelho, a visão apocalíptica do cosmos quer nos falar do mundo de hoje, onde, por causa do pecado, a desordem, a violência e a angústia se instalaram. Mas a mensagem de Boa Nova é a própria promessa de Jesus de um mundo novo, que irá se realizar com sua chegada e a consequente libertação de todos os seus seguidores.
Nossa postura, enquanto aguardamos essa realização, deverá ser a de pessoas fiéis à sua palavra e à sua ação renovadora e definitiva, isto é, cabeça erguida, rejeição de consolações enganosas e fugazes. Finalizando, o Senhor nos indica a vigilância e a oração. Através dela seremos capacitados ao discernimento e, com isso, a conhecermos onde está a presença salvadora de Deus.
Concluindo, as leituras de hoje nos propõem uma atitude madura frente aos problemas da vida, do dia a dia. Ela deve ser marcada pela fé em Jesus, esperando sua ação restauradora da justiça e da paz. Enquanto isso, deveremos ir praticando a caridade, o amor e, de consequência, esta nossa atitude positiva, já estará realizando a chegada de Jesus, a nossa Justiça.
Vatican News
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
O que é surdez espiritual?
sexta-feira, 6 de novembro de 2020
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
Halloween: O problema não está nas fantasias ou doces, esclarece sacerdote
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
Igrejas queimam no Chile: fogo, silêncio e mentira
quarta-feira, 14 de outubro de 2020
sexta-feira, 2 de outubro de 2020
Como o Padre Pio tratava a questão do aborto? O que ele pensava do aborto?
Ainda temos bem junto de nós as recentes comemorações referentes ao Santo Padre Pio. O aroma de agradável odor a Deus emanado de sua vida sofrida e santificada ainda nos envolve.
Porém, nunca é demais recordar ou vir a saber coisas novas sobre ele. Seus muitos ensinamentos, muitos exemplos e muita sabedoria deixados como um legado para todos nós, merecem ser recordados, revividos.
Aborto: tema atual, tratado muitas vezes sem os contornos morais e religiosos que lhe são indispensáveis
Muito atual em nossos dias é o tema do aborto. Lamentavelmente, nem sempre ele é colocado no contexto que lhe é devido, ou seja, trata-se pouco do tema do aborto como sendo ele uma temática de contornos morais e religiosos, muito embora ele seja também um tema social e cultural, sem dúvida.
Como o Padre Pio tratava a questão do aborto? O que ele pensava do aborto?
Em certa ocasião numa conversa que teve com um amigo sacerdote, o santo dos estigmas mostrou que considerava essa prática não apenas o assassinato de um ser humano inocente, mas “um verdadeiro suicídio” para a humanidade.
Sem
dúvida, uma história que ficou famosa, muito embora tenha surgido em
meio a uma conversa (despretensiosa?) entre dois sacerdotes filhos de
São Francisco
A conversa aconteceu entre Padre Pio e
Frei Pellegrino Funicelli, que a descreveu em seu livro “Jack of All
Trades of Padre Pio”, publicado em de 1991.
Padre Pio nega absolvição a uma mulher que praticou voluntariamente um aborto
É verdade,
Padre Pio às vezes se recusava a dar a absolvição a um penitente se ele
mostrasse uma contrição insuficiente. Estes penitentes, com frequência
voltavam e só recebiam a absolvição se dava mostras de um arrependimento
sincero.
Na conversa que tiveram, o Pe. Funicelli perguntou ao santo:
–“Hoje o senhor negou a absolvição a uma
mulher porque tinha se submetido voluntariamente a um aborto. Por que
foi tão rigoroso com esta pobre infeliz? “
Padre Pio respondeu:
–“O dia em que as pessoas perderem o horror pelo aborto será o dia mais terrível para a humanidade.
O aborto não é apenas um homicídio, é também um suicídio.
Não deveríamos ter a coragem de manifestar nossa fé diante daqueles que cometem dois crimes em um só ato? ”.
O senhor disse “Suicídio?”, perguntou o Pe. Pellegrino. E o Padre Pio respondeu aafirmativamente:
–“O suicídio da raça humana será compreendido por aqueles que verão a terra povoada por idosos e despovoada de crianças: Queimados como um deserto”, respondeu Padre Pio. ” (JSG)
Gaudium News
segunda-feira, 21 de setembro de 2020
Radicados Nele
Como a raiz que busca o centro da terra, escondendo-se para melhor servir e melhor nutrir, prendendo-se com maior força quanto mais se aprofunda, assim deveria ser eu.
Eu deveria mergulhar-me cada dia mais nas profundezas de Deus, abismando-me na Verdade e na Justiça, prendendo-me cada vez mais, por minhas ações e meus desejos, sem desfalecimentos ao Eterno que me alimenta. Porque o solo em que fui plantado é capaz de me fazer viver. A raiz não escolhe o lugar, mas utiliza-o. O solo onde a Providêncioa me colocou está cheio de seiva que desconheço ou desdenho, e recuso deitar raízes em funções desagradáveis, num meio arenoso e triste, num dever austero, exigente. Sou uma planta altiva e orgulhosa, que se murcha por falta de abandono confiante.
Não queremos entregar a nossa estabilidade, o nosso progresso, o nosso futuro, a nossa felicidade, o nosso ser unicamnete a Deus; e porque fazemos esta reserva, definhamos.
O nosso meio, por ser nosso, deve ser amado por nós. Onde quer que a Providência nos coloque, aí devemos viver. Estamos enraizados numa imensa bondade inteligente, e a graça de Cristo subirá em nós por todos os canais de nossos desejos.
Ser justo, ser sincero e bom, mesmo quando ninguém nos vê; cuidar bastante do pensamento secreto que nos move, e cuja vulgaridade é por vezes tão culposa; preocupar-se não tanto pela planta visível, que é efêmera, como da subterrânea, princípio e regeneração da outra, não será isso começar a crescer pela raiz e colaborar com o solo divino?
Por isso, só a Vós entrego o cuidado de me abrigar e dar crescimento. Só de Vós espero a graça de poder lançar raízes no meio providencial que me marcastes, e de me alimentar com meu dever, muito embora rude e de obscuro aspecto.
E quando precisar de mais energia, de mais resignação e mais doçura, e de uma paciência a toda prova, lembrar-me-ei de que é só penetrando mais profundamente em Vós, e dependendo mais estreitamente de Vós, que se podem adquirir todos esses aumentos.
Pe. Pierre Charles, SJ
domingo, 13 de setembro de 2020
A pandemia do coronavírus pode levar os católicos a abandonar a frequência à Missa?

Fátima – Portugal ( 09/09/2020, 13:00 – Gaudium Press) O Bispo da Diocese de Leiria-Fátima, Cardeal Dom Antônio Marto, acaba de lançar uma Carta Pastoral intitulada “A Eucaristia, Encontro e Comunhão com Cristo e os Irmãos”.
A pandemia acentuou a tendência de abandonar a Celebração da Santa Missa?
Na Carta Pastoral que norteará o biênio 2020-2022 na Diocese de Leiria-Fátima, o Cardeal alerta que a pandemia poderia estar acentuando uma tendência nas novas gerações de abandonar a celebração da Santa Missa.
O Purpurado recorda que “o tema da Eucaristia, na sua amplitude, aponta para o essencial da fé cristã: Jesus Cristo que, no Sacramento do Altar, é o coração da Igreja e alimento de vida espiritual para os fiéis”.
Dom Antônio revela que “muitas pessoas
ainda estão reticentes em participar na celebração dominical, dominadas
pelo medo ou pelo comodismo” e expressa sua “tristeza e preocupação,
particularmente com a ausência de pais, crianças e jovens”.
As novas gerações abandonarão a celebração dominical?
A pergunta que o Cardeal faz logo em seguida é se esse não seria “o sinal de alarme e alerta de que a pandemia veio pôr a descoberto e acentuar o que já estava acontecendo, isto é, o abandono da celebração dominical por parte das novas gerações? ”
Na pandemia, o longo confinamento abalou profundamente o espírito dos fiéis
“Nunca tínhamos imaginado ver as igrejas vazias, suspensas as celebrações comunitárias, a catequese e tantas atividades. A impossibilidade de aproximar-se dos sacramentos, de receber a comunhão sacramental, de se encontrar com os irmãos e irmãs em comunidade, de celebrar um funeral religioso digno aos entes queridos falecidos, de viver confinados a Quaresma, a Páscoa e todo o tempo pascal, tudo isto constituiu uma dura provação”, recorda e lamenta o Bispo de Leiria-Fátima.
Fomos levados a fechar muitas igrejas, proibir a Missa com a presença dos fiéis. “O longo período do confinamento abalou profundamente as nossas comunidades”, declara em sua Carta Pastoral o Cardeal Antônio Marto.
Na pandemia: solução precária que pode levar à tentação do comodismo ou da virtualização da Missa
Em sua Carta Pastoral, o Purpurado reconhece que um o confinamento trouxe “provas de criatividade pastoral para alimentar a fé e manter vivo o sentido de comunidade nos fiéis”.
Surgiram oportunidades, como a vivência da “experiência da fé em família e como família, qual pequena Igreja doméstica”; e também “evidenciou a necessidade da personalização da fé”. Houve também o surgimento de transmissões pelos meios de comunicação, permitindo “estar unidos espiritualmente e fazer a comunhão espiritual”. “Porém, sentíamos na pele e no coração que não era a mesma coisa que uma celebração presencial e comunitária”, diz o Cardeal que logo faz uma alerta:
Agora, com o retorno das Missas presenciais é preciso “estar atentos e evitar a grande tentação do comodismo ou da virtualização da Missa, pensando que basta segui-la comodamente em casa. A celebração da fé é incarnada, presencial, comunitária, relacional, de encontro, de afeto, de comunhão de irmãos e irmãs”.
A pandemia deixou heranças: falta de encanto e devoção para com a Eucaristia; indiferença, abandono das celebrações dominicais
Dom Antônio Marto observou que se vive atualmente na Igreja “uma situação de ‘emergência eucarística’” não oriunda “de heresias doutrinais como no passado, mas sobretudo pela indiferença e consequente abandono da celebração dominical como se fosse algo meramente opcional ou mesmo um fardo”.
“Constatamos a falta de enlevo, encanto, amor, atração e devoção a este sacramento, uma verdadeira desafeição e até desamor por parte de muitos cristãos que se afastam da celebração”, constatou.
Além da pandemia, o que contribuiu para o abandono da devoção Eucarística?
Segundo o Bispo, contribuem para este abandono “fatores de ordem social, cultural, familiar, próprios do mundo e deste tempo em mudança”.
Entretanto, sublinhou, “as razões mais profundas são o esmorecimento da fé, a ignorância do verdadeiro significado deste sacramento para a vida cristã e também a falta de qualidade de certas celebrações”.
Nesse sentido, o Purpurado indicou que “é fundamental descobrir e aprofundar a riqueza e a beleza do conteúdo e do significado que estão presentes na celebração eucarística e que dão sentido pleno à vida de cada cristão e da Igreja”. (JSG)
terça-feira, 1 de setembro de 2020
O Cardeal que se "confessou" com um leigo
-Ajoelhado no confessionário, o rosto banhado por um suor frio, um homem maduro desfiava hesitante suas falhas e pecados diante do confessor…
Na penumbra do confessionário apenas se distinguia uma figura
imponente que infundia ao mesmo tempo confiança e respeito. Era o
ilustre Cardeal Mercier, Arcebispo de Malines (Bélgica). De
pois de
ouvir a confissão, o Cardeal sussurrou ao ouvido de seu penitente:
– Contaste-me os segredos de tua vida, agora eu vou te contar o meu!
O homem ficou assustado!
– Será que o cardeal vai confessar-me os seus pecados?
Apurou o ouvido e prestou atenção…
– Vou te revelar um segredo de santidade e de felicidade: todos os dias, durante cinco minutos, guarda a tua imaginação, fecha teus olhos a todas as coisas sensíveis, teus ouvidos aos ruídos do mundo, e recolhe-te ao santuário de tua alma batizada, que é templo do Espírito Santo e fala assim com Ele: “Eu vos adoro, ó Espírito Santo, alma de minha alma! Iluminai-me, guiai-me, fortificai-me, consolai-me. Dizei-me o que devo fazer e ordenai-me que o faça. Prometo-vos submeter-me a tudo que desejais de mim e aceitar tudo quanto permitirdes que me suceda: fazei-me sempre conhecer somente a vossa vontade.”
– Mas… Sr. Cardeal, para mim, será que isso dará certo?
– Se fizeres isso, tua vida transcorrerá feliz, serena e cheia de consolações, mesmo em meio às penas, pois a graça será proporcional à prova e receberás força para vencê-la. Assim chegarás às portas do Paraíso cheio de mé¬ritos; essa submissão ao Espírito Santo é o segredo da santidade!
E… para mim que estou lendo este artigo, servirá este conselho? Eu que sou uma pessoa comum… que não tenho a virtude dos santos?
Não se esqueça leitor, que o santo é alguém como nós, que quis cumprir com coerência o chamado de Deus, de acordo com o seu estado, como dizia nosso querido Papa João Paulo II: “Irmãos e irmãs… não tenhais medo de ser santos! Construí uma era de homens santos deste século, que se di¬rige ao seu fim, e do novo milênio” (ACI, 16-6-99).
Mas, como alcançar uma meta tão alta? A resposta nos é dada pelo Cardeal belga: “a submissão ao Espírito Santo é o segredo da santidade”.
É ao Espírito Santo que se atribui a nossa santificação. A sua ação em nossas almas é, portanto, de primordial importância para alcançarmos o progresso na vida espiritual.
O Espírito Santo é quem nos concede os dons tão necessários para nossa santificação: a Sabedoria, o Entendimento, o Conselho, a Fortaleza, a Ciência, a Piedade e o Temor de Deus.
A Sabedoria é o dom pelo qual conhecemos as coisas como Deus as conhece.
Quantas vezes lemos a Bíblia, ou alguma outra obra de vida espiritual e temos dificuldade em entender o profundo significado das palavras divinas?
O dom do Entendimento nos auxilia a entender e viver aquilo que conhecemos através de nossos sentidos.
Como é útil um bom conselho… Mas, como dar bons conselhos? O Espírito Santo faz brotar o conselho no coração e nos lá¬bios daquele que recebe este dom. É um dom gratuito, que a pessoa recebe não para si, mas pa¬ra auxiliar o próximo.
A Fortaleza é o dom que nos sustentará nas duras lutas e aflições que nos esperam nas curvas da vida!
O dom da Ciência, é um conhecimento da Criação por uma infusão direta do conhecimento divino.
O dom da Piedade nos dará o gosto pelas coisas espirituais.
E, por fim, o dom do Temor de Deus, nos faz ter sempre presente o respeito devido a nosso Criador, evitando, assim, que nos afastemos d’Ele.
Leitor amigo, devoto do Espírito Santo, guarde para si este conselho de tão sábio e piedoso homem de Deus!
Talvez este segredo, que você agora conheceu, venha a ser a chave de sua perfeição e o caminho de sua felicidade!
Por Alexandre de Hollanda Cavalcanti
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
segunda-feira, 10 de agosto de 2020
O Brasil precisa do compromisso cristão centrado no Evangelho
Diante das dificuldades que o Brasil está enfrentando, é preciso que todos os cristãos se mobilizem e exerçam a sua responsabilidade de seguir, anunciar e imitar a Cristo no mundo. Nosso País precisa disso mais do que nunca! Além de ser uma das nações mais desiguais do mundo (fruto, sobretudo, da história de escravidão mais longa e mais extensa da História recente), o Brasil vem enfrentando uma crise econômica, política e sanitária. É o segundo País em pior situação do mundo em termos de contaminação e mortes pela COVID-19. A população desempregada cresce com a crise. Do ponto de vista político, duas correntes de pensamento correm em grande velocidade, e suas vertentes mais ideológicas sacodem os brasileiros de fora, mas também os de dentro da Igreja.
É salutar que existam visões diferentes e pluralismo, porém, para a Igreja, se seguirmos a sabedoria expressa em sua Doutrina Social, o cair numa ou noutra ideologia é idolatria, como já dissemos em artigos anteriores. E as consequências são graves para uma nação quando adequada os próprios cristãos correm o risco de se apoiar em uma ideologia e não na única resposta e exaustiva para todos os seres humanos, que é o próprio Cristo.
Qual o perigo da ideologia, seja ela de esquerda, seja de direita? A ideologia é uma construção feita por um conjunto de pensamentos e visões que tende a se autoavaliar como “perfeita”, “correta”, “exata” e que, portanto, deve ser seguida de forma “absoluta”, como única saída para os problemas da vida e, consequentemente, do País. Dizendo brevemente, para quem se apoia e propaga uma ideologia, há o “salvador da pátria da esquerda” ou o “salvador da pátria da direita”, e em um ou outro está a resposta para os nossos problemas.
A ideologia, por ser absolutizante, tende, aos poucos, a acabar com a democracia e a necessária e fundamental alternância de poder. Numa visão ideológica, a ação política, seja de esquerda, seja de direita, tende a ser o exercício do poder pelo poder. E se passa a fazer qualquer coisa para mantê-lo. Por isso, é fundamental a alternância de poder. Porque o poder, qualquer um, deve sempre ser relativo. Só o poder de Deus encarnado, Cristo, é absoluto.
A ideologia faz com que a esperança cada vez menos se deposite em Cristo, presente e atuante na História, e cada vez mais “nesse” ou “naquele” partido. Cristo? Sim, existe! Não conta muito na vida social concreta, no entanto. Ele fica distante dos nossos problemas reais e cotidianos. Como se não estivesse presente. Nem fosse, de fato, o único Senhor da História. É muito fácil e comum, atualmente, relegar Cristo para o plano espiritual e somente no fim de semana, no ambiente paroquial. No dia a dia, são “outras forças” que movem a História, e, por isso, apoiamo-nos nelas.
Enquanto a democracia desmorona, a pobreza, as mortes e o desemprego aumentam, assim como as rivalidades entre os brasileiros. Nós, que amamos a Igreja e temos consciência do seu papel único na História, devemos nos unir para nos educar todos a voltar os olhos para o que dizem as Escrituras Sagradas e para o ensinamento de como viver o que ali está descrito: como gerar o bem comum, o amor entre as pessoas, o cuidado com todos e não só consigo mesmo ou com a própria família, como amar o inimigo e como construir uma nação. Por isso, o Brasil precisa, mais do que nunca, que a Igreja se una e se mobilize para ajudar o povo neste momento tão difícil. O caminho para sairmos da situação em que estamos é a educação do povo. E a Igreja tem, nessa educação, uma responsabilidade única!
Ana Lydia Sawaya
terça-feira, 4 de agosto de 2020
quarta-feira, 29 de julho de 2020
O poder dos introvertidos
Num mundo que ovaciona os extrovertidos e falantes, vale à pena assistir a este vídeo e entender a dinâmica e o valor do introvertidos.
https://www.ted.com/talks/susan_cain_the_power_of_introverts?utm_campaign=tedspread&utm_medium=referral&utm_source=tedcomshare
quinta-feira, 23 de julho de 2020
Se numa cidade se ateasse fogo

quarta-feira, 15 de julho de 2020
Fátima: «Precisamos uns dos outros», sublinha bispo auxiliar do Porto
quarta-feira, 8 de julho de 2020
domingo, 28 de junho de 2020
O Espírito Santo nos renova
O Espírito Santo é aquele que organiza o Cosmos. “A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas. Disse Deus: haja luz. E houve luz”. (Gn 1, 1-3)
Somos criaturas vindas das mãos de Deus, do seu querer. Assim, precisamos da força da mãos criadoras de Deus para continuarmos vivos, para respirarmos. Somos mantidos em nosso ser pela vontade de Deus. Que coisa tremenda e tão despercebida pelo homem...
Mas Deus não nos deu a vida para que a vivamos de qualquer jeito. Ele deseja que voltemos para Ele, que percebamos que para viver bem precisamos estar perto de nossa fonte geradora de vida: Ele mesmo. Quando decidimos nos afastar da fonte criadora, a morte começa rondar nossa alma, porque descuidamos de um princípio básico da natureza: o ramo que é cortado da planta não tem mais seiva para nutrir-se, e fenece.
Precisamos ser renovados, restaurados, precisamos mudar, voltar aos mandamentos: “Porque o mandamento é uma lâmpada, a instrução é uma luz, e a advertência que disciplina é caminho de vida” (Pr 6,23). Somos às vezes como as águas desorganizadas e mortas de antes da Criação que necessitam da presença do Espírito que lhes dê vida, forma, ordem.
A vida é um patrimônio de Deus. Só Ele a cria, só Ele a encerra. Portanto, hoje, ainda vivendo a tribulação da pandemia, precisamos nos responsabilizar por aqueles que ainda não entenderam que só Deus está no controle de todo o orbe. Há muito sofrimento, muitas perdas, e como irmãos, devemos nos ajudar, nos socorrer. E podemos fazer muito rezando pelos que não rezam, iluminando o nosso entorno com amor, gentileza e solidariedade. O céu também nos ajuda através da intercessão dos santos que pedem a Deus em nosso favor.
A vida é breve. Tenhamos nosso olhos voltados para a eternidade, trabalhando desde já para que o maior número de almas se salve.