A
liturgia da Igreja é como uma peça musical belíssima que ouvimos, ouvimos, e não
nos cansamos de ouvir...O ano litúrgico é coroado por tantas festas que
alimentam nossa fé, esperança, e estimulam nossa caridade, por que são um
prelúdio da festa que no céu nunca se acabará.
A
festa de Corpus Christi é de arrebatar do corpo ao próprio coração. Nela
contemplamos velas, sentimos o aroma do incenso, ouvimos seus hinos, andamos em
procissão. E em toda a parte, flores, bênçãos e paz. É que nesta festa narra-se
o amor de Deus pela sua esposa, a Igreja.
Neste
amor, o Rei dos reis, nobre e bom, rico e onipotente, esplendoroso e vitorioso,
depois de ter triunfado na batalha e voltado para a glória da sua corte e do
seu palácio, para companhia de seus amigos e para o braço de seu Pai, toma a
decisão de manter duas moradas.
Ficando
eternamente com o Pai, ficara eternamente também com a esposa, “Até o fim dos
séculos”, até que as duas moradas se tornem uma, até que a terra faça parte do
céu – por causa de seu amor que se resume, e reúne todas as coisas.
Sim,
ficará com sua esposa como alimento, como remédio, como perdão, como promessa.
Agora entendemos porque esta repetição é tão bonita. É a Igreja a esposa amada
que canta o amor do esposo por ela.
Olhando
para o Cristo eucarístico, que deseja ficar conosco para sempre, todos nós
cantamos e tocamos: “Meu amado é meu, e eu dele”. Que frase tão bonita...
Baseado em texto de Dom Bernardo Bonowitz, ocso
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