quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
domingo, 8 de dezembro de 2019
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
terça-feira, 19 de novembro de 2019
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
O dinheiro é uma substância viciante
Por que os ricos ainda trabalham?
Sociólogos afirmam que tendemos a medir nossa satisfação material comparando-nos com as pessoas que nos cercam, não em termos absolutos.
"A maioria das pessoas consegue se satisfazer com o que tem", afirma Robert Frank, editor de finanças, "mas há outro grupo de pessoas que, não importando o que possuem, têm de continuar acumulando. São movidas por um entusiasmo competitivo".
Ao viver dentro de bolhas, os ricos necessitam de mais excessos para sentir a mesma sensação de entorpecimento, explicou o psicólogo Steven Berglas: "Dinheiro é uma substância viciante".
Ray Dalio, o bilionário dos fundos hedge, publicou no Linkedin que o capitalismo "está funcionando mal para a maioria dos americanos, porque está produzindo espirais acentuadas, acelerando a subida dos mais ricos e a descida dos mais pobres".
E para aqueles que acumulam fortunas, o dinheiro é a única maneira de medir o seu sucesso, indicou Jordan Balfort, personagem da vida real que serviu de inspiração para o filme "O Lobo de Wall Street". Muitos operadores de Wall Street não criaram coisa alguma
(não constroem negócios, nem fabricam produtos reais). Tudo o que eles fizeram foi negociar valendo-se da engenhosidade de criações de outras pessoas; então há algo de tangível que elas possam apontar como seu?
Ainda assim, o isolamento que frequentemente acompanha a riqueza extrema pode estimular um impulso para continuar ganhando dinheiro, afirmou T. Bryan Karasu, professor emérito de psiquiatria da faculdade de Medicina Albert Einstein de Nova York, que afirmou ter trabalhado com numerosos ricaços em seu consultório particular. Empreendedores e financistas de ponta, afinal, são frequentemente "movidos a adrenalina, pessoas transgressoras", afirmou Karasu. "Eles tendem a ter cérebros com mira a laser, estão sempre na frequência da negociação e, quanto mais riqueza acumulam, mais sozinhos se tornam, porque não se sentem parte de nada".
Alex Williams do "The New York Times"
segunda-feira, 4 de novembro de 2019
Orar é enamorar-se
"O trabalho apostólico não supre a oração. Nada a substitui, nem mesmo a dedicação dos pescadores de homens, nem a conquista dos cruzados. Onde falta a oração, ali há uma falha na obra divina, uma falha enorme, sejam quais forem os adornos com que se enfeite o rasgão. Não se substitui a saúde com a riqueza, os olhos não fazem o trabalho das mãos. Portanto, a prece é uma função especial e necessária". Pierre Charles sj
A oração é fundamental. Ela é o fio que tece a trama de nossa espiritualidade, de nossa relação com Deus. Sem ela, somos uma espécie de técnicos que sabem como montar uma religião de fachada e fazê-la funcionar. Contudo, é quase certo que esta aparência de fé e de laboriosidade sem fervor não tenha eficiência suficiente para encarar os momentos de "tranco" da vida. Sim, quando se perde o chão no luto de alguém bem próximo, ou na descoberta daquela doença dolorosa e incurável, ou no fracasso profissional, ou no matrimônio que desmorona...
Sem a oração, o cristão não pára em pé! Parece um exagero, mas quem reza sabe que não é.
"Não se substitui a saúde com a riqueza..." Não é possível pretender fortificar-se na fé sem o diálogo que a oração proporciona entre o crente e o seu Criador. Nada substitui a alma que suplica, louva, adora, repara, e cria vínculos com o céu. Como podem aqueles que se amam, não conversarem, não trocarem confidências, não se olharem longamente, não se enamorarem?
Pois bem, orar é enamorar-se. No amor, o amado não é o objeto de todo interesse? O que faz, seu passado, sua história, seus sonhos, seus projetos, tudo o que o envolve não torna-se prioridade?
Na oração conhece-se o Amado, fala-se com Ele, faz-se projetos de uma vida mais conforme o seu querer, experimenta-se a consolação na tristeza, a paz na angústia, a superação dos medos, a libertação daquilo que escraviza e acorrenta.
Rezar é falar com Deus! Mas do quê? Daquilo que é a sua vida, de tudo o que diz respeito à sua história, e ao que está ao seu redor. Também aquilo que o cerca: o mundo e suas mazelas, o desamor crescente, a falta de humanidade que impera, as maravilhas da natureza, os pequenos milagres cotidianos, e muito mais...
Por isso, peça a Deus o dom da oração. Mas a oração do coração, não aquela prece mecânica, mas uma oração meditada, refletida, quase que declamada. Assim, um leque de novas possibilidades e riquezas se abrirá diante de você!
Malu e Eduardo Burin
terça-feira, 29 de outubro de 2019
segunda-feira, 21 de outubro de 2019
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Influenciadores para a eternidade

Como
é bonito ver uma pessoa convicta. E isso independente de credo, posição
política, ideologia, ou afins. Aliás, são as pessoas convictas que arrastam
atrás de si uma porção de gente que se viu seduzida por suas certezas e
força. Contudo, é necessário avaliar se dela criam-se bons hábitos, ou se ela vai
contaminar uma legião de pessoas com pensamentos e atitudes que não agregam
nada à salvação eterna.
Por
isso, é muito importante manter uma autocrítica sadia que possa avaliar o que
acontece ao nosso redor quando falamos, quando agimos, ou mesmo quando
permanecemos em silêncio. Pode parecer exagero, mas tudo o que se faz é
observado. E isso começa dentro de casa. Pais e mães são constantemente
avaliados por seus filhos. Daí deriva a importância da coerência – viver aquilo
que se ensina aos filhos. Os pais são os primeiros influenciadores dos filhos.
E quando pregam uma coisa e fazem outra, a autoridade desses pais já se perdeu.
Devemos ser bons influenciadores aonde quer que estejamos. E como é importante um bom exemplo, os bons hábitos de oração, de
misericórdia, de ajuda fraterna aos menos favorecidos. Como é bonito quando
vemos alguém recusar um alimento porque está jejuando, ou mesmo a paciência de
outra pessoa, ao ser mal atendida em um estabelecimento comercial, e sorrir,
para evitar uma discussão. Poderíamos elencar tantas outras situações que nos
fazem refletir sobre como agiríamos em tal circunstância...
O
importante é imitar o que é bom, reverberar aquilo que faz o ser humano ser
mais gente, mais amável e virtuoso. E quem é bom, senão Cristo?
Malu e Eduardo Burin
quarta-feira, 2 de outubro de 2019
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
Demônios, como nos livramos deles...
Como vamos interpretar esta atividade de Jesus, nós que não acreditamos muito na existência de demônios e menos ainda em sua atuação, nós que transferimos tudo para o campo psicológico?
Antes de darmos nossa interpretação, seria bom assistirmos a uma reunião dos P.P.A. Não sabem o que é o P.P.A.? Ora, gostamos muito de acrósticos, de abreviações como Telemar, Ibama, Ovni, onde cada letra representa uma palavra. Então, quero acrescentar mais uma abreviação - P.P.A., isto é, Parcialmente Possessos Anônimos.
Nesta reunião (viajamos no tapete mágico e já nos encontramos dentro sa sala) a gente encontra três velhos amigos: Fulano, Beltrano e Sicrano. "Opa, vocês por aqui? Será que não são membros do P.P.A.? - "Somos sim, e hoje vamos falar sobre nossa luta. Aliás, vocês também são sócios"? "Não, estamos apenas observando", dizemos ficando um pouco vermelhos. "Então, tá bom. Vão ouvir algo interessante", dizem.
É Fulano quem começa: "Olha pessoal, ainda estou tendo dificuldades com meu nervosismo. Trabalho duro o dia inteiro, trabalho bom, mas trabalho pesado, e passo o dia pensando em minha família, e como vale à pena sacrificar-me pela esposa e pelos filhos. Fico animado com o pensamento. Só que, quando volto para casa e a minha mulher reclama do dinheiro e os filhos brigam entre si e não mostram o devido respeito, este sonho de dar tudo pela família evapora e parece que estou lutando por uma turma de ingratos. Surgem, contra a minha vontade, palavras grosseiras e, às vezes, até quebro alguma coisa, tipo desabafo; outras vezes chego a bater em alguém. Depois disso, a única voz que se ouve toda a noite é a voz da televisão...e também a da minha consciência pesada".
Beltrano continua: "Comigo as coisas estão melhorando um pouco. Vocês se lembram que meu problema é com as revistas, quero dizer, com as fotos. Passei anos gastando tempo, gastando minha vida afinal, com estas imagens de mulheres. Não tinha namorada, nem amigos, quase nem tinha colegas. Por que estas pessoas realmente existem, e eu preferia viver em minha imaginação, onde podia experimentar satisfação sem qualquer compromisso. Hoje, sinto uma verdadeira sede de conhecer outras pessoas, para ter uma relação que vai além do 'tudo bem?', e começo agora a acreditar que é possível, que o homem não foi feito - ou condenado - a ficar só. E isto me dá força para largar as revistas cada vez mais".
A aparência de Sicrano chama um pouco a nossa atenção. Parece que ele está vestido de monge. A gente se informa e, de fato, é monge, liberado por seu abade para assistir a esta reunião. Irmão Sicrano toma o microfone e diz: "Tenho que confessar que ainda não estou livre do meu minissadismo. Não sei por quê, mas cada vez que algo dá errado com um outro membro de minha comunidade, me sinto realizado. É como se o sol estivesse saindo das nuvens. Amo meus irmãos, pelo menos acho que os amo, mas mesmo assim, qualquer tragédia pela qual passam, por menor que seja, dá um brilho ao meu dia. Nunca faria nada contra eles pessoalmente, mas quando o golpe vem, lá estou eu torcendo; mais um! Curioso, não é?"
Nós os ouvintes, de boa índole e coração terno, nos apressamos a consolá-los: "Fulano, Beltrano, Irmão Sicrano! Todo mundo faz estas coisas. Não é culpa sua. É absolutamente normal. E se vocês se sentem tristes, falem com um psicólogo ou, se prefrerirem, vão para a praia".
Surpreendetemente, os três fazem pé firme e não cedem: "Amigos, a gente passou muitos anos enrolando-nos com frases como estas - 'não é culpa sua; todo mundo faz'! Muitos anos. Mas sempre soubemos que não passavam de desculpas e mentiras. Temos estes nossos problemas. Não são grandes, mas são graves e atrapalham a nossa vida. Agora proclamamos a verdade - somos parcialmente possessos. Graças a Deus, levamos uma vida basicamente responsável e humana, mas há aspectos de nossos comportamentos e pensamentos onde o maligno entrou, fez seu ninho e até hoje não saiu. Não vamos negar isso nunca mais".
"Mas vocês fazem alguma coisa além de reunir-se e chorar sobre seus sofrimentos"?
"Fazemos, sim. Aceitamos e pomos em prática a orientação de Jesus, que estes demônios não podem ser expulsos a não ser por oração e jejum. Oração, porque ela abre a nossa alma à graça e poder de Jesus; jejum, porque abre nosso corpo à mesma influência salvífica. Ademais, aproveitamos ao máximo possível as visitas dos discípulos de Jesus que têm o poder de expulsar os demônios, embora, nem sempre, imediatamente".
"Então, vocês querem dizer que os discípulos de Jesus ainda andam por estas paragens terrenas, expulsando demônios"?
"Andam sim. E quando eles vêm, se hospedam num pequeno cubículo, uma pequena sala que chamam de confessionário. É lá que fazem este trabalho de cura. Quem sabe se não tem um destes confessionários perto de vocês?"
Na verdade, quem sabe ? Pode ser que alguém hoje, lendo estas linhas, tenha descoberto que é um P.P.A.! Até agora, talvez, fosse anônimo até para si mesmo. Agora já sabem. E sabem a quem recorrer - a Jesus que expulsava demônios, e que comunica este poder a seus discípulos.
Dom Bernardo Bonowitz, OCSO - Monje Cisterciense
Surpreendetemente, os três fazem pé firme e não cedem: "Amigos, a gente passou muitos anos enrolando-nos com frases como estas - 'não é culpa sua; todo mundo faz'! Muitos anos. Mas sempre soubemos que não passavam de desculpas e mentiras. Temos estes nossos problemas. Não são grandes, mas são graves e atrapalham a nossa vida. Agora proclamamos a verdade - somos parcialmente possessos. Graças a Deus, levamos uma vida basicamente responsável e humana, mas há aspectos de nossos comportamentos e pensamentos onde o maligno entrou, fez seu ninho e até hoje não saiu. Não vamos negar isso nunca mais".
"Mas vocês fazem alguma coisa além de reunir-se e chorar sobre seus sofrimentos"?
"Fazemos, sim. Aceitamos e pomos em prática a orientação de Jesus, que estes demônios não podem ser expulsos a não ser por oração e jejum. Oração, porque ela abre a nossa alma à graça e poder de Jesus; jejum, porque abre nosso corpo à mesma influência salvífica. Ademais, aproveitamos ao máximo possível as visitas dos discípulos de Jesus que têm o poder de expulsar os demônios, embora, nem sempre, imediatamente".
"Então, vocês querem dizer que os discípulos de Jesus ainda andam por estas paragens terrenas, expulsando demônios"?
"Andam sim. E quando eles vêm, se hospedam num pequeno cubículo, uma pequena sala que chamam de confessionário. É lá que fazem este trabalho de cura. Quem sabe se não tem um destes confessionários perto de vocês?"
Na verdade, quem sabe ? Pode ser que alguém hoje, lendo estas linhas, tenha descoberto que é um P.P.A.! Até agora, talvez, fosse anônimo até para si mesmo. Agora já sabem. E sabem a quem recorrer - a Jesus que expulsava demônios, e que comunica este poder a seus discípulos.
Dom Bernardo Bonowitz, OCSO - Monje Cisterciense
segunda-feira, 9 de setembro de 2019
Mês da Bíblia 2019
O tema do Mês da Bíblia 2019 é “Para que
n’Ele nossos povos tenham vida – Primeira Carta de João”, e o lema é
“Nós amamos porque Deus primeiro nos amou” (1 Jo 4,19). O verbo amar é
uma palavra chave da Primeira Carta de João. O lema recorda que o amor
provém de Deus e chega a todas as criaturas. O amor é convite que pede
uma resposta: amar. Assim, a resposta ao amor de Deus é o amor aos
irmãos.
O mês de setembro foi escolhido como o
Mês da Bíblia porque, no dia 30 de setembro, a Igreja celebra a memória
de São Jerônimo, um grande biblista que viveu do final século IV ao
início do século V. Durante este mês, as comunidades celebram e estudam a
Bíblia, Palavra de Deus para toda a humanidade. É importante que haja
também um engajamento da comunidade em algum gesto concreto que ajude a
mostrar que a Bíblia é para ser vivida.
A Primeira Carta de João nasceu como uma homilia escrita. O autor se dirige a seus interlocutores chamando-os de amados e filhinhos.
Os leitores de hoje, numa leitura atenta e amorosa da Carta, acolhem
essas palavras como dirigidas também para eles. No passado, o autor
queria encorajar sua comunidade, que passara por uma experiência
dolorosa de conflito e separação, a perseverar na prática do mandamento
de Jesus Cristo, a Palavra da Vida. Também hoje, a Carta continua a
encorajar seus leitores a reviverem essa experiência de
perseverança.
O autor afirma que “Deus é luz” e que
“Deus é amor”, convidando seus interlocutores a caminhar na luz e a
permanecer no amor. Também afirma que Jesus Cristo é o Justo, e que todo
aquele que pratica a justiça nasceu de Deus. O amor a Deus e o amor aos
irmãos são inseparáveis, “pois quem não ama o seu irmão, a quem vê,
não poderá amar a Deus, a quem não vê. E este é o mandamento que dele
recebemos: quem ama a Deus, ame também seu irmão. (1 Jo 4,20b-21).
Cláudio Vianney Malzoni
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
A vocação dos leigos
Os leigos são todos os
cristãos, exceto os membros das Sagradas Ordens ou do estado religioso
reconhecido na Igreja, isto é, os que foram incorporados a Cristo pelo
Batismo, que formam o Povo de Deus, e que participam da função
sacerdotal, profética e régia de Cristo.
Os cristãos leigos estão na linha mais
avançada da vida da Igreja; e devem ter uma consciência clara, não
somente de pertencerem à Igreja, mas de “serem” Igreja, isto é, a
comunidade dos fiéis na terra sob a direção do chefe comum, o Papa, e
dos Bispos em comunhão com eles. Eles são a Igreja.
O
leigo tem como vocação própria, procurar o Reino de Deus exercendo
funções no mundo, no trabalho, mas ordenando-as segundo o Plano e a
vontade de Deus. Cristo os chama a ser “sal da terra e luz do mundo”. O
leigo chega aonde o sacerdote não chega. Ele deve levar a luz de Cristo
aos ambientes de trevas, de pecado, de injustiça, de violência, etc.
Assim, no mundo do trabalho, levando tudo a Deus, o leigo contribui para
o louvor do Criador. Ele constrói o mundo pelo trabalho, e assim coloca
na obra de Deus a sua assinatura. Torna-se co-criador com Deus.
O Concílio Vaticano II resgatou a
atividade do leigo na Igreja: “Os leigos que forem capazes e que se
formarem para isto podem também dar sua colaboração na formação
catequética, no ensino das ciências sagradas e atuar nos meios de
comunicação social” (CIC §906).
João Paulo II, na “Christifidelis laici”, disse que “os fiéis leigos não
podem absolutamente abdicar da participação na «política», ou seja, da
múltipla e variada ação econômica, social, legislativa, administrativa e
cultural, destinada a promover orgânica e institucionalmente o bem
comum… a opinião muito difusa de que a política é um lugar de necessário
perigo moral, não justificam minimamente nem o cepticismo nem o
absenteísmo dos cristãos pela coisa pública” (n.42).
O Papa Bento XVI pediu: “Reitero a necessidade e urgência de formação
evangélica e acompanhamento pastoral de uma nova geração de católicos
envolvidos na política, que sejam coerentes com a fé professada, que
tenham firmeza moral, capacidade de julgar, competência profissional e
paixão pelo serviço ao bem comum” (Discurso ao CPL, Vaticano, 15 de
novembro de 2008).
Mas, para que o leigo realize esta
missão tão importante na Igreja, ele tem de ser bem formado em sua fé,
conhecendo bem a doutrina ensinada pelo Magistério da Igreja,
especialmente o Catecismo, e viva uma vida espiritual sadia, com
participação nos sacramentos, meditação da Palavra de Deus, vida de
oração, meditação, participação na pastoral, penitência e caridade.
Enfim, uma vida de santidade.
Prof. Felipe Aquino
segunda-feira, 19 de agosto de 2019
terça-feira, 13 de agosto de 2019
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
segunda-feira, 29 de julho de 2019
Somos seres de gratuidade
Generosidade, gratuidade, doação: palavras
quase desconhecidas do nosso vocabulário e em nosso contexto social. Mas
são elas que nos levam em direção aos outros, libertando-nos de nosso
pequeno eu. São elas que nos afastam da mesquinhez, da
vaidade, do egoísmo, da busca do “próprio amor, querer e interesse”. Por
serem mais afetivas, mais espontâneas, ligadas ao coração, elas
revelam-se na ação, não em função de um mandato, de uma lei, de um interesse…, mas unicamente de acordo com as exigências do amor, da solidariedade…
São elas que alargam o nosso coração até dilatar-nos às dimensões do
universo, rompendo nossos estreitos limites e lançando-nos a
compromissos mais profundos. Sentimo-nos livres para qualquer desafio e
cada nova entrega é uma libertação maior: são novas oportunidades de
serviço, de maior aproximação d’Aquele que veio, não para ser servido,
mas para servir e para dar sua vida pelo mundo.
A grandeza, a dignidade, a capacidade redentora de toda atividade em
favor dos outros provém do fato de ser vivido numa profunda união
pessoal com Cristo e com o desejo intenso de que nossa ação esteja em
sintonia com a vontade e a glória do Pai, e não com as nossas buscas de
compensações.
A atitude de gratidão (consciência viva daquilo que cada dia nos é dado gratuitamente) nos motiva a viver o trabalho como serviço, libertando-o radicalmente de suas dimensões de rotina, de carga, e esvaziando-o de toda pretensão egoísta.
Quando vivemos nosso trabalho a partir da gratidão, o
esforço que o mesmo trabalho exige brota de um modo mais natural, mais
espontâneo…; por isso, “cansa” menos, “desgasta” menos…
A verdadeira maturidade espiritual coincide com o sentido da gratuidade,
ou seja, ajustar-se ao modo de agir de Deus, superando todo
auto-centramento e todo voluntarismo; quem assim vive experimenta o
consolo de sentir-se amado, perdoado e chamado por Deus, pois “o ser humano é fundamentalmente um ser de gratuidade”.
A gratuidade só pode ser vivida equilibradamente em toda sua profundidade e intensidade por aquele que é plenamente consciente de sua pobreza e indignidade radical,
por aquele que, por ter-se sentido pecador e amado ao mesmo tempo, não
deseja ser nem melhor nem mais perfeito, senão mais filho(a) de Deus pelo compromisso e doação.
A pessoa que confia em seu próprio esforço para se projetar e brilhar,
sem abrir espaço à graça de Deus, vê-se condenada à esterilidade,
experimenta a aridez interior, a insatisfação de quem se empenha
inutilmente, a angústia de quem se esforça sem conseguir a alegria da
comunhão, e o desamparo de quem se vê triste, só e desolado.
Trechos de Pe.Adroaldo Palaoro sj
terça-feira, 23 de julho de 2019
quinta-feira, 11 de julho de 2019
sexta-feira, 5 de julho de 2019
A Eucaristia, nosso caminho
Jesus é o Caminho, a Verdade, e a Vida. Assim Ele o afirma no Evangelho de São João, capítulo 14, versículo 6. Estas palavras continuam vivas no Santíssimo Sacramento. Ele as poderá sempre afirmar com a mesma segurança. E por quê? Porque só se vai ao céu pela participação na vida de Nosso Senhor. E essa vida nos é transmitida no Batismo, e fortificada pela recepção dos Sacramentos. Portanto, Jesus na Eucaristia, embora num estado onde está velado seu poder e majestade, vem a nós, e está presente em nossos sacrários como a eterna presença divina.
No Calvário, Jesus era desconhecido pelos carrascos. Aqui, no Sacramento da Eucaristia Ele é conhecido, mas continua a ser ultrajado e a exercer a paciência e o perdão pelo descuido com que é tratado, pelas injúrias e sacrilégios que se cometem pelos que se dizem cristãos.
"Mui poucas pessoas pensam nas virtudes, na Vida, no estado de Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento. Quantos o tratam qual estátua, acreditando que Ele está aí, unicamente, para nos perdoar e receber as nossas preces. Que ilusão! Nosso Senhor vive e opera, age. Fitemos nele o olhar, estudemo-Lo, imitemo-Lo". São Pedro Julião Eymard, Fundador da Congregação do Santíssimo Sacramento
Ele não é apenas um dispensador de graças, mas é hoje nosso Caminho Verdade e Vida. Ele é o modelo a ser seguido, imitado, difundido. Ele está no Santíssimo Sacramento para todos a fim de que possam consultá-Lo, observar suas virtudes, meditar sobre elas e colocá-las em prática na vida de todo o dia.
Será que um filho precisa raciocinar para conhecer seus pais? Claro que não. Esse conhecimento vem da intimidade, do convívio constante e familiar com eles. Na medida que a voz do Divino Mestre se torna mais familiar, e nosso coração mais vazio de si mesmo e mais simpático à escuta de Sua voz, Ele manifesta-se de um modo mais luminoso e mais íntimo que só aos que amam é dado conhecer.
Reflexão baseada em texto do livro "A Divina Eucaristia" de São Pedro Julião Eymard
quarta-feira, 26 de junho de 2019
quarta-feira, 19 de junho de 2019
Reflexão sobre o Corpus Christi
Celebramos dia 20 de junho a festa do Corpo e Sangue de
Cristo. É um momento de oração, reflexão, manifestação pública de nossa
fé. É um momento importante, pois a Igreja nos convida a parar. O mundo
cibernético e financeiro ao nosso redor fala exatamente o contrário.
Não se pode perder tempo, pois tempo é dinheiro, é oportunidade.
Precisamos correr, fazer as coisas
rapidamente para não perder tempo, ser dinâmico e eficaz. Um “dia santo”
é uma folga durante a nossa jornada para parar, refletir, rezar. Parar
para fazer um balanço da situação da nossa fé e tomar consciência dos
hábitos de superficialidade e pressa que, às vezes, caracterizam a nossa
relação com a Eucaristia celebrada nas nossas comunidades.
Acredito que este é bom momento para
avaliar a nossa participação na Missa, celebrando o mistério da Páscoa
com a Cruz, Morte e Ressurreição do Senhor. Parar e nos perguntar como
nós ouvimos a Palavra e como nos alimentamos com o Pão que nos é dado
como presente.
A página de João que a liturgia nos
propõe nesta solenidade é algo que impressiona e fascina. Jesus diz para
tomar e comer sua carne e beber do cálice com o seu sangue! Parece
loucura! Jesus está no meio de nós com seu corpo, sua história, sua
vida, o amor apaixonado, a sua transparência da Face do Pai.
Comer a carne e beber o sangue do
Senhor é nutrir-se do coração ardente de amor, é assimilar o segredo da
vida mais forte que a morte, e descobrir que Deus é mais íntimo do que
eu comigo mesmo.
Comer e beber Dele é descobrir que
somente Ele alimenta e acalma as nossas inquietações, que só Ele pode
dar força e direção para nossa vida, que só Ele pode preencher nossas
vidas de beleza na cotidianidade.
Alimentar-nos d’Ele significa o nosso
"sim" ao projeto de vida que Jesus revelou da Cruz; é renunciar a ser os
arquitetos da nossa própria vida e entrar em comunhão com o seu plano
de amor.
O pão que desceu do céu é Ele, Jesus.
Ele veio na carne para habitar entre nós, para se fazer nosso alimento e
nossa bebida de vida eterna. Ele realmente nos dá a sua carne para que
nós a comamos para não morrermos para sempre.
Quando, no entanto, Ele anuncia esse
mistério, os seus ouvintes, ao invés de se abrirem à fé, começaram a
discutir fortemente. Eles gostariam de compreender primeiro, para depois
acreditar. Com o mistério, primeiro o acolhemos, vivemos, fazemos com
que se torne nossa carne e nosso sangue, O transformamos em nossa
história. Vivido e concretizado em nós, começamos a compreendê-Lo de
acordo com a medida de inteligibilidade contida nas palavras que o
expressam e manifestam.
Jesus não se apressa em explicar o
mistério. Ele simplesmente se limita a reafirmar a realidade de seu
corpo e de seu sangue juntamente com a outra realidade de tomar, comer e
beber. A carne deve ser tomada e comida. O sangue deve ser tomado e
bebido. Somente assim eles se tornam em nós comida e bebida de vida
eterna.
Jesus, porém, nos revela por que nós
não morreremos para sempre: porque com a sua carne comida e com o seu
sangue bebido, nós viveremos interiormente para Ele, na procura do
perfeito cumprimento da Sua vontade. Eis a grande diferença abissal que
distingue a Eucaristia do maná. O maná era só o pão da terra, alimentava
o corpo do povo de Deus no deserto. A Eucaristia, ao invés, é Deus
mesmo que nos alimenta e nós nos unimos ao Senhor. Quem assim se
alimenta e se deixa converter e tornar-se “nova criatura” poderá também
experimentar a possibilidade de fazer o bem.
Neste dia em que manifestamos, diante
de um mundo em mudança, a nossa fé na presença real de Cristo Eucaristia
e nos comprometemos com um mundo novo, peçamos à Virgem Maria, Mãe da
Redenção, aos Anjos e Santos que nos ajudem a viver e aumentar a fé
nesse mistério.
Que a passagem de Cristo na Eucaristia
pelas nossas ruas e praças nos comprometa a sermos, também nós, pessoas
alimentadas pela Eucaristia, que passam pelas estradas do mundo
proclamando Cristo Jesus Ressuscitado, vida para o mundo!
Agostinianos Recoletos
quinta-feira, 13 de junho de 2019
domingo, 2 de junho de 2019
Até que Ele volte

Toda despedida é dolorosa. Separar-se de alguém que amamos é sempre um trauma, uma dilaceração, um pedaço de nós que vai, e nem sempre volta... E tudo o que se espera é que aconteça algo que faça as coisas voltarem a ser como antes, sem um adeus, sem um afastamento. Quando isso acontece nos sentimos impotentes. E só nos damos conta desta experiência quando a vida nos surpreende com as despedidas, às vezes definitivas.
Para viver esse tempo que se chama "luto", no caso da morte, é preciso compreender que há duas dimensões na vida humana, uma física, e outra espiritual. Quando a vida do corpo termina, a alma segue para um destino que não alcançamos enquanto vivos. Esse destino será definido pelas escolhas feitas aqui nesta dimensão carnal, nesta vida, e é interminável, eterno.
Como é complicado para o homem moderno, cada vez mais iludido de sua capacidade de controlar tudo, viver este momento. De repente, não há nenhum botão no teclado do computador, ou um aplicativo que explique ou resolva o que fazer diante da morte, da perda, deste adeus inexorável. Só quem crê em Deus, o Senhor da vida, capaz de voltar da região da morte Ressuscitado, é que pode atravessar essa dor com esperança de um reencontro com os que partiram na eternidade.
Jesus, na sua Ascensão ao Céu, volta para o Pai à vista dos seus discípulos, e deixa-os tristes, desconsolados. Como deve ter sido difícil para eles ver o Mestre partir. E agora como seria? O que fazer? De novo sós, como quando Ele foi crucificado...
Mas chega o Anjo e os interpela: "Homens da Galileia, porque estais assim a olhar para o céu?"At 1, 6-11 Ou seja, é hora de voltar à vida, de continuar aquilo que foi iniciado por Ele, de testemunhar tudo o que Ele disse e ensinou por meio de sua vida. E essa tarefa continua a ser de todos os que o seguem, o escolhem como o Alfa e o Ômega de suas existências.
A Ascenção de Jesus não é uma despedida, porque Ele continua presente na Igreja, nos Sacramentos, no coração daqueles que o buscam e comungam da Verdade do Caminho e da Vida que é Jesus.
A caminho de Pentecostes, vamos nos unir em oração com a Virgem Maria, aguardando que o Espirito Santo nos presenteie com seus dons e frutos, e assim estejamos abastecidos pelas graças divinas que são nosso sustento, até que Cristo volte!
Malu
sexta-feira, 17 de maio de 2019
Castidade: a luta pelo amor

A virtude é um hábito bom, assim como o vício é o hábito mal. Ambos, portanto, têm algo em comum, isto é, a contumácia; mas ao mesmo tempo possuem também algo no seu ser constantes que os difere drasticamente: o vício implica uma necessidade quase irracional delineada no interior da vontade humana, tornando-se uma exigência e, desta forma, também uma obsessão; por sua vez a virtude é também decorrente da constância, porém ainda mais informada pela obstinação, pois a virtude implica luta, enquanto o vício obriga ao rendimento e à derrota. Destarte, apenas com um princípio de virtude e a colaboração da graça divina uma pessoa pode vencer o vício que em si estiver enraizado.
Uma das tantas virtudes que podemos viver e fazer crescer em nós é a castidade, elemento essencial para o amor verdadeiro, pois o amor precisa da liberdade para acontecer e somente onde há liberdade há amor sincero. Desta forma apenas com a vida de castidade, ou seja, uma vida de pureza e de luta pela liberdade para amar, é que se pode viver realmente o amor. Não podemos esquecer que o amor tem uma fonte (“Deus é amor” [cfr. 1Jo 4, 8]) e um modelo de excelência (“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” [Jo 13, 14]). São João Paulo II, ensina-nos: “A castidade só pode ser pensada em associação com a virtude do amor. Sua função é libertar o amor da atitude utilitarista. […]a castidade é uma conquista difícil, de longo prazo; deve-se esperar pacientemente para que dê seu fruto, pela ternura amorosa que deve trazer. Mas, ao mesmo tempo, a castidade é o caminho certo para a felicidade” (Karol Wojtyla, Amor e responsabilidade, 169.172).
A castidade é sinônimo de liberdade e de perfeição. É sinônimo de liberdade porque gera naquele que a cultiva a capacidade de autocontrolar-se e de autogerir-se, sem que suas emoções ou impulsos naturais tenham o domínio de suas decisões, e também porque conduz o indivíduo à doação de si no amor, numa descentralização da própria atenção e do próprio afeto em benefício dos outros, sem prejulgamentos ou ânsia de recompensa. E é sinônimo de perfeição por dar ao que vive castamente a disponibilidade necessária para desligar-se deste mundo passageiro e abraçar aquilo que é o eterno que nos aguarda no céu, quais homens e mulheres renovados segundo a imagem do Cristo Ressuscitado (cfr. Col 3, 1-5).
Para combater pela castidade, São Josemaria Escrivá oferece um conselho que contém sete elementos essenciais para vencer a batalha:
Vigilância. Tal conselho também foi dado pelo Senhor nos momentos da mais árdua luta que deveria ser travada (cfr. Mt 26, 41). Ser vigilante indica aquela determinação em não deixar-se atrair pelo mal exposto em suas tentações, seja qual for o momento em que estas aparecerem.
Fuga. Esta é a força dos fracos, ou seja, de todos. É aquela certeza da própria limitação diante de uma grande tentação, que nos conduz à fugir ao pecado para não sucumbir às insinuações do maligno.
Continência do olhar. Atenção de não dispersar o olhar sobre tudo e todos, que pode até mesmo vir com a máscara da prontidão, mas que pode ocultar a presunção que gera a impureza das janelas da alma. “Não digais que tendes almas puras se tendes olhos impuros, porque os olhos impuros são mensageiros dum coração impuro” (Santo Agostinho, Epístola 211, 10).
Mortificação. Sabemos que dentro de nós existe um homem velho ou uma mulher velha que luta contra o novo que, em Cristo, nasce para a vida eterna. Mortificar a carne é diminuir a força deste inimigo interior para dar mais espaço ao novo de Deus em nós.
Disciplina. Esta é uma das principais características daquele que deseja ser discípulo, pois conduz a viver em ordem e bom senso as etapas da vida cristã, desagregando as inércias que criamos com nossa falta de entusiasmo pelas coisas espirituais. É um excelente antídoto para a tibieza.
Jejum. Mesmo sendo uma forma de mortificação, pode-se falar do jejum em separado justamente por causa da sua característica principal: ele nasce do amor a Deus e se reversa no amor ao próximo. Sabemos que o jejum verdadeiro é aquele onde deixamos de aproveitar do prazer sensível dado pelo alimento para socorrer os que mais precisam, fazendo assim com que o ato de submeter a nossa vontade ao amor de Deus em nós nos ensine a amar ainda melhor também os irmãos.
Por último, ainda que não exatamente um elemento citado em positivo como os anteriores, São Josemaria recorda a importância do amor a Deus, forte e destemido, consolidado e sedimentado em uma vida de oração sincera e profunda, sem o qual nenhum destes atos de piedade e ascese adquirem seu fundamento verdadeiro.
A luta pela castidade precisa ser vista como um verdadeiro combate, onde apenas os que estiverem sob a bandeira da Cruz do Salvador colhem forças suficientes para lutar até o fim, sendo fiéis, custe o que custar.
Pe. Everton Vicente Barros
terça-feira, 7 de maio de 2019
quinta-feira, 25 de abril de 2019
O que é fé
Não importa se você já segue alguma religião ou se não, você com certeza já teve contatos ou ao menos já ouviu alguém falando sobre o que é fé e sobre como ela tem o poder de mudar e de moldar todas as coisas e situações existentes.
A fé é, normalmente, tão ligada à religião porque nela não podemos ver para crer, temos que colocar ali a nossa esperança, a nossa confiança, de modo que isso move as situações para que os milagres aconteçam diante dos nossos olhos.
É por isso que existem ditados como “A fé move montanhas”, porque não colocamos um limite na fé. Deixamos com que ela aja sozinha e por si só, criando cada vez a sua própria forma de se apresentar para nós.
Antônimos da fé
Assim como a fé é crer em algo, existe também a descrença, que é um antônimo da fé. Enquanto na fé cremos cegamente, no ceticismo simplesmente não conseguimos crer.
Antônimos da palavra fé: ceticismo, descrença, incredulidade, dúvida.
Não ter fé é, basicamente, duvidar desses poderes e até mesmo de um ser todo poderoso. Pessoas que não tem fé não creem em milagres, normalmente.
Fé no conceito religioso
No conceito religioso, a fé é simplesmente a engrenagem mais importante de toda a máquina. Sem a fé, tornar-se um crente é simplesmente impossível. Se você for católico ou evangélico, você terá que acreditar nos milagres de Cristo para que a religião seja realmente seguida.
Para que Deus possa operar, precisamos orar e esperar. Para que isso venha a ocorrer, precisamos entender o que é fé, justamente porque sem ela, isso simplesmente não ocorre da mesma maneira.
Deus opera os seus milagres na vida de quem crê e, na vida de quem não crê, ele opera para que a pessoa venha a crer na posterioridade.
É necessário, para os cristãos, que creiam na Bíblia e em tudo o que está escrito ali. Cada fábula, cada trecho e cada milagre é extremamente importante para a fé, tanto que, ao precisarem de amparo, os cristãos devem recorrer à ela.
Origem da palavra “fé”
Assim como todas as palavras existentes, a palavra “fé” também possui a sua própria origem. Ela vem do latim, da palavra “fides” que quer dizer basicamente crer no outro, acreditar na fidelidade do outro.
Encontram-se também origens e raízes vindas do grego para essa palavra, ainda que a do latim tenha a sua definição um pouco mais sólida e demarcada dentro do conceito aqui apresentado de fé.
Expressões populares com a palavra “fé”
Devido a fé ser um conceito extremamente conhecido, existem alguns ditados populares e expressões que utilizam dela para fazerem seus sentidos mais claros.
Isso é algo que, por si só, nos apresenta a fé como algo muito difundido e presente na nossa vida em sociedade e cotidiano, já pensou?!
Algumas expressões com a palavra fé são:
“Irmão de fé”= Pessoas que frequentam a mesma igreja, que possuem a mesma religião ou que acreditam em Deus.
“Ação de má fé”= Quando alguém age visando o mal, visando roubo, visando agressão.
“Justiça da fé”= Quando alguém que tem fé sofre algum tipo de problema por meio de outras pessoas e ela diz que acontecerá a justiça de fé, Deus proverá a justiça devido a fé.
Isso é algo que, por si só, nos apresenta a fé como algo muito difundido e presente na nossa vida em sociedade e cotidiano, já pensou?!
Algumas expressões com a palavra fé são:
“Irmão de fé”= Pessoas que frequentam a mesma igreja, que possuem a mesma religião ou que acreditam em Deus.
“Ação de má fé”= Quando alguém age visando o mal, visando roubo, visando agressão.
“Justiça da fé”= Quando alguém que tem fé sofre algum tipo de problema por meio de outras pessoas e ela diz que acontecerá a justiça de fé, Deus proverá a justiça devido a fé.
Oração para pedir forças a Deus
“Deus, meu Pai, eu te peço coragem e lucidez para enfrentar todas as minhas dificuldades.
Não me deixes desanimar!
Tu és a minha fortaleza e a minha rocha firme, o meu escudo protetor diante das adversidades.
Em ti deposito a minha fé e a minha esperança.
Meu coração quer se sentir cheio de confiança em ti em todos os momentos, cheio da tua força para vencer os desafios e conquistar vitórias todos os dias!
Ajuda-me a dar o melhor de mim, a me entregar plenamente à bondade e à pureza do teu amor de Pai, a ouvir a tua Palavra que me abraça, me sustenta, me impulsiona e encoraja a superar todos os obstáculos.
Ajuda-me a explorar a profundidade do meu ser, a perscrutar a fundo e encontrar todos os talentos que semeaste em mim, para conseguir a felicidade em todas as tarefas do meu dia-a-dia.
Em teu nome e com a tua ajuda, Pai, eu sei que posso vencer, porque aquele que confia em ti, na tua misericórdia e no teu amor, sempre triunfa contigo!
Amém”.
Fonte da oração
Como já disse, dentro do significado de o que é fé, podemos encontrar muitas maneiras diferentes de se acreditar, mas todas elas pairam sobre a principal: crer sobre todas as coisas e sem duvidar.
Pronto, agora você já conhece o significado da palavra “FÉ” e tudo o que mais importa referente a isso!
Por: Vera | oracoesfortes.info
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